XIII

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⋆ Por que eu não consigo te esquecer? ⋆

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Por que eu não consigo te esquecer?

P.O.V. Anastácia Muller

Faz três semanas desde que contei a Peter o que sentia por ele. Desde aquele dia venho tentando ignora-lo ao máximo e, felizmente, tenho conseguido.

Durante esse período, dediquei um tempo melhor para mim. Tenho lido, estudado e me amado mais do que o normal. E sinceramente, estou ótima com isso.

Também fiquei mais próxima de Shawn, o qual descobri ser um garoto incrível, ele sempre me faz rir, mesmo nos meus piores dias.

É domingo e eu estou na biblioteca do centro da cidade. Leio um de meus livros favoritos, O Lado Bom da Vida, e estou tão concentrada que nem noto o garoto que senta-se em minha frente.

— Oi. — Diz com a voz baixa, olho por cima do livro e vejo que é Peter. Sorrio falsa. — Posso fica aqui? — Dou de ombros, voltando minha atenção para o livro.

Continuo lendo, mas noto seu olhar sobre mim.

— Que foi? — Pergunto depois de um tempo, pois aquilo já estava me incomodando.

— Que?! Nada. — Começa a ler seu livro, envergonhado.

Estava tudo muito bem, até um barulho estrondoso soar fora da biblioteca. Peter e eu nos entreolhamos, e mais um barulho, dessa vez mais alto, é escutado.

Me assusto quando uma pedra enorme cai no telhado da biblioteca, fazendo com que parte do teto desmoronasse. As pessoas gritam e saem correndo assustadas. Peter segura-me e tira-me dali. Saímos e arregalo os olhos ao ver destruição e caos por todos os lados. Homens encapuzados com armas enormes atiram em prédios, carros e lojas. Olho para Peter, o qual está tirando sua roupa, mostrando seu traje.

— Saia daqui e proteja-se. — Me diz. Coloca sua máscara e vai em direção aos homens.

Fico alguns segundos sem saber o que fazer, até ver uma criança chorando com seu rosto sujo e jogada no chão. De forma alguma vou ficar parada com inúmeras pessoas precisando de ajuda. Corro até ela, pego no colo e levo-a para um local seguro.

— Xii! Tá tudo bem. — Abraço-a e ela enrola as mãozinhas em meu pescoço.

— Mamãe! — Fala desesperada.

— Nós vamos encontrar sua mãe, não se preocupe. — Faço um carinho em seus cabelos negros.

Olho para todos os lados e encontro uma mulher no meio da poeira com um pano na boca, ela grita desesperada por sua filha. Vou até ela rapidamente, a qual, quando me vê, corre até mim, pegando a criança de meus braços.

Peter Fucking Parker [em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora