Olho para o mar e vejo a sua escuridão,
Identifico a minha alma em ondas passageiras,
Vejo e revejo-me em ondas que vem de longe,
De sítios a qual o meu coração nunca sonhou ir.
Sento-me na areia,
Sinto-a a desvanecer-se perante as minhas falhas,
Desaparecendo por entre os meus pés,
Sinto-a gelada.
São 2 da manhã,
Estamos em Dezembro,
E tudo aquilo que eu sou,
Está representado no mar.
Eu sou a falta de equilíbrio,
A falta de horizonte,
A falta de uniformidade,
Eu sou o vazio do oceano.
Ouço as histórias que o mundo lhe contou,
Familiarizo-me com as mesmas,
Sinto-me mais parte de um todo que nunca,
Olho para o mar e vejo-me a mim.
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Deixa-me divagar
PoetryEste livro é junção de corações partidos, aventuras incríveis, amores e amizades épicas, questões de identidade, loucuras das quais nunca falei, dias inesquecíveis e uns quantos que quero esquecer. Este livro, inacabado por agora, os 56 poemas e ca...