Capítulo 50

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Sofia narrando:

O sol acabou de sair e estamos nos preparando para sair desse lugar, não tem como continuar aqui.

Eduardo está sentado no telhado. Parece estar pensando. Saí e fui em sua direção.

-Oi. Já estou pronta...

Ele tirou sua atenção das árvores e olhou pra mim, com um sorriso leve no rosto.

-Vamos então.

Olhei para baixo e em seguida para ele.

-Para onde iremos? Não quero voltar para Alexandria.

Seus olhos se desviaram do meu e ele se levantou.

-Não vamos... eu conheço um lugar bom parar ficarmos. Ficaremos seguros.

-Tem certeza? Sua voz está trêmula Edu, tá tudo bem?

Me levantei e fiquei a sua frente.

-Ãhn... é melhor irmos.

Ele saiu de perto de mim e foi para o outro lado do telhado.

-Acho que vai ficar mais fácil se sairmos por aqui.

Fui até lá e vi que ele apontou em direção a árvore.

-Quer que a gente desça por ela?

-Sim. É o único jeito.

Concordei e comecei a descer primeiro. Cheguei no chão e o vi descendo em seguida.

-Vem, é por aqui.

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Mas... É o antigo parque de diversões.

-Estamos no lugar certo? -Perguntei olhando ao redor.

-Ainda não. Eu preciso fazer xixi... me espera aqui tá?

-Tá bom. -Digo e ele saiu rapidamente.

Que estranho.

Me sentei na calçada e fechei os olhos.

-Que saudades...

Falei me referindo a Carl.

De repente, um pano apareceu do nada em frente do meu nariz. Tentei me virar e vi um homem de uns 50 anos me sufocando com aquele pano. Comecei a depositar socos em seu braço e então tudo ficou preto e eu não enxergei mais absolutamente nada.

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Aonde estou!? O que aconteceu? Como me pegaram?

Esses são meus primeiros pensamentos assim que abri meus olhos. Olhei ao redor e reconheci o lugar.

Mas... é a "prisão" do Negan.

Droga.

Como deixei isso acontecer? E agora? O que vou fazer? Ou melhor, o que ele vai fazer!?

Eu estou completamente sem saída. Não tenho ninguém que possa me tirar daqui. A não ser que... isso.

Eduardo.

Me levantei e vi que meu pé estava preso em uma corrente.

Um desespero começou a tomar conta de mim.

Eu nunca mais vou sair daqui.

Tentei ir até as grades mas as correntes não deixavam.

É isso. Esse é o meu fim. Nunca imaginei que iria morrer assim.

Me sentei novamente e comecei a chorar.

The New World/ Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora