⋆ Eu estou perdendo a cabeça. ⋆
P.O.V. Anastácia Muller
Corro o mais rápido que posso dali. Esbarro em várias pessoas, algumas olham-me preocupadas e outras bravas. Acabo chegando em casa mais cedo do que eu imaginava.
Agradeço por meu pai estar trabalhando. Subo para meu quarto, tranco a porta e a da sacada também –fechando a cortina– e olho ao redor.
Vários pensamentos passam pela minha mente e isso está quase me deixando louca. Minhas mãos tremem e suor escorre pela minha testa. Minha respiração acelera e eu começo a ficar tonta. Novamente, aquele pensamento vem à tona:
Eu matei um homem.
Lágrimas e mais lágrimas escorrem pelo meu rosto. Sento-me no meio de meu quarto, abraço minhas pernas próximo ao meu peito e começo a balançar-me.
Isso não pode ser real. Por favor, seja um sonho. Eu quero acordar, quero acordar agora!
— Ana?! — Tomo um susto ao escutar a voz de Peter vindo de minha sacada e tento fazer silêncio. — Anastácia! — Mais lágrimas surgem em meus olhos. — Eu sei que você está aí! Abre a porta! — Meu coração acelera ainda mais. — Ana! O que está acontecendo? — Mais silêncio. — Se você não abrir, eu vou arrombar. — Fala determinado.
— Vai embora! — Minha voz está fraca e treme.
— Você está chorando?! — Sua voz torna-se preocupada. — Por favor, abre! — Pede alarmado.
— Vai embora, Peter. — Insisto.
— Eu não vou embora até você abrir essa porta. — Também insiste.
— Eu não quero te ver. — Meu coração aperta ao dizer isso.
— P-por quê? — Consigo perceber a dor em sua voz.
— Só vai embora...por favor. — Suplico.
— Você sabe que eu não vou fazer isso.
Respiro fundo muitas vezes antes de levantar-me e ir até a sacada. Lentamente abro a cortina e Peter encara-me, consigo ver o desespero em seus olhos ao notar meu estado. Destranco a porta de vidro e ele abre-a rapidamente me puxando para seu peito.
Peter aperta-me com todas as forças contra ele e não correspondo, mesmo assim ele continua abraçando-me.
— O que aconteceu? — Pergunta baixo. — Conversa comigo, Ana. — Pede com a voz fraquejando.
— E-eu m-matei uma p-pessoa. — Sussurro tão baixo que quase não dá para escutar-me. Peter solta-me levemente para olhar-me.
— O-o quê? — Há uma enorme interrogação em sua face.
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Peter Fucking Parker [em revisão]
Fanfiction"O filho deles vai se chamar Harry, em minha homenagem." "Eu vou ser a madrinha de casamento." "Será que dá pra vocês pararem?! Que desagradável." "Estamos apenas comentando sobre o seu futuro com o Parker." "Nós não temos nem um presente, imagina u...