Peter Fucking Parker [em revisão]

II

⋆ Eu estou sempre cansada, mas nunca de você. ⋆

P.O.V. Peter Parker

— Tia May? — chamo-a assim que entro em casa.

— Peter? Estou na cozinha! — ela grita.

Dirijo-me até lá e sinto cheiro de macarronada.

— Que cheirinho bom! — vou até ela e dou um beijo em seu rosto.

— O almoço está quase pronto, querido. Me ajude a arrumar a mesa.

Pego os pratos e os talheres e distribuo-os pela mesa. Ao terminar, subo para meu quarto, jogo minha mochila no canto e desço rapidamente para almoçar.

— Como foi seu primeiro dia de aula? — May pergunta enquanto nos serve.

— Foi normal. Os professores são os mesmos, a turma também, nada mudou muito — digo entediado.

— E aquela sua namorada? Liza? — encara-me por debaixo de seus óculos.

— É Liz, e ela não é minha namorada — enfio um garfo de macarrão em minha boca. — Ainda.

— Você fala tanto dela, Peter — olha-me carinhosamente. — Por que não diz à ela o que sente?

— É complicado tia May, ela é popular e boa demais pra mim — suspiro triste.

— Pare, Peter! Você é um menino encantador, é bonito e inteligente — acaricia meu braço, fazendo-me sorrir.

— Só você acha isso.

— Aposto que tem alguma garota que também acha isso. E se essa tal de Liz não perceber isso, é porque você que é muito bom para ela — afirma convicta.

— Obrigado, tia May — sorrio com a boca cheia.

— E aquela menina, nossa vizinha? — questiona enrolando o macarrão no garfo.

— A Anastácia?! O quê tem ela? — pergunto meio desinteressado.

— Isso! Acho bonito o nome dela — faz uma pausa para comer. — Como ela está?

— Não converso muito com ela, mas acho que está bem — dou de ombros.

— Ela parece ser uma moça encantadora — talvez – penso comigo mesmo. — Por que não convida ela e seu pai qualquer dia para jantar aqui? O pai dela é um homem muito bom, já conversei com ele algumas vezes.