Capítulo 49

1.2K 97 11
                                    

Últimos capítulos *

Levantei, com o rosto inchado e perdida nos sentidos, poderia ser um pesadelo, mas era só o começo me visto como de costume a mesma roupa de sempre e saio porta a fora do quarto que nem se quer era meu.

- Bianca venha até meu escritório. Ele disse sem me encarar

Não o respondo apenas sigo seus passos com o coração a mil. Fecho logo em seguida que entro e ele se aproxima com um gesto levantando suas mãos e eu ja  esperava de seu ato, que fez arder meu rosto correndo uma lágrima e eu o encaro nos olhos vendo a sua fúria e raiva.

- É a única resposta que tenho pra você sua traíra! Ele disse

Minha garganta se forma um nó, pesando minha cabeça

- Eu não achei que você pudesse me fazer isto! Ele dizia

Eu implorava para que aquilo fosse apenas um pesadelo

- Eu que coloquei toda minha confiança em você.. Mesmo te amando eu preciso te dizer..

Suas palavras eu não aguentava, por favor me deixa sair daqui!

- Bianca.. Maldita hora que virou babá de minha filha...
Maldita hora que deixei você me beijar....
Maldita ainda mais é, o dia em que você me entregou seu corpo. Ele falava enquanto andava com os pés firmes naquela sala

Aquela facada, aquela maldita facada, doeu na alma

- Eu te amo...

Seu olhar me implorava o meu toque no seu corpo, os meus lábios no seu, seu olhar era negro de fúria ele não tinha dó e muito menos piedade de mim.

- Pegue suas coisas, você está dispensada dessa casa.

Eu não conseguia dar um passo minha vista estava embassada, eu estava enlouquecida e pensando pra onde eu iria.

Gabi, me olha inocentemente e ela ali me vê sofrer, a pequena abre seus braços e num gesto pequeno ela me reconforta.

Arrumo as minhas coisas e saio de casa sem dar atenção aos detalhes, me batia um vazio enorme, em deixar as coisas vividas, minha alma.. eu sei que ela estaria ali para eternidade

Eu ando meio desgovernada pela cidade, pego um ônibus e penso em ir embora dali, mas optei em ficar ao menos em um hotel por alguns dias, até eu conseguir sair realmente daquela cidade.

Rezende

Ela sai sem olhar para trás, talvez não pensasse em tudo que já havíamos vivido, na lembrança, em cada lugar, ela era minha amante..

Amanda se sente felicitada, estávamos almoçando, Gabi estava um tanto quanto entrestecida.

- Papai você prometeu. Ela dizia
- Você sabe Gabi que ele nunca vai cumprir com suas promessas! Amanda fala
- Mas ele disse pra mim, olhando no fundo dos meus olhinhos que ela nunca ia sair daqui! Ela encarava com a voz rouca
- Chega Gabi não quero mais que fale sobre essa mulher. Eu grito em meio a mesa

O silêncio ecoou por alguns segundos, fazendo com que minha filha se levantasse da mesa e saísse correndo para os fundos da casa.

Eu brincava com o talher no prato, não havia fome além do alimento que necessitava em meu corpo, saio da mesa deixando Amanda ali sozinha, vou paro lado de fora escutando seus soluços ela estava sentada ao gramado com seu pequeno usinho no qual ela tanto adorava, pego na no colo e a abraço acariciando seus cabelos e dizendo:

- Me perdoa minha filha, por ser tão mal assim..
- Não papai, não precisa, mas eu queria muito a minha mamãe aqui! Ela dizia
- Meu amor, ela foi embora e nos deixou.
- Papai você disse que não ia deixar ela ir lembra? Ela me olha esbugalhada
- Vou te contar um segredo promete guardar? Falo
- Prometo. Ela assente
- O papai fez mal a ela e não tem como concertar, talvez o tempo concerte! Digo com os olhos lagrimejados
- Papai o tempo que é mal, ele vai afastar ela de nós! Ela chora
- Sim meu amor, mas logo ela volta!

Tomo a pequena em meus braços e naquela mesma tarde acalmo ela que por horas dorme, vou em seguida até seu quarto colocando na cama e dando lhe um beijo de boa noite.

Saio dali, a procura de alguma bebida para alimentar minha alma, um uísque que me alimentava, o copo era pequeno demais para alimentar a dor, já se era o meu sexto copo com a cede de beber a garrafa, ela está ali parada, minha vista era turva eu só via seus braços cruzados de desaprovação.

- Vai mesmo afogar sua alma? Amanda disse pegando de mim a garrafa
- Eu poderia estar morto! Eu não fazia idéia do que dizia
- Venha Rezende, já chega! Agora somos só eu e você. Ela disse com um sorriso diabólico em seu rosto
- Não pense que iremos transar! Eu disse
- Eu sou muito melhor que ela! Ela fala irritada
- Você não alimenta o que tem dentro de mim! Eu dizia
- Então continue com essa sua maldita cachaça! Ela bufa e sai dali

Eu bebo uma, duas, e mais e nada alimentava a minha dor, aquela maldita agonia que chegava queimar meu peito, sem ela eu na era mais o mesmo

♥♡♥♡♥♡♥♡♥♡♥♡♥

#Retafinalviciadosemamantes
Logo vocês terão novidades
Continua?
Vote e comente para o próximo capítulo

Você Não Pode Ser Minha Amante |Revisando|Onde histórias criam vida. Descubra agora