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Oiii meus amores, maya mais uma fic? SIM MAIS UMA FIC dessa vez Jerrie Yeeeeeeeeee, bom um aviso...

Essa fic é uma adaptação de uma fic vauseman.
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O barulho foi forte, quase ensurdecedor.

Eu não conseguia mater meus olhos abertos, eu não sentia meu corpo, meus batimentos cardiacos eram fracos e fui envolvida com uma sensação estranha, meu ouvido zumbia e ate aquele momento era a unica coisa que eu ouvia e o resto era um silencio pertubador. Eu tentei chamar por Jesy, mas minha voz não saia.

De repente vozes e sirenes roubaram o silencio, meu ouvido não zumbia mais e minha cabeça estava a ponto de explodir. Ouvi chamarem meu nome pelo menos 3 vezes, o tom de voz era tão baixo. Queria perguntar por Jesy, foi quando sentir o tubo descer pela minha garganta, o que esta acontecendo? Quem eram aquelas pessoas? A angústia me sufocou, não ouvia mais as vozes, nem as sirenes e as luzes se apagaram, tudo ficou escuro e quieto.
E eu me perdi dentro de mim.

Caminhei ate o fim do túnel e quando estava perto de encontra a saida algo me puxou com muita força, acordei com uma dor terrivel no peito. Ouvi minha mãe chorando, meu pai tentava consolá-la, mas a voz dele estava trémula eu sabia muito bem que ele tinha chorado, meu irmão segura minha mão em meio a várias fungadas, ele dizia que tudo ficaria bem e que cuidaria de mim da mesma forma de quando éramos crianças. Eu era bem pequena, mas lembro de quando ele bateu no  garoto de cabelo castanho e olhos da mesma cor, James, acho que esse era o nome, ele morava ao lado da nossa antiga casa e um dia resolveu que tinha que pegar minha boneca e arrancar sua cabeça, chorei como uma menininha. Eu queria dizer a ele que tudo ficaria bem também, mas por mais que eu tentasse, minha voz não saia, lembrei de quando cai jogando bola no quintal, bati tao forte contra o chão que perdi a fala, mas foi poucos segundos, nada comparado a agora, não faço a minima ideia de a quanto tempo estou assim. Preciso falar, me mexer, não aguento mais todas essas pessoas entrando aqui, falando coisas que não entendo. Isso de traumatismo craniano, fratura exposta na perna, corte no couro cabeludo e varios hematomas, uma cirurgia, nem parece ser de mim que estão falando. E tem esse barulho que não para e essa coisa no meu braço, que as vezes arde. Eu quero ir para casa, senta no sofá macio da sala, enquanto alguem me explica o que aconteceu.

Em vários momentos senti falta da Jesy, ate que ela veio me visitar, ela apenas disse oi e que não poderia demorar, mas foi um alivio ouvir a voz dela e saber que ela estava bem. Depois desse dia ela sempre vinha me visitar, passava horas ou minutos falando comigo, as vezes so acariciava meu rosto, me fazia cafune, deitava ao meu lado e dizia que tudo iria ficar bem.

A noite era tudo igual, não sabia se estava frio, quente, nublado ou chovendo, a não ser quando alguém entrava no quarto e falavam.

Certo dia, Jesy entrou no quarto, com aquela voz que eu conhecia de longe, de quem iria aprontar. Ela  como todas as vezes, deitou ao meu lado, beijou minha testa e acariciou meu cabelo.

- Ei Edwards, estou indo embora, minha estadia nesse "SPA" de luxo chegou ao fim.

Eu quis tanto abraça-la, saber que uma de nós estava bem e indo para casa, me fez feliz e ao mesmo tempo triste, não sei como seria sem ela, agora eu estaria sozinha.

- Você precisa sair dessa. - Ela disse deitando a cabeça no meu peito proximo ao coração, fez una pequena pausa antes de continuar. - Você esta em coma, precisa acordar.

Agora eu entendia o que estava acontecendo comigo, ela me explicou tudo, eu quis chorar, mas nem iss conseguia fazer. Novamente ela me beijou na testa e disse que precisava ir, antes que fossem atras dela, nao era legal ela está ali comigo, foi até meu ouvido e me disse para ser forte e nunca desistir, então ela se foi, mas eu não entendi o que ela quis dizer com, ate o dia em que eu sentir um vazio profundo, meu coração batia tao forte, e dentro da minha cabeça era como se apagasse e acendesse a luz o tempo todo, tinha minha conversa e do nada aquele silencio, de repente eu estava perdida naquela dor horrivel no peito, ouvi minha mãe falar chorando Por favor não deixe ela morrer... Foi então que lembrei das palavras da Jesy, e entendi porque ela me pediu para não desistir.

