• Elijah | Podemos Fazer de Nova Orleans Nossa Paris?

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Fazia 100 anos desde a última vez que você viu o homem que agora estava sentado à sua frente. Foram 100 anos de mágoa, quando percebeu que não havia como superar o homem que era Elijah Mikaelson.

Você tinha vindo para Nova Orleans por capricho; simplesmente jogou um dardo em um mapa dos Estados Unidos da América e pousou em Nova Orleans, Louisiana. Arrumou suas malas, reservou um vôo e se acomodou na cidade pouco depois de chegar.

Você chegou na cidade um mês antes dos Originais perceberem que uma nova vampira havia se mudado para o Quartel Francês. Eles eram ocupados demais para checar todas as criaturas sobrenaturais que entravam na cidade, então você simplesmente tinha escorregado pelas frestas.

Tudo o que queria fazer era tomar um café e terminar a pesquisa no documento de história que tinha da universidade em que havia se matriculado cerca de uma semana depois de chegar. Estudar história era a sua piada interna, já que você tinha vivido genuinamente os eventos sobre os quais estava escrevendo.

Você estava tão imersa na pesquisa que não percebeu quando alguém se sentou contigo, até que ele pigarreou e disse:

— Você sempre achou fácil escapar em um livro.

Surpreendentemente, você derrama um pouco do seu café antes de repreender o homem que a interrompeu. No entanto, ao ver quem era, as palavras falharam e você permaneceu em silêncio.

Elijah Mikaelson estava sentado à sua frente, parecendo tão bonito quanto há um século atrás.

— Eu não te vejo faz um século (s/n), como você esteve?

Você olha para ele, é difícil não olhar. Durante o seu tempo de vida nesta terra, houve apenas um pequeno punhado de homens que lhe tiraram o fôlego. Elijah foi o último a fazê-lo, e você tem estado tão envolvida em sua mágoa por ele que nenhuma outra pessoa chegou perto de derrubar as paredes que você tão fortemente construiu em torno de seu coração. Elijah quebrou seu coração, mas você sabia bem no fundo, que ele também era o homem certo para consertá-lo.

— Eu estive bem, Elijah. Eu gasto o meu tempo estudando, mudando para diferentes universidades e ganhando diferentes graus e doutorados. Como você diz, eu sempre achei fácil me perder em um livro. Como você tem estado?

— Eu também tenho estado bem... – ele começa, ele olha para longe de você por um milésimo de segundo, mas sua atenção logo volta para você, ele respira fundo antes de continuar. – Porém, eu vou ter que admitir que quando Niklaus anunciou que uma nova vampira havia se mudado para o Quartel Francês sem que nós percebêssemos, eu esperava que fosse você.

— Oh? E por que isso? Eu não sabia que estava me mudando pra cá até um mês atrás. – você toma um gole de café, mantendo contato visual com o homem que ainda ama profundamente.

— Eu nunca deixei de te amar. É por isso. Eu nunca me perdoei pelo que aconteceu entre nós. Cada novo vampiro que se mudou para cá, eu esperava que fosse você, porque eu tenho estado tão desesperado para vê-la novamente depois de tanto tempo distantes. Eu só posso ser franco com você, (s/n), eu ainda sou apaixonado por você. Sempre fui, sempre serei. Estou vivo há mais de mil anos e nunca conheci ninguém que me faça sentir como você. Neste século à parte, eu nunca parei de pensar em você, no que estava fazendo... – ele faz uma pausa, como se as próximas palavras que sairiam de sua boca fossem dolorosas para ele dizer – Se você tinha seguido em frente.

Você olha para ele; realmente olha para ele. Este homem era o nobre Elijah; o Elijah de confiança. Ele tinha te amado com todo seu coração e ele nunca quebrou sua palavra. Não foi difícil olhar para ele agora e ver que ele estava dizendo a verdade, que ele ainda está tão profundamente apaixonado por você quanto você por ele. Antes que você possa responde-lo, ele pergunta: — Você se lembra de Paris?

— Lembrar? Eu ainda estou lá. Toda vez que eu ouvia um sussurro de fofoca sobre você, fui levada de volta a Paris. De volta a caminhar até as três da manhã, explorando as pequenas ruas laterais. Eu sinto arrepios nos braços quando penso no vento e como foi a manhã em que decidimos ficar em nosso apartamento, em nossa cama, nossos corpos se conhecendo novamente. Meu estômago explode com borboletas quando me lembro dos beijos que compartilhamos debaixo da Torre Eiffel. Meu beijo favorito, no entanto, foi o que nós compartilhamos no Ponto Zero do lado de fora da Notre Dame. Nos disseram para fazer um desejo, e eu fiz o meu. Eu queria que Paris nunca acabasse, que pudéssemos viver nossas vidas como vivíamos em Paris. Eu recuei após o meu desejo, então você poderia fazer o seu, e quando você me puxou de volta para seus braços e me apertou, para que você pudesse me beijar e dizer "você é meu desejo", foi quando eu soube que não queria mais nada na minha vida eterna do que simplesmente ser sua. Mas, tinha que acabar. E você teve que voltar para sua família, eu não o culpo. Eu nunca culpei. Sua família é a coisa mais importante para você e eu estou tão feliz que eles tenham alguém como você na vida deles, mas eu nunca compartilharei Paris com ninguém além de você. Eu passo a maior parte dos meus dias ainda vagando pelas ruas parisienses com a mão entrelaçada na sua, simplesmente existindo.

Elijah não fala, ele realmente não sabe o que dizer para você. Há lágrimas em ambos os seus olhos e tudo fica em silêncio por um longo tempo, ambos digerindo o que você havia acabado de confessar a ele. Demora um pouco, mas ele finalmente consegue murmurar: — Eu ainda estou lá também.

— Você o que?

— Eu ainda estou lá também. Em Paris. Com você. Te deixar foi a coisa mais difícil para mim e por um curto período de tempo, eu odiava a minha família por me tirar de você. Na minha cabeça, ainda estamos no nosso apartamento, fazendo café da manhã, tomando chá e amando um ao outro. Eu não quero nada mais do que recuperar isso. Eu estou te pedindo para me dar outra chance, (s/n).

— Eu ainda estou tão apaixonada por você, Elijah. Eu não tenho sido capaz de amar outra pessoa além de ti nos últimos cem anos. Sim, você me machucou, mas havia uma razão por trás do porquê você me deixou, e eu te perdoei há muito tempo, mas o dano foi causado. Eu quero ir devagar, já faz um século afinal de contas, precisamos nos conhecer novamente.

— Claro, meu amor. Vou passar o resto da eternidade tentando reparar o dano que foi causado ao seu coração. Podemos fazer de Nova Orleans nossa nova Paris?

Você murmura em acordo. — Eu acho que podemos.

Ele coloca a mão sobre a mesa do café e pega sua, trazendo-a até os lábios para pressionar um beijo delicado sobre ela. 

É um começo, você pensa.

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CRÉDITOS: iliveiloveiwrite no Tumblr. Traduzido por mim! 

Fala se esse imagine não é a coisa mais linda?! Essa obra merece muitos votos e comentários, vocês não acham? ;) hahah. Socorro, eu preciso muito de um Elijah na minha vida! Quem homem é esse meu povo! 

Aliás, vocês acham que eu to postando depressa demais? desculpa, eu fico ansiosa, kkkk. Acho que enquanto eu tiver imagines, eu vou postar bastante, espero que não esteja sendo demais pra vocês. Muito obrigada por todo o amor que esse livro tem recebido! Suas visualizaçoes, votos e comentários são muito importantes para mim!

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