116 dias

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Antes de mais desculpem se eu não respondi a algum dos vossos comentários, eu sou meio retardada e nem sempre respondo aos cometários atempadamente, apesar de tentar sempre fazê-lo... -.- Sorry for that.

Outra coisa neste capitulo o Scott vai dizer algo ao Jason, leiam e entenderão, mas quero a vossa opinião mais honesta sobre a conversa entre os dois, nos comentários por favor, a vossa opinião poderá influenciar no próximo capitulo, apesar de eu já ter uma ideia solida do que vou escrever, mesmo assim gostava muito de saber a vossa opinião a ver se sempre posso ou não escrever o que quero.

Espero que gostem do capitulo.

Votem e comentem, apenas se quiserem claro.

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Mais um fim-de-semana, mais uma semana se passou. Estamos, finalmente, a entrar na penúltima semana de aulas, e todos os testes já estavam despachados (no meu caso estavam todos mal despachados). E já não havia nada para fazer, apenas esperar pelos resultados finais do período. 

Hoje decidimos ir ao cinema, temos um anfiteatro na nossa cidade, que apesar de estar praticamente a cair de podre, passa filmes antigos e que normalmente está completamente vazio. Era o sítio perfeito para se puder namorar às escondidas e para fazer qualquer coisa fora da lei, se é que me faço entender. O anfiteatro deu-nos o prazer ou ("inprazer", para mim) de passar o filme Titanic um pilar no cinema romântico clássico, e que era um dos favoritos de Jamie. Aliás fora esta ultima que nos obrigara a ir ver este filme àquele podre anfiteatro desde o início.

Aos vinte minutos de filme, o anfiteatro ficou completamente às escuras e avisaram que, se pudéssemos, teríamos de esperar cerca de meia hora para eles irem arranjar outro projetor já que o anterior (e adivinhem só) tinha começado à arder do nada. Que sorte a minha? A ver o filme mais lamechas do mundo, tão lamechas que o projetor decidiu suicidar-se, e vou ter de ficar naquela sala mal cheirosa por uns dez minutos a mais, porque a fangirl não queria sair.

- Não vou deixar o Di'Caprio sozinho! Nós ficamos! - Dizia ela, como se fosse a porta-voz da comunidade dentro do anfiteatro.

Eu, Scott e Izumi apenas suspirámos aborrecidos.

- Bem eu vou à casa de banho! - Continuou a minha miúda. – Vens, Izumi?

A pianista pareceu ter despertado para um mundo paralelo e num murmúrio disse, entreolhando-se com Scott:

- Sim, vamos lá.

E as duas raparigas foram-se embora. Scott ficou quieto durante um bocado, mas assim que deixou de ver as silhuetas das nossas amigas, este virou-se para mim numa volta excêntrica e agarrou-me pelo braço entusiasmado. E com um sorriso na cara começou a falar.

- Meu, adivinha só!

- Hein? - Perguntei num misto de confusão e de excitação.

- Sabes quem é a Cassandra Lewis da minha turma? - Interrogou-me o meu amigo de sorriso na cara.

- Não faço a mais pálida ideia de quem seja. – Aliás, como haveria eu de saber? A única rapariga da turma dele que eu conhecia era a própria Jamie.

- Opah! Nunca sabes nada! Ela é tipo: uma rapariga baixa, magra, de cabelos morenos e olhos castanhos. Linda, meu! Apenas linda.

Para ser honesto não esperava o meu amigo dizer isto, sobretudo tendo em conta que há uma semana atrás o mesmo estava a chorar por Hayley.

- sim?- Disse eu. - E estás feliz porque...?

- Ela tem um fraquinho por mim.

- Palavra? - Fingi-me interessado.

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