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O som do rádio contrastava com o som das panquecas na frigideira, colocando um sorriso feliz no meu rosto e um ritmo no meu passo. Eu cantarolei ao som de uma das minhas músicas favoritas dos anos 50. A década era uma clássica e eu só podia sonhar em ter vivido nela. Suavemente deslizando a espátula por debaixo da panqueca, eu a coloquei em um prato para esfriar junto com as outras que eu já havia preparado. Me peguei balançando meus quadris com a música, não percebendo a figura alta do meu marido parado na porta da cozinha. Estava ocupada fazendo café da manhã e fiquei surpresa quando ele limpou a garganta, alertando-me de sua presença.
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— Bem, essa é uma boa surpresa. – ele murmurou, andando atrás de mim e espalmando os dedos no topo das minhas coxas. – Normalmente sou eu que levanto cedo fazendo panquecas para você.
— Sim, bem, suponho que agora seja a minha vez. – eu sorri, inclinando-me para lamber uma gota de massa do meu dedo, mas Damon segurou meu pulso antes que eu pudesse fazê-lo.
Ele colocou meus dedos em sua boca, girando a língua ao redor deles e gemendo com o gosto da minha pele misturada com a massa de panqueca. Mordi meu lábio inferior, capturando sua linha de visão. Damon soltou meu pulso antes de se inclinar para pressionar um beijo apaixonado em meus lábios.
— Mhmm... Bom dia, princesa.
— Bom dia pra você também. – eu ri, direcionando-lhe um sorriso antes de retornar para minhas tarefas no fogão.
— Você não sabe o quão duro é para mim ver você aqui vestida apenas com seu roupão e sua linda bundinha aparecendo por debaixo da barra.
— Aposto que posso adivinhar. – eu sorri, terminando de fazer a massa e colocando a última panqueca na frigideira. – Muito duro.
— Extremamente duro. – ele rosnou, mordiscando meu lóbulo da orelha. – Tudo o que eu quero fazer é arrancar esse roupão do seu corpo e comer você de café da manhã.
— Eu duvido que eu tenha um gosto tão bom quanto essas panquecas. – eu ri, pegando uma da pequena pilha e começando a mastigar. – Elas são muito gostosas.
— Você claramente não provou do seu gosto.
— E eu não planejo provar.
— É você quem está perdendo... – ele sorriu, pegando o pedaço restante de panqueca que eu tinha na mão e colocando na boca.
— Ei! – eu fiz beicinho. – Isso era meu.
— O que é meu, é seu. O que é seu, é meu. Esse é o juramento que fizemos quando nos casamos, querida.
— Você sabe como eu fico irritada quando você rouba minha comida, Sr. Salvatore.
— E você sabe como eu não poderia me importar menos, Sra. Salvatore. – Damon sorriu, me empurrando contra o balcão.
