MARIANA © - OGG 1 [COMPLETO]

Capítulo 32 -

Nado para o mais longe dele. Estou com raiva, raiva por toda essa situação ridícula, esse ciúmes sem cabimento.

— Que menina chata! — Ouço Enzo resmungar assim que me aproximo deles que parecem se enfrentar só com o olhar.

— Eu não sou chata, você é feio. — Alice rebate e eles começam a discutir jogando água um no outro. Ela tem os olhos tão cerrados que até eu fico temerosa. A tia de Vinícius ri dos dois e eu acompanho.

Vinícius me tira tanto do sério que eu prefiro ficar aqui vendo e ouvindo discussão de crianças do que lá olhando para sua cara emburrada. Sento na beirada da piscina e quando olho para onde o deixei tenho a imagem dele conversando com a minha mãe.
Fico me perguntando o que eles falam porque suas caras estão sérias. Talvez eu deva me preocupar. Ou talvez não. Confio na minha mãe e de certa maneira nele.

— Tô achando você um pouco pálida. Está tudo bem minha filha? — A tia dele indaga me olhando preocupada, ela põe a mão no meu pescoço como a minha mãe fazia para ver se eu não estava com febre — É melhor sair da piscina. — Aconselha e me recordo de momentos atrás quando senti aquela breve tontura.

— Eu estou bem. — Acalmo-a e ela aquiesçe e não diz mais nada.

Passamos a manhã nós divertindo na piscina, eu poderia até dizer que Vinícius ficou do outro lado da extremidade enquanto eu me manti distante. Mas não, minutos depois que minha mãe voltou ao seu lugar ao lado de seu Carlos, Vinícius chegou me abraçando e me pedindo desculpas pelo seu comportamento, e que não é a intenção dele me mudar ou exigir algo de mim nunca.

Fiquei feliz e também pedi desculpas, talvez a maneira que eu tenha falado tenha sido rude, mas não, eu só disse a verdade.

Nesse momento sua mão desliza pelo meu braço, causando arrepios involuntários pelo meu corpo. Instantaneamente começo a suar.

— Você está bem? — Sussurra no meu ouvido e extremesso. Estou sentada entre suas pernas e sentindo toda a dureza que ele ostenta nesse instante.

Porra, ele sabe que eu não estou nem um pouquinho bem e ainda tem a audácia de perguntar.

— Só um pouquinho de calor. Mas nada fora de controle. Ainda! — Digo e ele solta um riso rouco que reverbera em mim de dentro para fora e puta que pariu.

E posso apostar tudo que tenho que ele sabe como estou nesse momento, como ele está me deixando molhada e excitada com esse roçar atrás de mim. Esse filho de uma mãe sabe o efeito que tem sobre mim e usa isso como ninguém.

— O que minha mãe e você conversavam? — Questiono tentando mudar o foco.

Ele coça a garganta e não diz nada por um instante.

— Hum? — Insisto.

— Porque a curiosidade?

Indaga e posso sentir o divertimento na sua voz. Então continua.