Sinto as tuas mãos na minha garganta.
O gelar do teu respirar,
Sinto-me a sufocar.
Não existe nada a fazer,
Tu és a razão pela qual eu hei de morrer.
E eu nunca entendi essa tua alma de artista,
A tua visão adorável,
Contudo tão deplorável.
Eu nunca percebi o teu amar,
O quanto me adoras ver a suplicar.
Eu sinto.
Sinto-te a penetrar-me
A asfixiar-me,
A magoar-me.
Mas talvez isto seja amor,
Talvez eu mereça toda a dor.
E eu ainda te sinto,
Tento escrever enquanto grito,
Tento amar-te enquanto te suplico.
E eu sinto-te,
Sinto as tuas mãos na minha garganta.
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Deixa-me divagar
PoetryEste livro é junção de corações partidos, aventuras incríveis, amores e amizades épicas, questões de identidade, loucuras das quais nunca falei, dias inesquecíveis e uns quantos que quero esquecer. Este livro, inacabado por agora, os 56 poemas e ca...