Eu fui morta,
Eu estou morta.
Não sei se por mim ou pelo mundo,
Mas a verdade é que eu estou morta.
Para lá destas palavras eu não existo,
Para lá deste poema eu não sou.
Sinto que sempre estive morta,
Eu sinto que nunca existi.
No frio do inferno hás-de me encontrar,
Uma alma sem repouso que jamais se há-de salvar.
Mas afinal o que será a salvação?
Será ela destinada apenas a quem têm coração?
E eu não sei,
Eu não quero saber.
Sem direito a ser,
A única coisa que faço é escrever.
Condenada por palavras e apaixonada por poesia,
Apesar de estar morta,
Aqui eu vejo a luz de um novo dia.
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Deixa-me divagar
PoetryEste livro é junção de corações partidos, aventuras incríveis, amores e amizades épicas, questões de identidade, loucuras das quais nunca falei, dias inesquecíveis e uns quantos que quero esquecer. Este livro, inacabado por agora, os 56 poemas e ca...