Capítulo 28 -

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Parando para pensar essa foi a decisão mais sensata e sábia que já tomei, e a mais certa também sem sombra de dúvidas

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Parando para pensar essa foi a decisão mais sensata e sábia que já tomei, e a mais certa também sem sombra de dúvidas. Eu sentia no fundo que ela iria escapar pelos meus dedos se eu não tomasse atitude de homem o mais rápido possível.
Somos livres, quer dizer, não mais. Éramos livres e desimpedidos, totalmente independentes e não tinha nada que atrapalhasse, a não ser o meu medo, o medo dessa possessividade desconhecida por mim em relação a ela.
E hoje quando a vi com sua família eu me senti feliz vendo-a sorrir. Eu quis ver mais desse sorriso perfeito que só Mariana tem, quero realizar todas as suas vontades simplesmente para ser o motivo de qualquer desses sorrisos.

Ela é a única mulher que me faz ir no Google pesquisar quais os sintomas de estar apaixonado. Ela e a mulher que atrai a minha atenção e que não abandona os meus pensamentos, ela é a mulher que consegue despertar o melhor de mim. Por mais que eu seja bruto ou ciúmento é ela que me acalma. Mariana é simplesmente única e porra, se isso não é estar totalmente de quatro eu não sei de mais merda nenhuma.

Passei parte da manhã pesquisando sobre essa porra de sentimentos e amor, e era como se estivessem falando de mim, de como estou me sentindo. Acabei fechando o laptop com tanta força que quase quebrei.
Como eu não me dei conta antes? Porque eu pensei podíamos ter a porra de um caso sem sentimentos envolvidos. Em que mundo eu estive?
Pode até acontecer, mas esse não foi o nosso caso.

— O que está pensando? — Ela pergunta após todos descerem do carro ao chegarmos. Daqui de fora da para escutar a euforia deles dentro da casa.

— Nada. — Respondo. Olho para ela e seus olhos estão brilhando intensamente.

Ela está feliz.

— Entra e eu apresento a você a famosa buchada. Duvido se dona Aurora não trouxe. — Torce o nariz e a boca então sorri. E eu fico feito um idiota a olhando. — Sério Vinícius, fala alguma coisa, se arrependeu de ter decretado nosso namoro?

Questiona me deixando ainda mais nervoso. É isso que ela está pensando?
Tirando a minha filha eu nunca fiz uma coisa tão certa em minha vida.

— O que você acha de irmos no cinema? Passear de mãos dadas ou tomar um sorvete qualquer dia desses? — Solto de uma vez. Eu nunca namorei e estou agoniado. Não sei o que fazer me sinto perdido e ainda por cima ela acha que estou arrependido.

Sinto minha pulsação acelerar e aperto o volante. Pareco um maldito adolescente tímido diante do seu primeiro amor. Entretanto eu não poderia ficar mais confuso quando ela explode em uma gargalhada sinistra.

— Gostei a ideia do cinema, é escuro e dá pra da uns amassos. Porém devo confessar que: — Respira ainda com semblante risonho e continua — Eu odeio andar de mãos dadas. Entretanto eu amei a idéia do sorvete. — Revela.

Sorrio de lado e suas mãos vem até minha barba começando a acariciar. Preciso confessar que estou descobrindo um lado carinhoso meu que eu não conhecia, a não ser com a minha filha e minha tia.
Mariana parece despertar coisas boas em mim.

— Eu só quero sair mais e conhecer você. Saber do que gosta, qual seu prato preferido, se gosta de dormir nua ou vestida, se tem medo do escuro. Eu quero conhecer você Mariana. Estamos nos "relacionando" a um tempo e a única coisa que conheço em você é a sua boceta.

Revelo porque é a verdade. Nos abrimos quando jantamos no barco, porém o que ela revelou só foi tristeza e sofrimento. Eu queria saber pelo menos qual o seu maior sonho.

— Vamos ter tempo para tudo isso. E se você quer me conhecer você vai. Acredite porque isso é o que quero também Vinícius. Quando falei está apaixonada por você não foi da boca para fora. — Diz e me beija docemente.

Hoje está sendo um dia totalmente novo para mim. Começou com uma provocação excitante e está findando com ela quase em meu colo se esfregando sem medo de sermos pegos pela sua mãe.

Porra.

Mulher!

— Hmmm — Geme entregue e eu preciso afasta-la para não avançarmos o sinal aqui. Não me sinto a vontade sabendo que sua mãe está logo ali. Ela ri lambendo o lábio inferior quando levo meus lábios ao seu pescoço e beijo castamente. — Não mude o seu jeito porque estamos namorando diretor. Você não costumava agir assim, — Provoca mechendo na minha camisa. — Depois daquelas fotos eu anciei por você, desejei você me pegar de jeito como só você faz... — Fala me deixando ainda mais duro. Se aproxima da minha orelha e morde a ponta me fazendo levar a minhas mãos para a sua cintura, porém a bandida é mais rápida e se afasta abrindo a porta do carro e saindo. — Mas você quer da uma de namorado bonzinho. Então cabe a mim resolver o meu problema com a ajuda do meu brinquedinho particular.

O que diabos ela...?

O quê?!

Pisca para mim e se ela queria me ver puto conseguiu com sucesso.

Maldita provocadora dos infernos.

Abro a porta do motorista grunhindo e apresso os passos antes que ela entre em casa. Pego seu braço a virando para mim e atacando seus lábios com ferocidade, deixando claro que ela não vai usar a porra de um vibrador para se dá prazer.

Ela não precisa porque eu estou aqui para suprir suas necessidades.

— Você não vai usar a porra de um vibrador na sua boceta. — Digo sério firmando o meu aperto e sinto ela tremer. — Merda. Você agora despertou meu lado primitivo e estou querendo fazer você gozar nos meus dedos antes de ir embora.

Merda fodida.

— Faz isso... — Pede.

Isso é para acabar de me matar, só pode ser.

— Não! — Exclamo fazendo-a arregalar os olhos. — Você não vai se tocar ou usar aquela merda, preciso de cada gota sua e não me sinto satisfeito com menos Mariana. Olha só o meu tamanho. Sou um homem grande e preciso comer bastante.

Ele geme.

Outra vez.

— Vai. Dona Aurora está te esperando. — Digo olhando para dentro e observando aquele homem passeando dentro de casa. Só o pensamento dele dormir aqui me deixa puto.

Tenho até dificuldade para respirar tamanha raiva ao pensar que ele pode querer entrar no seu quarto e...

— Fim de semana. Quero você sem falta! — Aviso tentando não pensar muito em que merda pode acontecer.

— Uhum...

— Estou puto! Saber que você ficará uma semana sem sexo debaixo do mesmo teto que esse cara não me deixa feliz. Nenhum pouco Mariana. — Olho em seus olhos e falo com toda sinceridade. — Porém talvez seja disso que precisamos para começarmos bem.

Falo por fim. Porque depois de uma prova dessas não dermos certo eu no sei de mais nada.










Lembrando uma coisa. Eu não posto madrugada!

 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora