CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS

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Era noite, as luzes da cidade pareciam um céu estrelado, tão lindo, descemos do táxi e fomos direto para o hotel, uma suíte linda e completa, parecia um quarto de um palácio, apenas joguei as malas no chão e fui para a varanda, podia ver quase toda cidade, a torre Eiffel, as pessoas passando na rua, algumas rindo, casais de mãos dadas

Fecho os olhos e sinto o vento frio nada semelhante a Califórnia, escuto os barulhos da cidade, logo sinto mãos em minha cintura, continuo de olhos fechados e sinto sua cabeça sobre meu ombro, ele me abraça forte, ficamos ali apenas aproveitando a paz

Me viro pra ele e o olho por um tempo, cada detalhe seu, esse olhar, essa boca, esses lindos cabelos, sorrio para ele e digo

- Estou com fome - ele rir

- Vamos jantar então - disse ele entrando no quarto e pegando a mala

Assim que ele sai do banheiro eu entro, era maior que o quarto se brincasse, me troco rápido e saio, vejo que ele está pronto e descemos, ele chama um táxi e diz o nome do restaurante para o motorista, ele da partida

Sentamos em uma mesa na calçada, o lugar cheirava a flores e pão quente, logo pedimos o jantar e conversamos enquanto ele não vem

- Você parece bem feliz - disse ele a mim

- Não só pareço como estou - ele sorrir

- Isso é tudo para mim - sorrio para ele

- Nossa despedida temporária será inesquecível - digo a ele

- Não vamos pensar na despedida - baixou a cabeça

- Vamos só aproveitar o momento, né ? - me inclino para levantar sua cabeça

- Linda - fico vermelha

- Obrigada amor - baixo a cabeça

A garçonete chega com o pedido e põe na mesa junto com uma garrafa de vinho

- Só isso? - disse ela servindo o Matteo e o encarando com força

- Não obrigado - ele logo olha para mim com medo da minha reação, mas não falo nada, nem quando ela sai

Temos um ótimo jantar, rimos e brincamos muito, era uma risada pior que a outra, em um perdido e outro vejo a garota olhar pro Matteo, ela faz questão de vir servi até vento aqui, mas tudo bem, confio nele e no que a gente sente, é só mais uma, como as do colégio

Terminamos o jantar e voltamos para o hotel e para o quarto, fico em silêncio fiquei com ciúmes besta mas de certa forma ele não tem culpa dela ser atirada

passado um tempo no quarto ele vai tomar banho, ele sai do banheiro apenas com uma toalha amarrada na cintura, todo molhado e muito cheiroso, eu estava quase babando

- Vai querer ? - ele pergunta passando a mão nele

Eu fico em silêncio, viro a cara e resisto

- Não me nega - diz ele - eu não fiz nada

Tem razão ele não fez

- Esquece - fico menos aborrecida e olho pra ele

- Posso te beijar? Ja que não fazemos isso direito a um bom tempo - eu rio da situação e eu o beijo

INIMIGOS DECLARADOS (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora