The Curses of Schwarzwald - Cursed Moon (kth) (CONCLUÍDA)

Capítulo 6

O capítulo contém violência contra animal e ingestão de carne e órgãos crus

Por alguns segundos, paro, tentando entender o porquê deu ter ajudado ele. Não encontro nada além de culpa, e resolvo sair dali ao começar a ouvir alguns barulhos altos vindos da casa. Não sei o que o garoto de cabelos laranja vai fazer com ele, mas sinceramente é melhor assim. Eu já entrei de mais nessa loucura de lobisomens e vampiros - além dele ter dito que não quer a minha ajuda, que esse HoSeok vai resolver tudo.

E pensar que arrastei James para essa confusão toda.

James, engasgo no choro ao lembrar das feridas deixadas em sua perna e ombro. Eu deixei ele sozinho e voltei para cá...

Eu tinha que dar uma de esperta, tinha que tentar matar o lobisomem, tinha que envolver outra pessoa nisso. Eu devo ser o ser humano mais egoísta que existe. Certo, talvez eu esteja exagerando, mas ainda me sinto culpada. E pior, sinto me culpada por ter machucado o garoto lobo também.

Suspiro encarando a área e só tem árvores ao meu redor.

- Como eu saio daqui agora?

Ando um pouco e, de repente, sinto algo na minha cintura. Porém, antes que possa reagir, estou fora da floresta. Olho em volta sem entender e vejo JiMin piscar antes de sumir nas árvores.

Respiro fundo, tentando ignorar o que acabou de acontecer, antes de seguir em direção à delegacia, preciso saber se ele está bem, se não aconteceu algo muito grave.

Para minha sorte, encontro uma viatura no meio do caminho. Vou até eles para pedir informação - afinal é uma cidade pequena e todos se conhecem provavelmente.

- Meu Deus - um policial diz assustado. - Você...

- James, sabe pra que hospital levaram ele?

- Mas você...

- Eu estou bem, quero saber onde ele está.

- Moça, só tem um hospital aqui, fica no centro, se ele foi mandado para lá deve...

- Obrigada - falo afastando-me.

- Eu te deixo lá.

Encara ele por alguns segundos antes de concordar com a cabeça. Ele abre a porta da viatura e entro.

- Você poderia me emprestar um celular? Eu preciso falar com a minha mãe.

- Claro.

Ele me entrega o aparelho e disco o número. Ela não demora para atender.

- Alô.

- Oi... sou eu.

- Onde você estava? Faz ideia do quão preocupada eu fiquei? Você está de castigo assim que chegar aqui. De quem é esse número?

- É de um policial.

- Ótimo. Estou esperando aqui na delegacia.

- Certo. Eu só vou passar no hospital antes.

- Você se machucou? - seu tom preocupado me faz sentir ainda mais culpada.

- Não, eu estou bem. Vou apenas ver o James.

Ouço-a suspirar.

- Certo, mas depois direto para cá. Você vai ter que ser interrogada novamente já que ele não estava bem o suficiente para fazê-lo.

- Tudo bem. Prometo que não vou demorar muito aqui.

A viatura para em frente a um prédio branco de dois andares. Passo pela porta e vários enfermeiros vêm até mim, mas desvio de todos indo até o balcão.