Capítulo 13

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No final da manhã não vi Vinícius, quando sair da diretoria confesso que a culpa veio com tudo, precisamos estabelecer limites o quanto antes ou isso vai acabar prejudicando a nós dois e eu não quero isso

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No final da manhã não vi Vinícius, quando sair da diretoria confesso que a culpa veio com tudo, precisamos estabelecer limites o quanto antes ou isso vai acabar prejudicando a nós dois e eu não quero isso.
Já estava em casa, se passava das duas da tarde e estava dando faxina quando tocaram a campanhia. Trajava meu habitual short jeans e uma blusa de alça, quando abrir a porta e dei de cara com um rapaz com um buquê de girassóis na mão, ele me olhou de cima a baixo e percebi engoli seco.

- Senhora Mariana? - Quis saber.

- Sim sou eu. - Estranhei confesso, não é todo dia que batem a sua porta com bom um buquê de flores em mãos.

- Mandaram entregar a senhora. - Estende as flores sem olhar para mim, os olhos baixos mirando o chão diferente de quando chegou. Agradeci rindo do seu comportamento estranho e entrei assim que ele se virou e saiu.

Observei sorrindo as flores, eu realmente estou feliz porque as ganhei? Sim! Pareço uma criancinha quando ganha algo que nunca teve na vida.
Pego o cartão que veio entre elas, coloco-as em cima da ilha e abro o cartão lendo em seguida.

"Confesso que me comportei como um troglodita, mas fazer o quê se é o que eu sou? Ponderei suas palavras e tem razão, o que temos é só sexo, não tenho direito sobre você, entretanto isso não impede que jante comigo amanhã á noite como um pedido de desculpas.

Te pego às oito na sua casa.

Vinícius."

Reli aquele bilhete umas cinco vezes e sorri imaginando ele comprando flores e escrevendo no pequeno papel dourado, pelo menos eu acho que foi ele que escreveu.
Pus as flores em um jarro com água e deixei cima da ilha. E parei para pensar em como Vinícius sabe o meu endereço, porém vindo dele não imagino o que tenha feito para conseguir.

O resto da tarde fiquei revisando uns trabalhos e corrigindo outros, não vi o tempo passar, só sair de cima dos papéis quando Deise chegou.

- Tô morrendo de fome. - Resmungou jogando a bolsa no sofá e vindo direto para a cozinha.

Ergui a sobrancelha.

- E quando você não está? - Caçoei e ela mostrou o dedo.

Tirou os saltos e os jogou em um canto qualquer, amarrou o cabelo no alto da cabeça, ela estava com raiva, a conheço suficientemente bem para saber que está a ponto de esganar alguém.

- Você acredita que ele não foi a empresa hoje? - Perguntou indignada.

Balancei a cabeça.

- Claro que acredito. Ele é o dono pode fazer o que quer não?!

- Eu sei mas... - Ela parece perdida. Suspira. - Tem razão Mari, acho que estou dando muito importância.

- Você está apaixonada por ele?! - Pergunto inacreditada.

- O quê? Não, não. Eu só estou imaginando como vai ser vê-lo depois, isso que me deixa apreensiva. Afinal não é todo dia que se transa com o chefe. - Bufa e começa a comer dando por encerrado o assunto.

Minha mente volta a mais cedo no colégio, como foi ver Vinícius depois de uma noite regada a sexo com ele. E por isso entendo perfeitamente o que minha prima está sentindo.
Estávamos entretidas assistindo quando de repente começou a cair um temporal. Eu amo chuva, porém não gosto de trovões, me assustam e me fazem imaginar o fim do mundo. Fazer o quê, não posso escolher do que ter medo.
Ia levantando do sofá quando bateram a porta, fui em direção a mesma e não precisei perguntar quem era.

- Sou eu, Rone abre por favor... - Revirei os olhos e abri a porta dando de cara com ele todo molhado e com uma sacola sendo protegida elo casaco dele.
- Posso entrar? - Perguntou.

- Entra Rone. - Ele assim fez, bufei fechando a porta em seguida.- O que está fazendo aqui?

E como sempre deu uma de que não tinha ouvido minha pergunta e se virou para Deise.

- Como vai Deise? - Perguntou irônicamente fazendo-a bufar.

- Estava bem a um minuto. Acho que tenho que ir no banheiro. - Ela fez drama passando a mão na barriga. - Esse é o efeito da sua presença Rone. - Disse e foi em direção ao quarto.

Ele se virou para mim dizendo, com uma falsa cara triste.

- Acho que ela ainda não me suporta.

- Você acha? - Voltei para o sofá e ele se sentou ao meu lado, pegou a minha mão segurando firme. Lá vem!

- Mariana...

O cortei antes de completar o que ia dizer.

- Não começa Rone. Acabou! E se você veio aqui com a intensão de me convencer do contrário sugiro que vá embora porfavor. - Ele suspirou e soltou a minha mão.

- Entendi. - Falou mas não fiquei convencida. - Trouxe comida japonesa. - E acrescentou sem graça.

Foi na cozinha pegar os copos quando meu celular vibrou indicando uma nova mensagem.

"Não me sinto um cara normal por está assistindo Cinderela e ficar pensando em você sentando em mim gostoso"

Sorrio.

" Meu Deus, talvez eu mais espantada por você está assistindo Cinderela"

Rapidamete sua resposta chega

" É. Mas na verdade queria está assistindo você tirando a roupa."


"Queria?"

"Pode apostar que sim. Espero ver você amanhã, preciso ir, alguém está cobrando minha atenção"

"Boa noite Mariana"

Lembro da pequena Alice no super mercado outro dia, e meu sorriso se alarga, respondo-lhe um boa noite e deixo o ponho o aparelho no sofá me assustando em seguida quando só assim vejo Rone já sentado ao meu lado.

- Porra você me assustou! - Exclamo com a mão no peito.

- Então você está com outra pessoa? - Pergunta baixo - Mas e a gente?

- Não existe Rone, não começa tá. - Levantei do sofá e apontei a saída já com raiva. - Acho melhor você ir embora.

Balançou a cabeça e rio.

- Você ainda vai me ver muito. - Garantiu e saiu batendo a porta.

 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora