MARIANA © - OGG 1 [COMPLETO]

Capítulo 25 -

A mulher me leva do céu ao inferno em questão de segundos. No mesmo instante em que me faz sorrir por ser tão atrevida, me faz grunhir por me excitar e me deixar tão duro a ponto do meu pau chegar a doer.
Mariana tem me feito passar uma prova com seu jeito frio e ao mesmo tempo quente de ser.
Um dia me diz "não se apaixone" no outro ela mesma já está "apaixonada" não que eu tenha achado ruim, muito pelo contrário, porém não quero machuca-la, saber que está apaixonada por mim tem despertado uma certa possessão em relação a ela, tive que sair madrugada para não fazer o que tinha em mente; trazê-la dormindo para minha casa e passar o fim de semana inteiro venerando seu corpo.

Quero ela inteiramente para mim, e não quero pensar do que sou capaz de fazer ao vê-la com outro, e isso me assusta porque nunca agi assim com outra... Só ela.

Quando sai do banheiro aquele dia com Alice e não a vi em nenhum lugar, senti meu peito doer, o sentimento de abandono outra vez tomou conta e eu me vi sendo deixado. Ela saiu e ao menos falou nada, me deixou esperando, acabei vendo que tinha esquecido o celular na bancada da cozinha e quando cansei de ficar feito um otário olhando para a porta a cada cinco minutos, conseguir colocar a senha e liguei para a prima.

Maldita ideia, isso me fez ficar ainda mais furioso, nervoso e quando ela terminou comigo eu me vi parado com o celular na orelha a ponto de estraçalha-lo em mil pedaços, fiquei sem reagir por alguns minutos. A simples idéia de ficar sem ela me deixou desesperado e eu fui atrás.

Outro ponto: eu nunca corri atrás de mulher, nunca fiquei doido a ponto de querer algo como eu queria mata- lá ao saber que ela não repete foda, queria jogá-la na cama e ver ser corpo desfalecer de tanto prazer, e seria eu a proporcionar isso. Então ela veria que eu não sou qualquer maldita foda.

Eu sempre fui um cara extremante ciumento com o que é meu, desde atenção até objetos mas eu nunca sequer cogitei a ideia de isso se estender até uma mulher e foi quando ela apareceu e eu me senti assim sem mesmo tê-la tocado ainda.

E agora estou aqui totalmente anestesiado com a sua imagem que toma toda a tela do meu celular. Os seios juntinhos está me fazendo perder a razão, ela mordendo a pontinha do óculos, - eu mal sabia que ela usava um - e como quer que eu fique sóbrio quando a maldita me manda esse tipo de coisa? Eu posso ter sim começado, a ansiedade é tanta em vê-la que eu mandei a foto com uma ideia totalmente justa de que assim que ela visse viria até mim. Leigo engano, a demônia quer me deixar maluco.

E que porra é essa de " ficaria melhor se tivesse seu pau entre eles?"
Eu queria mesmo era ter meu pau sendo enterrado naquela bunda enorme que me faz perder a razão toda vez.

Jogo o celular em cima da cama e saio do quarto xingando mentalmente por não saber me controlar, sinto meu coração bater mais rápido e meus músculos se enrijecerem, meu corpo e minha cabeça esquentando simultaneamente.

Eu quero prende-la em um lugar onde só eu tenha acesso, onde só eu tenha tudo dela, sua paixão, seu corpo... Argh! Estou ficando maluco. Maldita hora em que ela falou está apaixonada... Maldita palavra

Mudo a direção dos meus passos e volto para o quarto, me livro das roupas rapidamente e entro no banheiro. A água fria cai no meu corpo e eu fico parado tentando absorver a sensação que ela me traz, tento me acalmar, aquietar meus pensamentos porém é inútil. Não consigo.

— Vinícius filho... chegamos. — A voz da minha tia me desperta e eu desligo o chuveiro em seguida.

— Tudo bem tia, já estou saindo.— Digo, mesmo sabendo que ela já não se encontra mais no quarto.
Abro a porta depois de enrolar a toalha na cintura e vou em direção ao guarda roupa procurar algo para vestir.

Eu odeio pensar que estou me tornando um cara idiota e possessivo, isso é totalmente novo para mim e eu particularmente não sei como reagi a isso.

Frustante.

Assim que chego a sala paro onde estou e admiro a felicidade da minha filha ao abrir a sacola e tirar uma roupa rosa, que suponho ser do tal balé que ela queria fazer.

— Se divertiu? — Pergunto conforme caminho e ela se assusta. A pego no colo e sinto seu cheiro de bebê, e isso vai me acalmando até está envolvido totalmente em uma conversa animada sobre como ela está ansiosa para ter aulas de balé que tanto quis, e eu não impeço, o que ela quiser eu darei, porque faço tudo por ela.

O fim de semana seguiu normalmente e quando menos esperei a segunda bateu a porta. Sai de casa pronto para enfrentar um dia como qualquer outro porém quando cheguei jamais imaginei encontrar com ela sexy como um caralho, pronta para matar com o maldito óculos em que me mandou a porra da foto.

Travei o maxilar e segurei firme a maleta que tinha em mãos, ela conversava animada com os professores e mais aquele idiota metido a machão do Caio.
Me controlei como um doido para nao arrasta-la dali feito um homem das cavernas. Não queria os malditos olhares nela como os que ele lançava, olhando sua boca a cada palavra saída dela.

Eu sou homem e sei o que pensamos numa hora dessas. 

Foi para provocar mesmo e não nego. Nunca usei óculos fora de sala porém hoje abrir uma exceção e o resultado que tive foi mais que satisfatório.
O homem depois de me atiçar pelo celular some e me deixa frustada, eu esperava nem que fosse um sexo pelo telefone, não iria me importar. Mas ele sumiu, simples sumiu o fim de semana inteiro e nem a minha mensagem perguntando se estava tudo bem respondeu, também não insistir.

Só que uma coisa é mais que certa. Não sou mulher de ser enrolada, quer? Quer. Não quer? Então pronto.

Só procura quando quer sexo. Não estou querendo ser pedida em namoro, longe disso. Mas quero sair me divertir, fazer sexo no carro em quanto voltamos para casa depois de uma noite divertida.

O meu negócio é; Ou fode ou sai de cima.

Até amanhã.

Relevem os erros por favor.