Capítulo 4

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Eu, por um breve momento fiquei inerte, aquelas mãos grandes e aquele peito, o braço tatuado

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Eu, por um breve momento fiquei inerte, aquelas mãos grandes e aquele peito, o braço tatuado. Na minha mente já estava formando uma cena ele por cima de mim e eu de quatro... O cheiro de suor mesclado com o perfume, humm...

Porém ele me despertou com um chacoalhar em meu braço. Uma coisa que eu percebi em mim, eu gosto de homens brutos e ignorantes, gosto de vilões, eu gosto simplesmente porque vou ter o prazer de cala-los depois... E eu acabei de perceber que eu queria o diretor, não sei se é abstinência, só sei que eu o quero.

Só que hoje eu estava em desvantagem... Pura mancada em Mari, ser pega seguindo o homem!

- Eu não estava te seguindo! - Me fiz de confusa, uma cara tipo: tá louco?!

- Você não está falando com um moleque Marina! - Esbraveja - Porque está me seguindo? Responda!

Eu não posso ser normal, alguém aí me diz se é normal ficar excitada agora, em uma situação como essa.

- Oxe, o mundo é pequeno diretor, eu estava por aqui fechando um negócio, não que te interesse, terminei agora e como por aqui não passa táxi... Acabei tendo que caminhar. - Dou essa explicação um tanto tosca, mas acho que ele acreditou.

Ele tira a mão de mim e cruza os braços acima do peito, sigo com o olhar o caminho abaixo do umbigo, é automático, meus olhos tem vida própria esse caralho! Abaixo cada vez mais notando um certo volume crescendo, marcando bem marcado a bermuda. Nossa senhora das bermudas marcadas, o que é isso?

Subo meu olhar envergonhada, encontrando os deles semi cerrados atentos em mim. Dou um sorriso sem graça.

- Tenha uma boa noite Vinícius. - Digo e ele acena.

- Uhum... - Murmura - Você está passeando em um terreno perigoso Mariana! - Avisa ao segurar meu pulso.

- Uhum. - Puxo meu braço não muito satisfeita com sua insinuação. Me viro eu sigo o meu caminho, bem que disseram que podia acabar mal.

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Quando o relógio marcou seis da manhã eu já me encontrava de pé, mal consegui dormir de noite, porque assim que fechava os olhos me via arranhando um abdômen musculoso. Vinícius não me deixou em paz nem em meus pensamentos.

Cheguei no colégio mais cedo e me encaminhei para sala dos professores, Caio estava bastante concentrado no laptop a sua frente e não prestou atenção quando entrei.

- Bom dia Caio! - Saudei.

Seus olhos pousaram em mim e seu olhar mudou, não sei que porra aconteceu mas me sentir desconfortável.

- Uau você está diferente. - Fala baixo ainda me analisando - Está ainda mais bonita, natural.

- Obrigado?!

Ele sorri.

- Posso te fazer uma pergunta indiscreta? - Fecha o laptop e levanta.

- Claro. Porém eu escolho se respondo ou não. - Pego uma caneca dentro da minha bolsa e ponho um pouco de café da garrafa que fica disponível para os professores. Sento não dando muita atenção a ele. Tudo bem que é um homem até bonito. Mas tem cara de grudento. E de grudento na minha vida basta o macarrão da Deise.

- Você tem alguma coisa com o diretor? - Cuspo o café e acabo me engasgando com a maldita pergunta.

- Mas que raio de pergunta essa? - Indago alarmada e indignada. - É claro que não!

De onde ele tirou isso? Eu hein...

Me olha desconfiado - Pensei que sim, sabe não é da minha conta mas percebi olhares de interesse da parte dele. - Faço pouco caso.

- Impressão sua. - Lhe digo.

- Talvez seja mesmo. - Volta a sentar - Mas tudo bem, não é da minha conta mesmo.

- Pois é. - Volto a atenção ao meu café.

A manhã seguiu sem mais surpresas, o diretor entocado na sala e os professores fazendo seu trabalho.
No fim da manhã os alunos estavam ansiosos pra ir embora. Novidade...

- Tenham um ótimo feriado. E até a semana que vem. - Desejo-lhes, e eles começam a sair correndo.

- Vai fazer o quê nesse feriado? - Fran entra me assustando, ela vai apagar a lousa enquanto termino de guardar os materiais.

- Não sei. Tenho bastante coisa pra resolver. Tem a Downtown também. - Suspiro. - Porquê?

- Nada eu sou não queria ficar sozinha em casa... E aquela boate que inaugurou esses dias?

- A Luxus? - Dou risada - Não foi tu que disse que "esses lugares" tem muitos homens, testosterona, suor e mais homens? Como se isso fosse um problema.

- Eu não consigo me portar, não tenho essa sua confiança Mariana! - Revira os olhos.

- Tu é uma mulher linda, só precisa explorar os pontos certos. - Lanço um sorriso malicioso. - Não precisa ter medo dos homens. Eles não vão te morder. A menos que você queira. - Meu sorriso se alarga.

- Tenho medo desse seu olhar. - Caminhamos lado a lado no corredor.

- Tenha não mulher... Tenha não.

Cheguei em casa encontrando Deise com uma cara de bunda enorme.
Ele me olhou e voltou a comer brigadeiro na panela com refrigerante.

- O que foi dessa vez? - Ponho a bolsa em cima da mesa e me sento ao seu lado.

- "Olha Deise me desculpa mas a gente não vai rolar entende? Você não é meu tipo de mulher." - Ela fala com uma voz esganiçada.

- Eu vou matar aquela peste. - Levanto ficando frente a frente com ela. - Porra de ficar assim por causa de homem. Levanta que a noite nois vamos sair. Tu, Fran e eu.

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Deise

Francine "Fran"

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Francine "Fran"

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 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora