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Jade levantou cedo pra ir trabalhar, eu fiquei na cama curtindo a preguiça matinal ao lado de Amara que dormia profundamente. Hoje ela ficaria o dia todo trabalho, só nos veríamos no fim da tarde. Fiz alguns planos legais pra aproveitar o dia ao lado da pequena,
seria um dia bem divertido. Levantei às 9hs que foi a hora que Amara acordou, a troquei, me troquei e descemos pra tomar o café. Leite com achocolatado e pão com manteiga era o preferido dela, sentei-a na cadeira e eu mesmo preparei, me servi de café com leite e rosquinhas, sentei ao lado dela e juntas fizemos o desjejum, o dela era o segundo já que tinha tomado uma mamadeira antes da mãe dela sair.

Estavamos terminando quando Maria chegou carregando algumas sacolas, colocou todas em cima do balcão e pegou Amara no colo.

- Você está linda com esse biquíni, vai na piscina com tia Perrie?

- Vai - trançou as perninhas querendo descer.

- Já vi que está animada - Maria a desceu.

- Ela adora água - Peguei sua mãozinha e fomos até a piscina. Coloquei as boias em seu braço e entramos na piscina. Ficamos brincando por um tempinho.

- Boo vamos sair, tomar uma água, ou um suco.

- Não quelu - fez bico.

- Quer sim, depois a gente volta pra brincar mais.

Saimos da água contra a vontade dela que esperneou, um choro agudo que logo cessou, fui até a cozinha dei água pra ela, tomou um copo cheio, passei mais protetor e ela saiu correndo em disparado na minha frente. Só escutei um barulho seguido do choro, sai
correndo e quase cai na água que pigou do biquíni de Amara, do lado fora a encontrei caída perto da espreguiçadeira, tinha sangue, me desesperei, pegue ela no colo e gritei por Maria que não demorou muito vir me socorrer, eu tremia tanto que a entreguei pra Maria que constatou um corte no queixo. Jade vai me matar, era só o que eu pensava, como explicar pra ela que a filha caiu e se machucou. Maria limpou o local da ferida colocou um algodão preso com um esparadrapo.

- Temos que leva-la ao hospital, esse corte vai precisar de pontos. 

- Meu Deus, Jade vai me matar e a outra mãe dela vai me matar mais ainda - eu andava de um lado paro o outro de tão nervosa.

- Não é hora de pensar nisso, vai se trocar e pega uma roupa pra eu colocar nela. - Fui até o meu quarto, vesti a primeira roupa que achei na minha frente, peguei um par de roupa pra Amara, a bolsa dela e desci. Enquanto Maria vestia a menina que já se acalmava, liguei pra Jade.

- Oi amor, aconteceu algo? - ela perguntou sem nenhuma preocupação, era normal ela
perguntar quando eu estava com Amara, deve ser coisa de mãe.

- Aconteceu - minha voz saiu trêmula.

- O que foi, Amara está bem? - fiquei em silêncio - Perrie responde, não me deixa desesperada.

- Ela caiu - falei com a voz embargada.

- Peerie vamos - Maria me chamou.

- Vamos onde Perrie? - ela perguntou nervosa.

- Estamos, eu e Maria levando Amara até aí no hospital, ela cortou o queixo - falei pausadamente, enquanto íamos até o carro. - Vou desligar, ok?

- Perrie, Perrie - desliguei o telefone

- Você dirige Maria, eu não estou em condições.

Peguei Amara no colo e entrei na porta de trás do carro, Maria deu partida e 10 minutos depois chegamos ao hospital. Jade já nos aguardava na emergência, saiu correndo quando nos viu chegando e imediatamente pegou a filha no colo.

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