XXVI

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⋆ Não haja como se me conhecesse

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Não haja como se me conhecesse.

P.O.V. Anastácia Muller

— Posso entrar? — Pergunta após eu encara-lá desacreditada.

— Não. — Respondo seca.

— Anastácia, por favor! — Reviro os olhos. Dou espaço a ela e vou para sala com Peter seguindo-me totalmente confuso.

— O que você quer? — Pergunto brusca.

— Compensar todos esse anos perdidos. — Rio sarcasticamente.

— Não sabia que já tinham inventado uma máquina do tempo. — Digo irônica.

— Anastácia...

— Não me venha com Anastácia. — Interrompo-a — Você não é mais nada para mim, deixou de ser assim que botou os pés pra fora dessa casa. Não me diga que quer "compensar os anos perdidos" porque é muito mais fácil eu ganhar na loteria do que isso acontecer. Você me abandonou, a mim e ao meu pai pra ficar com a sua família perfeitinha. E isso não tem perdão, muito menos conserto. — Sinto meu sangue ferver.

— Você virou uma mulher e tanto. — Diz com os olhos molhados e bufo.

— Ana! — Peter chama-me e só então lembro-me que ele está aqui. Fiquei tão nervosa que até esqueci-me de sua presença. — Quem é essa? — Pergunta-me confuso.

— Sou Julianne, a mãe dela, querido. — Não acredito que ela usou essa palavra. —  E você?

— Sou...hum...

— Meu namorado! — Peter olha-me um tanto aliviado e surpreso.

— Namorado?! — Observa-o dos pés à cabeça.

— Algum problema?

— Não, nenhum. — Sorri levemente. — Mas é que você cresceu tanto, filha...

— Não ouse me chamar de filha. — Ergo um dedo a ela. — Você deixou de ser minha mãe faz tempo. Agora saia da minha casa. — Começo a tremer de nervosismo.

— Anastácia... — Uma lágrima escorre por seu rosto.

— Vai embora! — Digo pausadamente.

— Pelo menos fique com meu número. — Ela estende-me um papel, mas ignoro. Peter olha de mim para e ela e pega o papel, Julianne olha-o agradecida.

Ela encara-me com os olhos marejados e sai lentamente pela porta. Caio no sofá e começo a tremer.

— Ana! — Peter senta-se ao meu lado, olhando-me preocupado.

Minha respiração começa a ficar pesada e meus olhos marejam. Ele coloca-me em seu colo e abraça-me. Agarro seu pescoço e ele acaricia meu cabelo.

— Eu odeio ela! — Exclamo.

Peter Fucking Parker [em revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora