A eleita Rainha do Inferno

Curandeira

Na calada da noite a família de Maria foi acordada por homens altos, os quais por sua baixa estatura enxergava-os como gigantes desceram de seus cavalos e levantaram seu pai que em seguida acordou sua madrasta. Após um tempo de conversa decidiram levar a curandeira para a aldeia vizinha onde se encontrava um homem muito rico e respeitado por todos. Senhor Romero era paciente fixo da família da menina sendo que sua filha sempre lhe dava problemas de saúde , mental e espiritual. Muitos acreditavam que o caso dela era de exorcismo então sempre chamavam senhora Augusta para fazer suas orações e dar lhe seus chás que a acalmavam por um tempo. Mas não findava o ano a filha do homem tinha novos ataques. E naquela vez parecia ser um de seus piores ataques. Romero pai da menina temia pela reputação , então buscava Augusta na calada da noite para que ninguém desconfiasse, levando em consideração que sua filha era uma das candidatas a se casar com o filho do Rei Jorge.  Naquela noite Augusta levou com sigo as crianças que já tinham idade para ajudá-la a guinar as ervas místicas , e fazer as orações , aproveitando para ensinar a enteada tudo que deveria aprender.
Eram gritos esdritendes, a menina também oscilava a temperatura do corpo em febre em seguida em gelo total quando Augusta começou a fazer uma oração baixa .
-Sol que aquece a terra, meu pai e pai de todos , peço a vossa licença para que possa evocar o ar sereno, trazendo com sigo o equilíbrio terreno , e também espiritual , e que dessa menina afaste todo mal - Traga-me a folha laranja Vicente.
Vicente todo desasastrado tropessou nos pés e derrubou a cesta que se encontrava as folhas.  Augusta sem desconcentrar apenas pediu que as duas crianças deixassem o lugar e a esperassem na porta.
-Mas eu não fiz nada -Retrucou Maria.
-Quer que eu tire o que tá nela e passe pra você ?
Maria olhou para a menina e saiu mesmo contrariada. Sentou-se ao lado do irmão que parecia não se importar se estava dentro ou fora e ficou firmando orações em pensamentos para que a menina se curasse.
O tempo passava e nada dos gritos sessarem, o desespero da menina que tinha a sua idade era duido , seu pranto era de dor , nada parecia parar o sofrimento daquela garota, então Maria entrou no quarto .
-Maria já pedi que se retirasse. -Esbravejou Augusta.
-Eu quero !!
-Quer o que garota.
-Quero que passe o que está nela pra mim. -Correu em direção ao leito da criança e antes mesmo que tocasse seus pés o corpo caiu e contorceu como se não tivesse ossos , sua voz mudou e um grito desesperador saiu de sua boca, sua pele suou como se tivesse acabado de sair de um mar , e em seguida desmaiou , assim como a menina e um silêncio que não existia a dois dias tomou conta do lugar .