The One 《TaeGi》

{2º TEMP.} Alone

POV SUGA

Quatro meses.. Sem duvida foram os piores, sem Tae a vida estava sem graça de novo, mal o vejo no escritório e prefiro que fique assim. E pensar que há muito tempo eu só sonhava em tê-lo em meus braços novamente, depois de tudo que passamos das juras de amor que fizemos. Nosso futuro, uma casa em Busan com dois filhos. Um casal como ele sempre quis. Isso tudo dói e dói muito, no trabalho tento não demostrar fraqueza, que estava bem acima de tudo, mas parece que ele nem liga. Prefiro deixar para lá e me concentrar no trabalho, já que a empresa está passando por uma crise, as ações caíram e os clientes são poucos. A cada dia tenho me aproximado mais de Lisa, já que ela também tem passado muito tempo na empresa e comigo.

Acabei descobrindo que ela tem um irmão chamado Jimin e ele é um ano mais novo. Como logo ele termina a faculdade de direito e precisa de um emprego. Como raramente vejo Taehyung ir trabalhar, resolvi dizer a Lisa que assim que seu irmão terminar a faculdade vir falar comigo. Talvez o coloque no lugar do Tae como meu associado já que claramente preciso de alguém que trabalhe duro. Ela ficou muito feliz o que amenizou um pouco meu sofrimento por alguns dias.

Novamente aqui estou eu saindo de meu escritório após mais um dia cansativo, me dirijo até o elevador e entro no mesmo apertando o botão da garagem, porém antes das portas se fecharem um ser se põe no meio delas. Olho em direção à pessoa e meu coração gela.

- Ah..desculpe Suga, eu pego o próximo.

Diz Taehyung coçando a nuca.

- Não tudo bem, eu não me importo.

Respondo seco e desvio o olhar enquanto ele entra de cabeça baixa e aperta o botão do térreo.

- Éee.. Como você está?

Ele diz envergonhado. Porra Tae.. você só me fode. A vontade que eu tenho de taca o foda-se para tudo e simplesmente beija-lo crescia cada vez mais, só que não é justo. Não comigo e com meus sentimentos.

- Bem.

Digo o mais frio possível com um tom um pouco intimidador. Vejo ele se encolher e ficar quieto. Isso acabava comigo. Após alguns minutos de silêncio pergunto.

- E sua mãe, está melhor?

- Está sim, graças a você. Ela perguntou quando vai visita-la novamente?

- Não sei, mas diga a ela que vou.

-Okay, eu aviso.

   Logo o elevador para no andar da garagem e eu saio.

- De lembranças minhas a ela.

Digo antes de me virar e ir em direção ao meu carro, ouvindo a porta do elevador se fechar. Entro no mesmo e acabo socando o volante, deixando algumas lágrimas escaparem. Não queria que ele me afeta-se tanto. Suspiro e seco minhas lagrimas logo ligando o carro e dando a partida saindo do prédio rumo a minha casa.