• Klaus | Mine

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Eu só bebi um pouco demais

Só tenho que te dizer como me sinto


Ele era a definição da beleza, mas fatal. Ele tinha aqueles olhos azuis cheios de idade e juventude, de sabedoria e imprudência; olhos que se tornariam tão escuros quanto a noite, as íris douradas agindo como as estrelas quando revelavam o monstro dentro dele, olhos que a própria visão fazia seus inimigos viverem com medo. Cachos loiros dançavam ao longo de sua cabeça, dando-lhe uma aparência jovem quando ele estava em paz, um olhar de robustez quando ele estava bem longe disso, quando ele estava se banhando em prazeres pecaminosos que foram oferecidos a ele.

Você frequentemente o estudava, querendo explorar a mente do homem e do monstro, do herói de sua própria história e do vilão de tantas outras. Era estranho pensar que havia aqueles que corriam com medo dele, que pensavam nele como nada mais do que uma lenda, um mito por causa da criatura que ele era. Mas quando você bebia com ele no Rousseau, quando dividia uma cama com ele à noite, o braço dele em volta da sua cintura, o hálito quente acariciando seu pescoço enquanto vocês dois caíam em um sono feliz, ele estava bem longe de ser um monstro.

Havia algumas noites em que você se virava para encará-lo, pequenos movimentos sutis agindo como uma tentativa de não acordá-lo. Você assistia o modo como as pálpebras dele se fechavam, os lábios se separavam levemente. Você ouvia a voz que escapava deles, os imaginava murmurando as três palavras que ele sussurrava para você todas as noites antes de dormir, todas as manhãs quando ele te acordava com um beijo simples e demorado. Quase como se ele fosse um príncipe de conto de fadas acordando sua princesa.

— Eu amo você, Klaus Mikaelson. – você sussurra, antes de se aninhar nele, sentindo-se segura no conforto dos braços dele.


Você é tão fodidamente perfeito quando sorri

Chega por trás e me deixa louca 


Você aguardava ansiosamente pelos momentos em que ele sorria, o modo como os lábios dele se curvariam, os olhos exibindo uma série de emoções. Haveria aquele sorriso clássico, os olhos se estreitando enquanto ideias voavam pela sua cabeça. Seria uma coisa perversa e diabólica, que fazia com que você se sentisse orgulhosa de ser dele, assim como quando a verdadeira inteligência dele foi revelada ao resto do mundo, enquanto ele defendia a si mesmo e sua família contra aqueles que ousavam se opor a ele. Como ele defendeu você.

Havia o sorriso que enfeitava o rosto dele quando a arrogância vinha à tona. Era um sorriso arrogante e idiota, uma expressão estúpida que muitas vezes lhe dava vontade de rir um pouco, uma risada exasperada quando seus olhos caíam no chão em desespero fingido. Era esse sorriso que você associava com algumas de suas melhores lembranças com Klaus, momentos em que ele te fez rir, seu coração borbulhando com seu amor por ele.

Porém, seu sorriso favorito de Klaus, o que te fez perceber o quão precioso ele realmente era, era o sorriso que ele lhe dava quando você dizia que o amava. O sorriso se esticava no rosto dele, uma linda cicatriz que você esperava que nunca desaparecesse da existência. Os dentes brilhavam na luz, as íris revelando manchas de ouro derretidas que lembravam o sol; o calor que se opunha ao frio da noite escura que simbolizava o monstro interior dele. Seria então que ele iria beijá-la, as mãos na parte inferior de suas costas enquanto você puxava aqueles cachos loiros, os lábios se abrindo contra os seus, dando a você seu próprio pedaço particular do paraíso.


Garoto, eu me perco nesses olhos

Eu só queria que você soubesse que você é meu

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