O mais forte sempre vence

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Lauren entrou no quarto ignorando qualquer pergunta do pai se estava tudo bem. Não estava.

Ela comeu a sobremesa sem olhar para Camila, aquilo era um perigo e ela sabia. A garota era tudo menos sã. O jeito como ela colocava a colher na boca e gemia em satisfação, era tudo provocação e Lauren estava caindo.

O que foi aquilo no quarto dela afinal?

Elas teriam transado se Alejandro não aparecesse? Com certeza teriam.

E isso era ainda mais frustrante.

Se encostou na porta, a testa colada na madeira, e seus ombros descendo e subindo, tentava acalmar o corpo e a mente. Se virou lentamente e Camila estava na janela, a expressão séria logo foi substituída por um sorriso sapeca.

Ela retirou a blusa e o shorts ficando apenas de lingerie, ela fazia aquilo lentamente em frente a janela. Lauren abriu a boca em um gemido mudo, aquilo era muita provocação.

A latina sorriu com a língua entre os dentes e se virou de costas retirando a parte de cima do conjunto, Lauren estava debruçada na janela e sentia a mão doer por apertar a madeira, os nós dos dedos estavam mais brancos do que nunca.

Sentia o suor se formando na fonte.

Em um movimento rápido, Camila estava nua da cintura para cima e Lauren nem piscava, ela olhou pelos ombros e sorriu.

Tudo que a loira viu em seguida foi a persiana descendo rapidamente. Camila estava brincando com ela.

-Desgraçada - rosnou e bateu a janela com força.

Camila ria sapeca indo para o banheiro.

-Eu vou torturar você da pior forma, Jergi - disse entrando no box e tentando acalmar a vontade que sentia de Lauren.

A loira entrou no banheiro jogando as roupas no chão com raiva.

Frustração.

Era tudo que ela sentia e odiava o sentimento. Iria desvendar a garota, agora era questão de honra.

[...]

Veronica acordou sentindo peso sobre suas costas e algo quente embaixo de si. Abriu os olhos praguejando a claridade, tateou na cama ainda com os olhos fechados e sorriu ao sentir a protuberância do bumbum, não tinha sido um sonho afinal.

Deixou um beijo nas costas de Normani e se virou lentamente fazendo o mesmo com Ally, porém na testa. Se espreguiçou sentindo seu corpo encaixar, tinha sido uma noite e tanto

Caminhou graciosamente até o banheiro, olhou as costas e as marcas de unhas estavam por toda parte, sem falar nos chupões pelo pescoço e dorso.

Entrou no chuveiro com a água bem quente e gemeu jogando a cabeça para trás, aquilo era muito relaxante.

O barulho do chuveiro chamou a atenção de Ally que se virou colocando a mão sobre o rosto, ela nunca dormia com a cortina aberta.

-Droga - disse procurando o celular na cama e abriu os olhos rapidamente sentindo um cabelo que não era dela. Mani estava nua com o bumbum empinado na direção dela, tudo que ela fez foi arregalar os olhos assustada e empurrar o corpo na direção oposta, sentiu uma dor latente nas costas - Ai! - reclamou - Não, não, não - flashes da noite passada invadiram a mente dela sem parar, sua cabeça doía - Ai meu Deus - sussurrou colocando o lençol sobre a amiga - Droga, droga, droga - em movimentos rápidos ela procurava a roupa, estava tudo jogado no chão, achou a sua calcinha e o vestido embaixo das roupas de Normani, estava molhado e isso não importava.

Ela só queria sair dali.

Colocou a roupa em tempo recorde e pegou os sapatos, olhou em volta pegando o celular. Seus olhos arregalaram ao ver que eram mais de três da tarde.

Dois lados (Camren)Onde histórias criam vida. Descubra agora