- Porra Alice! - A menina desde do meu colo cabisbaixa.
- despulpa papai.
Eu me viro engolindo seco ao ver o homem muito mais alto que eu, um pouco intimidador.
Ele pega a Alice no colo fingindo não notar a minha presença. De novo isso?
Vinícius veste uma bermuda verde e uma regata, o cabelo amarrado de qualquer jeito no alto da cabeça.Não vou negar que o homem tem uma beleza erot... Exótica.
Quando ele me olha parece querer falar alguma coisa, porém seus olhos descem pelo meu corpo e a carranca aparece.
- titia hoje é dia de filmes e bainhas. Vem com nois pa minha casa né papai? - Ele engole seco e responde sarcástico.
- Alice, não pode ficar chamando estranhos pra nossa casa! - A repreende. A menina me olha triste.
- Quem sabe uma próxima, Alice. Na próxima eu levo os doces. - Eu digo e me aproximo pra dar um beijinho em suas bochechas gordas e ela sorri.
Me amaldiçoo internamente no mesmo instante, tive que encostar meu rosto no peito de Golias e ainda sentir seu perfume amadeirado de perto.
Ele tensiona os músculos... Puta merda que peitoral. Me afasto um pouco inebriada e sigo meu caminho com o pensamento de que talvez ele seja casado. Porém na minha minuciosa e rápida averiguação não vi nenhuma aliança, o que também não significa nada, ele pode ser daquelas pessoas que não gosta de usar... Porra já tô paranóica já.
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Assim que cheguei em casa Deise já estava sentada no sofá e já tinham se passado quinze minutos do primeiro tempo.
Tomei um banho rápido, coloquei a pipoca no microondas, assim que ficou pronta fui assistir. Quando fui deitar já era madrugada, a chuva caía adoidado lá fora, me embrulhei quentinha e fui dormir.Na manhã seguinte a rotina seguiu normalmente. Não encontrei O Diretor Vinícius pela manhã no colégio. O que não me ajudou em porcaria nenhuma, não que eu não quisesse vê-lo, mas não faço questão de aparecer pra quem não me suporta, quando o santo não bete é assim mesmo, e parece que o dele não bateu com o meu. Faço o que eu amo, mesmo a maioria das vezes ou quase sempre não somos reconhecidos então não me importo com o que pensam.
Sai no mesmo horário de sempre uma da tarde, quando Deise me manda uma mensagem avisando de um imprevisto bem inoportuno e não poderia vim me buscar. Preciso dizer quem passou e ofereceu carona?
Se você falou Ian Somerhalder errou! Isso mesmo, Vinícius!- Tudo bem eu chamo um táxi. - Dispensei com toda a educação possível.
Porém ele fechou os olhos e suspirou, quando voltou a abri-los parecia está soltando faíscas de fogo. Eu hein...
- Professora Mariana eu faço questão! - Esbraveja entre dentes.
- Mari?! - Alguém me chama.
Desvio meu olhar e vejo Rone - meu ex namorado - saindo do carro em vindo em nossa direção. Pela primeira vez em muito tempo fico feliz com a sua presença.Vinícius também olha.
- Obrigado Diretor Vinícius, mas já tenho uma carona. - Sorrio e fecho a porta.
Pode ser imaginação minha, mas eu posso jurar que ouvi um grunhido. Atravesso a rua indo em direção ao Rone.
- Quem é aquele? - Aponta com a cabeça. Olho pra trás percebendo a caminhonete ainda no lugar. Caminhonete? Olha que cretino.
- Vai me dá a carona, Sim ou não?
Ele sorri presuncoso e vai até o carro. Rone e eu namoramos por mais de três anos. Na verdade quando eu me mudei pra São Paulo ele foi um dos primeiros homens que tive contato. Porém não deu certo, queria opinar sobre minha vida, meu trabalho e até as roupas que eu vestia acredita?! Pois é!
O namoro era legal mas até hoje eu Mariana Dantas não sei o que é gozar com um pau. Em todas os casos e até o mais longe com o Rone ninguém nunca me fez ter um orgasmo. Eu sempre tenho que dá uma ajudinha. É um pouco frustante. Então foi por essas e outras que desisti de ter Alguém.
Rone me deixa no endereço do encontro com o proprietário e vai embora, cheio de conversinhas pra voltar mas não dei trela.
Fiquei esperando alguns minutos e então vi um senhor com a mesma descrição com o proprietário. Só pode ser ele.
Me aproximei. Muito simpático e muito prestativo também, depois de uma olhada mais detalhada acertamos tudo e achamos o negócio. E a cara dele quando eu disse que ia ser um sex shop. Downtown! Fiquei morta de vergonha tembém, o caitadinho chega ficou vermelho gente.
Com tudo pronto e assinado senhor Geraldo se despediu. Já era noite quando estava voltando pra casa, táxi nenhum passando naquela rua. Muito cansada já com o dia axaustivo comecei a caminhar torcendo pra que algum táxi passasse, poderia chamar um Uber? Poderia, mas não sei o que me deu que nem lembrei no momento.
Estava caminhando quando alguém do outro lado da rua me chama atenção, eu juro que estou tentando não me ver afetada mas o homem não ajuda.
Ele estava parado conversando com um senhor, cada gesto que ele fazia eu captava, desde passar as mãos no cabelo a sorrir para o senhor. Parei de me importar com táxi, Uber, tudo... Eu só queria está olhando-o. Vi quando ele se despediu e saiu, começando a correr.
Pus meus pés em movimentos começando a segui-lo, será que ele mora por aqui? Alguma coisa nesse homem me intriga, me faz querer descobrir.
Eu não podia correr, porém meus movimentos eram rápidos. Chegou um momento em que o perdi de vista só então me dei conta de que estava paranóica. Que horror Mari! Eu hein!
Dei meia volta e ajeitei a bolsa em meu ombro, olhei de um lado pra o outro, quando meu braço foi segurado firmemente.
- Está me seguindo Professora Mariana?
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MARIANA © - OGG 1 [COMPLETO]
ChickLitLIVRO UM DA SÉRIE OUSADAS GG Vinícius & Mariana Conteúdo adulto! Ser professora de ensino fundamental não é fácil. Principalmente pra mim, que tem zero de paciência. Mas fazer o quê se é o que eu amo? Em um dia comum de trabalho como qualquer outr...