Capítulo 17

22.3K 2.9K 150
                                    

Sinto o cheiro de suor do seu pescoço e inspiro bem ali, como diz a minha mãe, um cheiro no cangote

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Sinto o cheiro de suor do seu pescoço e inspiro bem ali, como diz a minha mãe, um cheiro no cangote. Vinícius se arrepia inteiro apertando ainda mais o seu braço em minha cintura. A verdade é que estou cansada, e minhas pernas estão sem forças, uma trepada para acabar com você, literalmente.

- Essa posição não está confortável para você creio eu. Venha vamos levantar.

- Se eu pelo menos tivesse sentindo minhas pernas. - Resmungo baixo e ele solta uma gargalhada que meu pai do céu. O riso reverbera por todo o meu corpo e me faz arrepiar.

- Além do mas está com frio, mais um motivo para sairmos daqui. - Alisa o meu braço. Mas merda, isso não é frio. Tenho certeza que não.

Levanto primeiro, e me equilibro para não cair tropeçando nos próprios pés. Em seguida ele também levanta e eu me pego babando nele nu com com o cabelo solto e desgrenhado e com um olhar de mau característico dele, só dele.

Desvio o olhar e vou apanhar meu vestido e a sua calça que está jogada, lhe entrego ao que ele apanha o meu vestido também e os jogam na espreguiçadeira.

- Oxente, mas não vai vestir? - Pergunto confusa, eu não aguentaria mais uma sessão de sexo selvagem por hoje. Porém amanhã garanto está todinha disposta.

- Eu ainda não provei o gosto da sua bocetinha. Você não vai me negligenciar isso não é?

Sussurrou de uma maneira que me fez tremer as pernas. Quem era eu pra fazer isso? Que ele me chupasse inteirinha e me possuísse de novo, ainda mais pedindo dessa maneira.

Ficamos mais uma hora desfrutando um do outro, e confesso que ficar com Vinícius está se tornando cada vez melhor. Quando retornamos ao cais aquele homem estava lá nos esperando pacientemente, olhou-nos com toda a calma e simpatia do mundo nos desejando uma boa noite e subiu no iate. Me senti estranha, sei lá... Foi esquisito sabendo que acabamos de fazer sexo ali.
Porém não me importei e seguimos de mãos dadas até o carro que estava um pouco afastado até que seu celular tocou.

Ele pôs a mão no bolso para pegá-lo e franziu o cenho quando olhou na tela, rapidamente atendeu e levou a orelha.

- Oi tia aconteceu alguma coisa com a Alice? - Perguntou preocupado. Rapidamete mudando a postura e ficando tenso. - Quando foi isso? E porque você não me ligou mais cedo? - Gritou furioso acelerando os passos até o carro, começei a correr tentando acompanha-lo estando preocupada.

Ele desativou o alarme e entrou no carro, fiz o mesmo.

- Quando eu sai ela estava bem, que porra! Se eu soubesse não teria saído de casa - Falou áspero - Estou indo pra ir, não saia de perto dela... Eu sei tia muito obrigado.

Desligou o celular e o jogou no banco de trás, o caminho todo fomos em silêncio, Vinícius acelerou o carro nervoso e ansioso, ultrapassou sinais vermelhos e eu temia de que pudéssemos sofrer algum acidente.

Também pedindo a Deus que a Alice estivesse bem, não me importei com o que disse afinal Alice é sua filha e pelo que parece está doente.

Não demoramos a chegar em frente ao hospital, ele freou o carro de uma maneira brusca e saiu do mesmo apressado.

- Merda! - Xingo ao enganchar o pé na hora de sair do mesmo para alcanca-lo.

Bato a porta e saio correndo, ao entrar ouço um gritaria vindo de dentro de uma porta escrito pediatria. Merda Vinícius não é assim que resolve as coisas.
Entro lá sem ninguém me impedir e dou de cara com ele discutindo com uma mulher baixinha.

- Eu peço que fale baixo, o senhor não está na sua casa! - Ordenou ela em tom severo nem um pouco intimidada com ele.

E quando ele ia retrucar e entrei na frente e segurei seu rosto com ambas as mãos, olhei nos seus olhos e tentei acalma-lo como pude.

- Vinícius por favor, não é assim que resolve as coisas porra! - Meu tom de voz saiu baixo porém sério.
Me virei para a senhora e falei educada - Alice Monteiro ela deu entrada aqui com uma senhora, a tia dela.

A mulher suavizou o olhar e nos indicou o caminho indo na frente, a seguimos com passos largos e quando ela parou em frente a porta ele entrou feito touro.
A menininha estava deitada na cama toda encolhida com o soro ligado ao seu braço, o seu lado uma mulher de estatura média com uma bolsa no ombro e um celular na mão o qual apertava firme a olhava atentamente, e quando viu Vinícius entrar pude ouvir sussurrar um graças a Deus.

- Ela chegou aqui com febre alta. Já aplicamos o remédio no soro e realizamos alguns exames. - A Senhora falou em seguida acrescentou - Desde então pegou no sono, mas tudo vai ficar bem. A febre abaixou por isso a cobrimos. Daqui a pouco venho vê-la. - Disse e se virou para sair porém voltou e concluiu - E não poderão ficar todos aqui.

Só então ela saiu.

- Bom eu vou tomar um café para me manter acordada. - Sua tia falou e me lançou um sorriso triste se direcionando a porta.

Eu me senti estranha, eu não faço parte da família mas eu queria está ali, era estranho.

Vinícius estava agachado ao lado da cama segurando a mão dela e a olhando tão amorosamente que foi impossível não ficar tocada... Emocionada.

- papai...

- Estou aqui meu anjo. - Falou baixo para ela e acariciou seus cabelos.

- estou dodói papai... - Tossiu - mas eu vou ficar boa.

Fiquei encantada com a menina mesmo com a voz fraquinha era confiante.

- Vai sim filha, vai sim.

Alice tentou levantar e nesse momento me viu ali. Ela estreitou os olhos e o semblante de reconhecimento passou pelo seu rostinho.

- eu me lembo de você. Óia papai a mulher daquele dia. - Olhou para o pai e sorriu como se tivese feito uma descoberta maravilhosa.

- E não é que você se lembrou de mim. Menina esperta. - Brinquei me aproximando da cama. Eu não olhava para Vinícius mas podia sentir seu olhar em mim.

- sou muito espeta.

- É sim, uma garotinha linda e forte, até já sarou da febre. - Nesse momento ela olhou o soro.

- vou poder ir embora? - Choramingou.

- Hoje não. Eles precisam de você aqui só por hoje sabe, para iluminar esse lugar, tem gente triste aqui.

- que pena... - Abaixou a cabeça por um instante e quando levantou novamente possuía um sorriso faceiro. - sabe o que estou me lembrano?

- Não. - Estreitei o olhos.

- voce pensa que eu esqueci nananão, você disse que ia na minha casa e ia levar o filme para assiti. E eu já sei qual. Alice no pais da maravia. - Bateu palmas eufórica parecendo totalmente recuperada e em seguida completou - eu você e o papai, a vovó não poque ela sai.

Engoli seco e dei um sorriso amarelo, meu olhar encontrou o dele fixo em mim, sem expressão alguma, me olhando com uma intensidade desconcertante.


Ownt❤

 MARIANA ©  - OGG 1 [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora