Capítulo 27 -

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No horário de saída eu peguei minha bolsa e me encaminhei ao portão rapidamente

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No horário de saída eu peguei minha bolsa e me encaminhei ao portão rapidamente. Deise tinha acabado de me ligar avisando que eles já estavam chegando, então eu não poderia demorar.
Apressei meus passos orando para poder encontrar qualquer táxi passando. Ia virando a esquina quando uma freada brusca me fez saltar do lugar de susto. Que porra!

Vinícius? Oh meu Deus, mais é que ele ia me levar.

— Onde você está indo? — Questionou — Eu não falei que levaria você?

— Merda! Eu acabei esquecendo. — Abrir a porta e entrei me acomodando no banco ao seu lado.

E eu não intendo como a vida é assim, até com cara de cansado ele fica lindo, o cabelo todo desgrenhado e essa barba enorme. Nunca me canso de admirar essa beleza exorbitante.

Quer um lencinho Mari para limpar a baba?

Me Repreendo mentalmente, devo está com uma cara de assassina porque ele me olha estranho antes de voltar seu olhar para a frente ao ligar o carro e seguir.

— Como se chama a sua mãe? — Pergunta concentrado na estrada agora.

— Aurora.

— É filha única?

Estranho essas perguntas repentinas, mas respondo:

— Sim. Tem um ditado que diz: de homem ruim não se "pare" mais de uma vez.

— Nunca ouvir esse ditado, mas faz sentido. — Diz.

— Faz todo sentido.

É estranho como não temos quaisquer assunto para conversar, é estranho como eu me sinto na sua presença quando não estamos fazendo sexo.
E tenho uma leve ideia de que a nossa química é só entre quatro paredes. Em uma situação como essa parecemos até dois desconhecidos.

Não falamos mais nada até chegarmos na rodoviária. Descemos do carro e ele vai pedir informação sobre o ônibus de Salvador.

— Acaba de chegar. — Diz ao se aproximar e eu fico esperando.

É um inferno como não sei agir quando o ciúmes fala mais alto. Vinícius está chamando atenção de tudo quanto é mulher assanhada. E elas não disfarçam não, umas até estão ao lados de homens que creio eu serem maridos ou namorados. Preferem quebrar o pescoço a pararem de olhar. Pestes!

Entretanto ele não poderia me surpreender mais quando segurou em minha cintura e me puxou para ele, colando nossos lábios de uma maneira lenta e preguiçosa. Mordendo meu lábio inferior, causando um choque em meu corpo de imediato. Estamos em um local público e é a primeira vez que nos beijamos com platéia.

Vinícius parece não querer me soltar, muito pelo contrário me aperta ainda mais contra ele, me fazendo sentir a dureza do seu pau. Tento me afastar mas ele não deixa.

 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora