Capítulo 32

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Saímos do prédio e fomos para a frente.

-Eu quero que você mate todos esses zumbis que estão se aproximando. -Ele apontou pra uma horda.

-Eu não vou fazer isso.

-Ah mas você vai. Você vai ou eu vou ter que matar ela. -Um homem saiu de dentro de um carro com a Sofia. Ela estava com as mãos amarradas e com uma fita na boca.

-ANJO! -Eu fui correr até ela mas Negan segurou os meus braços.

-Nem pensar. Se quiser ela viva, então vai ter que me obedecer.

O olhei com a cara fechada o que o fez sorrir.

-Cara, eu vou te confessar uma coisa. -Ele se aproximou de meu ouvido. -Até que ela é bonitinha. Aah, agora que eu fui entender! É por isso que você não quis ficar com nenhuma das minhas esposas não é? Puxa como você é fiel. -Ele sorriu e começou a sussurrar. -Mas aposto que elas fazem mais gostoso que ela.

Negan se afastou de mim rindo e começou a falar com o homem.

-Leve ela para o quarto do castigo.

-Sim senhor. -Ele começou a puxa-la.

-EI, SE VOCÊ MACHUCAR ELA EU JURO QUE TE MATO. -Negan riu mais ainda.

Puta que pariu que cara irritante! Só sabe rir?

-É como eu disse, se fizer tudo o que eu mandar, a sua namoradinha ficará bem. Então tudo está em suas mãos. Faça a sua escolha.

Mas o que que ela tinha que aparecer aqui!?

O pior é que agora eu tenho que obedecer ele. E isso realmente não estava em meus planos.

Comecei a andar e fui aonde os zumbis estavam. Peguei um ferro no chão e comecei a acertar neles.

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-Muito bem garoto. Gostei de ver o seu desempenho. E como recompensa, eu deixo você descansar antes de ir para a próxima.

-Eu quero ver a Sofia.

-Deixa eu pensar. Hum, tudo bem. Mas você tem 30 minutos. -Concordei e um homem veio até mim, me puxando para dentro do prédio novamente.

Entramos em uma parte completamente escura e sem janela alguma. Ele me jogou dentro de uma das celas e fechou a porta.

-Trinta minutos. -Ele disse.

Olhei para o fundo e vi Sofia. Ela ainda estava amarrada e estava tentando falar.

-Anjo. -Corri ao seu encontro e tirei a fita de sua boca.

-Oi, obrigada, eu não estava conseguindo respirar bem. Agora você tem que desamarrar as cordas do meu pulso e do meu tornozelo. -Concordei e soltei. Assim que retirei tudo, ela me abraçou fortemente.

-Por que você veio? Não devia ter vindo.

-Eu sei, me desculpa mas eu não podia deixar você sozinho nessa.

-É perigoso. Você viu. Agora vai ter que ficar aqui. E só Deus sabe o que ele vai fazer conosco.

-Isso não importa. Contando com que você fique bem. -Sorri e peguei em suas duas mãos.

-Você tem que arranjar um jeito de sair daqui. Não posso largar você aqui em baixo sozinha.

-Eu não posso. Olha só o meu pulso. -Ela virou o braço. -Está machucado por conta da corda. Minhas pernas também estão assim Carl. Eu mal consigo andar.

The New World/ Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora