VII

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⋆ Você está brincando comigo? ⋆

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Você está brincando comigo?

P.O.V. Anastácia Muller

Acordo com um raio de Sol em meu rosto. Só fui dormir depois das 5h da manhã em um colchão que Peter arrumou para mim. Sento-me e observo Peter dormir, sua boca está um pouco aberta, uma mecha de seu cabelo está caída em seus olhos, ele parece tão calmo e sereno. Acho que fico uns 20 minutos admirando-o, até resolver acorda-lo.

— Peter! — Chacoalho ele, que apenas resmunga. — Acorda! — Ele abre lentamente os olhos, pisca-os algumas vezes e olha para mim. — Bom dia!

— Bom dia! Que horas são? — Espreguiça-se.

— 10h30. — Digo ao olhar para o relógio. — Onde está sua tia?

— Ela faz compras aos sábados de manhã, chega um pouco antes do almoço. — Senta-se em sua cama esfregando os olhos. Que coisa mais fofa.

— Está melhor? — Olho-o curiosamente.

— Mais ou menos. Não quero pensar muito sobre isso. — Fixa seu olhar em mim. — Seu cabelo está engraçado. — Ri.

— Ele sempre fica assim quando eu acordo. — Vou até o banheiro e olho no espelho. Meu cabelo estava bem enrolado e volumoso, com vários fios espetados. Apenas passo uma água nele e prendo-o em um coque de qualquer jeito. Quando volto, Peter está dobrando as cobertas, ajudo-o e ele me agradece com um olhar.

— Quer tomar café? — Pergunta assim que terminamos de arrumar tudo.

— Acho que não, está quase na hora do almoço. — Ele concorda.

— Olha, obrigado por ontem à noite, você me ajudou muito. — Sorri fofamente.

— Não precisa agradecer, Peter. Eu sei o que é sofrer por alguém. — Sorrio um pouco triste.

— Esse cara que você gosta, está perdendo uma garota muito legal. — Você está mesmo.

— Liz também está. — Sorrio carinhosamente a ele, que me olha de uma forma indecifrável. — Está perdendo um garoto incrível. — Ele fica meio sem graça. Olho mais uma vez para o relógio, lembrando que prometi para meu pai que voltaria antes da 11h para irmos almoçar. — Eu tenho que ir, Peter.

— Ah, okay. — Guia-me até a porta. — Até segunda então. — Abraço-o encostando minha cabeça em seu ombro, ele demora um pouco, mas retribui.

— Até! — Sorrio a ele e vou para minha casa.

[...]

Peter Fucking Parker [em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora