-Hey.- disse Dale da outra linha.
-Como estás?- pergunto.
-Bem e tu?
-Também.-digo e depois um repentino silêncio surge. Franzi a testa de confusão.
-Rose?- chama-me Dale alguns minutos depois.
-Sim?
-E-Eu estava a pensar se gostarias de passar na minha casa hoje à tarde?
-Claro, a que horas?
- São agora 4h, talvez às 5.30?
-Sim, claro. Até logo Dale.
-Até logo.
Desligo a chamada com um grande sorriso na cara e volto para a sala.
-Maninha eu estava a pensar e como vamos os dois para a mesma universidade talvez podessemos viver os dois no mesmo apartamento, assim ajudavamo-nos um ao outro e estavamos sempre juntos.- disse Jacob mal eu me sento ao seu lado no sofá.
-Eu acho uma ótima ideia Jacob o que achas Rose?- fala meu pai.
- Adorei a ideia!- digo abraçando Jacob.
-Queres dizer que aceitas?
-Claro seu tótó!- eu digo e depois começamos todos a rir.
-Então temos de começar a ver os apartamentos hoje Rose, já falta pouco tempo.
-Hmm não pode ser amanhã Jacob? Eu vou passar na casa de Dale daqui a bocado. Mas se quiseres podes já começar a procurar e depois mostras-me.
-Claro!- ele respondeu-me com um grande sorriso.
Ficamos mais algum tempo a falar e depois eu fui ter a casa de Dale.
-Rosaline!- exclamou a Sra. Gold.- que bom ver-te.
Sorri educadamente.
-Dale está no quarto. Vai lá ter com ele.
Agradeci-lhe e subi entrando no seu quarto sem bater à porta.
-Heyyy... OH MEU DEUS!- grito tapando imediatamente os meus olhos.- F-Foi s-sem que-querer! Eu já saiu.
Dale ri-se alto.
-Não precisas sair.
Dale encontrava-se apenas de toalha na sua cintura expondo o seu tronco escultural.
Eu continuava a tapar os meus olhos com as minhas mãos.
-Rose, podes tirar as mãos dos teus olhos, não há problema.
-Não obrigada.- recusei a sua sugestão tentadora.
Dale ri-se mais uma vez.
- És tão inocente.- diz.
Olho para ele irritada. Dale agora encontrava-se apenas de boxers remexendo no seu armário à procura do que vestir.
-Não sou nada.- Rosno, sentando-me na ponta da sua cama.
-Então diz-me.- ele falou olhando para mim enquanto vestia uma calças pretas rasgadas.- quantas vezes estiveste numa situação destas? Com um rapaz à tua frente nestas condições?
Fiquei calada. Na verdade isso nunca aconteceu.
Ele sorri vitorioso.
-Eu bem sabia...- ele diz para me irritar. Eu ignoro-o aguentando a raiva que sentia dentro de mim.
-Tenho a certeza que és virgem.- ele diz picando-me.
-Não sou.- minto. Eu ainda sou virgem. Na verdade eu sou bastante inesperiente nessas coisas vocês entendem não é?
Dale olha para mim com uma sombracelha arquiada. Parecia incomodado com a minha falsa confissão.
- Quer dizer que alguém já te tocou dessa forma?- ele pergunta com uma voz abatida.
-Sim.
Dale não respondeu. Apenas continuou a se vestir silênciosamente. Parecia triste, incomodado. Ou talvez era só eu a imaginar.
-E tu?- pergunto finalmente.
-Eu? Eu já não sou virgem há bastante tempo.- ele diz como se fosse a coisa mais normal do mundo.
A sua resposta incomodou-me. Eu já previa isto mas a sua indiferença afetou-me. Eu acho que para perder a virgindade tem de ser com a pessoa certa e não com o primeiro ser humano que encontramos num bar.
-Quantas... quantas raparigas é que-
Dale interrompeu-me.
- Que já passaram pela minha cama?
Assinto levemente. Eu sabia que não devia ter perguntado isto.
Dale suspira e senta-se ao meu lado pousando a sua mão na minha perna.
-Rose... houve uma altura na minha vida em que eu me meti com a malta errada e entrei em maus caminhos.- ele iniciou e aí eu percebi que não queria ouvir mais.
-Estás a querer dizer que já foste como aqueles cabrões que levam uma rapariga diferente para a cama todas as noites?- disse indo directa ao que no final ia dar.
Dale arregala os olhos devido à má língua que eu utilizara.
Isso não era habitual em mim.
Ele suspira e lentamente assente afirmando o que eu mais temia.
Assumi uma postura ríspida imediatamente.
Porco.
Eu sabia que ele não devia valer nada. Ele é exatamente igual aos outros.
Dale reparou na minha mudança de humor e rapidamente se deixou explicar.
-Rose eu-
Mas eu interrompi-o.
-Não precisas explicar. Eu sabia que não devias ser muito diferente.- disse rudemente, levantando-me e saíndo do seu quarto.
Dale segue-me.
- Mas Rose eu quero explicar, foi passado!
Ele diz tentando agarrar-me para eu não ir embora.
Ignoro-o completamente, começando a andar mais rápido, fugindo do seu toque.
-Rose por favor não vás!- ele suplica.
-Tarde de mais.- rosno, andando apressadamente para minha casa.
Senti as lágrimas se formarem nos meus olhos.
Eu fui uma idiota por me deixar apaixonar por ele.
Para mim, o amor é a pior doença que pode existir. Destroi-nos lentamente sem piedade, e assim vamos morrendo torturados por ela-
-A doença do amor.
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And Now?
RomanceRosaline é uma jovem muito diferente das outras que esconde um horrível segredo que lhe assombra todas as noites. É anti social e anda sempre vestida de preto. A sua personalidade é meia complicada encontrará alguém que a ame e que queira ensinar-lh...