Srta.Swan - Romance Lésbico

Verdade Escondida

Aviso
Eu ia postar dois capitulos hoje mas como ainda estou finalizando, quero deixar algo cheio de detalhes para vocês. Mas como vejo varias comentarios ansiosos não achei justo deixar um capítulo pronto de molho até amanhã ou até ru decidir tomar vergonha na cara e finalizar esses livros.

Varias surpresas neste capitulo e pra quem esta lendo "Opostos" vocês iram ler certas semelhanças entre uma historia e outra. Chamen de clichê mas eu gostei da ideia do livro e "Srta. Swan" é uma das obras que mais amo escrever.

De sua escritora amadora, desejo uma boa leitura !!

Por todo o trajeto Swan batia impaciente com as unhas no próprio joelho, ela tinha vestido a regata e o short de volta e sua pele apesar de ter ficado pouco tempo no sol, dava os primeiros sinais de bronzeado no lugar do biquíni. Ela havia prendido os cabelos num coque no alto da cabeça e mesmo sem maquiagem ela ainda conseguia ser deslumbrante, seus lábios estavam secos e notei quando ela os molhou com a língua, as bochechas rosadas naturalmente agira destacavam algumas sardas que até então eu não tinha notado, talvez por tê-la visto sempre com base ou pó. As marcas sob as bochechas e algumas pintas no nariz a faziam ser mais encantadora do que nunca e babei por minutos até me concentrar em seguir o caminho exibido no rastreador.

Era o mesmo caminho que da ultima vez quando acompanhei o Swan, e quando cruzei a frente do prédio pude ver o carro dele estacionado.

- Oque o carro do meu pai esta fazendo aqui?-  perguntou ela ao meu lado, sua voz saiu rouca e baixa e não respondi dando a volta no prédio e estacionando atrás do antigo edifício.

Desliguei o carro e tirei o cinto de segurança, Sophie já estava abrindo a porta e colocando as pernas pra fpra quando a puxei pelo braço.

- Me solta

- O que pensa que esta fazendo? - perguntei sendo preenchida por uma frustração que a muito eu tentava controlar.

- Entrando lá - apontou com o queixo para o prédio

Apertei a ponte do nariz juntando toda a paciência que ainda me restava.

- Primeiro- isso não é uma excursão, não estamos aqui a passeio e se não tomarmos cuidado seremos pegos. Talvez você seja poupada, talvez não. Não vou arriscar sua vida, não quando quem estamos vigiando ainda é um desconhecido pra mim -seus olhos me avaliaram por um segundo e um brilho de surpresa passou tão rápido que não soube se realmente tinha visto.

- Ta e como quer fazer isso?

- Já vim aqui uma vez com seu pai, tudo que sei é que tem uma entrada e quatro andares, todas as janelas estão forradas com jornal ou algumas estão fechadas com tábuas de madeira

-Com meu pai?-voltei meus olhos pra ela

- Na ultima vez ele veio encontrar um tal de Steele, achamos que é o mesmo encontro...-

- Espera, Steele? Marlô Steele? -minha boca abriu e fechou antes que eu pudesse formular uma frase completa

- Sabe quem é ele?- perguntei incrédula

- Claro que eu sei quem é ele - respondeu como se aquilo fosse óbvio - Marlô é pai do Josh - disse após ver que meu rosto não demonstrava tanta identificação ao nome

- O mesmo Josh que dançou com você no festa?

- Baile - revirei os olhos, ela e Carlos ainda iam me deixar maluca com essas regras - sim, esse Josh.

Peguei meu celular e disquei o número de Carlos que me atendeu no segundo toque.

"Já esta ai?"