Meses se passaram, dias, horas, mitutos não sei, era tudo.muito confuso dentro de mim, Jesy nunca me fez tanta falta, eu me sentia sozinha e frustrada, as visitas dos meus pais eram tão curtas, queria que eles ficassem comigo o tempo todo, aquele era meu momento feliz, eles contavam historias da minha infância, da  ede como meu irmão estava feliz por ter arrumado uma namorada e de como ela era e simpática, ouvir essas coisas boas era como se me injetassem uma bomba de ânimo em mim, meu irmão sempre que podia vinha me ver, ele tinha o trabalho dele e nao podiase ausentar sempre.

As vezes aparecia algum amigo, ate Alex meu ex namorado veio me visitar, deu pena ouvir ele chorar e dizer que sentia muito por eu estar naquela situação... Krystal foi a que veio mais vezes, ela é a namorada da Jesy, mas nunca tocava no nome dela, cheguei a pensar que tinham terminado ou algo do tipo, ate o dia que ela disse que eu tinha que sair dali por Jesy, que ela merecia isso, senti meu coração se partir, por saber que minha amiga não estava tão bem como imaginei, e que ela precisava de mim.

Depois de um dia dificil, uma voz ecoou pelo quarto cantando One moment in time, eu poderia dizer que era um anjo, todo aquele tempo ali deitada, perdida na minha mente, eu ainda não tinha ouvido aquela voz, era linda, acolhedora e me acalmava, pensei que tivesse morrido e chegado ao céu... Se fez silencio e uma mão me tocou, minha respiração aumentou.

- Oi Perrie - Ela apertou minha mão de leve. - Meu nome é Kelly Rowland, sou uma das enfermeiras que vai te acompanhar a partir de agora, seus pais sao otimos e se preocupam com você, por isso estou aqui. Como você esta ficando boa, eles tem medo de voce acorda e não ter ninguém aqui.

Ela vinha durante a noite, sentava ao meu lado em uma cadeira confortavel e conversava comigo como se eu pudesse responde-la, as vezes cantava ou lia algumas paginas de um livro qualquer, e então permanecia ali. Ao amanhecer ela sempre beijava minha bochecha ou minha testa, segurava minha mão e falava que tudo bem e que tudo tem seu tempo e que eu iria acorda daquele sono profundo se eu encontrasse no que me agarrar e que nos meus sonhos poderia estar. Como ela sabia que eu tinha sonhos? Como ela tinha tanta certeza que eu acordaria? Eu sempre me fazia essas perguntas, e cheguei a imaginar que ela era maluca, mas ela era tão boa, que talvez ela tivesse razão e eu so precisasse de um empurrão, mas nao seria de algum sonho meu, eles eram sem pé nem cabeça, eu não sabia onde começava nem onde terminava, ou se tinha ao menos um meio, ou se aquelas pessoas existiam mesmo, se eram medicos ou enfermeiros que entravam e saiam do meu quarto, ou se eram frutos da minha imaginação, então não, definitivamente não vou acorda por causa de um dos meus sonhos, mas eu, gostava dela, parei de pensar nessas coisas, apenas para aproveitar a presença amável dela.

Agora eu tinha mais uma companhia, Jake Roche, se apresentou como fisioterapeuta, ele não conversava  e chegava um pouco depois de Kelly ir embora. Minha perna estava boa, e precisava de estimulos para nao atrofiar, eu quase não o sentia me tocar, não sentia dor, ou sentia, mas meu cérebro estava tão lento que nao conseguia processar, ele sempre me chamava pelo sobrenome, as vezes falava o que estava fazendo com minhas pernas, legal da parte dele, já que eu não sentia nada mesmo.

- Acho que ela mexeu um dedo - escutei meu pai dizendo.

- Ela não mexeu - minha mãe disse - São seus olhos pregando peça em você mais uma vez, nós queremos tanto que ela saia dessa...

- Os medicos disseram que... - Ela o interrompeu

- Que ela esta respondendo aos estimulos, isso quer dizer que ela tem chances de acordar e que isso pode acontecer agora ou depois.

Eles estavam sofrendo tanto, quando minha mãe se afastava, meu pai me pedia para acordar e ficava olhando para sua garotinha deitada imovel em uma cama de hospital, era torturante, não poder fazer nada para me tirar daquela situação, eu so queria abraça-lo e falar que estava tudo bem e que o pesadelo tinha acabado, era o que minha mãe sempre se perguntava, quando esse pesadelo vai acabar...?

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Mas ja começa assim neh kkkkkk

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Bjs

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