• Elijah | Not Important (parte 2)

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Durante os dias que seguiram, consegui evitar com sucesso a casa dos Mikaelson e os membros da família.

A atmosfera em Nova Orleans estava ficando cada vez mais pesada. Todos estavam se preparando para uma guerra que estava chegando.

No entanto, eu realmente não me importava com isso. Eu estava farta de todos as guerras e tentei ficar longe de tudo isso. Eu amava Nova Orleans, mas às vezes eu pensava em fugir daqui. Havia muita violência para mim, embora eu devesse estar acostumada a isso.

Estava escuro lá fora e eu estava vagando sem um destino real. Era a minha coisa favorita para fazer nesses últimos dias, isso me ajudava a limpar a minha cabeça. Eu realmente não tinha prestado atenção ao meu entorno, sendo consumida demais pelos meus pensamentos.

Para uma pessoa normal, isso provavelmente pareceria assustador, andar pela rua escura sem ninguém por perto. Mas eu, como uma lobisomem, não me importava nem um pouco. Então, quando senti a presença de alguém atrás de mim, isso não me incomodou, quando de repente tudo ficou preto.

(...)

Lentamente abri meus olhos desorientados e gemi quando senti uma dor na minha cabeça. Assim que eu estava totalmente acordada, olhei em volta para ver o que me cercava.

Eu estava em um quarto escuro sem janelas e sem móveis. Parecia algum tipo de porão. Tentei mover minhas mãos, descobrindo que elas tinham sido amarradas, minhas pernas também. Eu estava pensando em tentar gritar, mas percebi que isso provavelmente não teria utilidade.

Antes que eu pudesse pensar corretamente sobre o que fazer, ouvi a porta no canto se abrindo. Virei minha cabeça para aquele lado e vi dois homens entrando. Não adianta eu tentar agir como se estivesse inconsciente, porque eles já me viram em movimento.

— Finalmente acordada. – o cara loiro menor cuspiu em mim. Eu imediatamente reconheci que eles eram vampiros.

— O que diabos vocês querem de mim? – cuspi de volta, me transformando.

— De você? Nada. – o segundo falou, me deixando confusa.

— Então? – olhei para eles com cautela.

— Queremos algo de Elijah e você pode nos ajudar com isso. – um deles se aproximou, escovando uma mecha do meu cabelo para fora do meu rosto.

— Eu não vou te ajudar com nada. – puxei minha cabeça para longe daquela mão nojenta.

— Você já está. – o loiro disse sorrindo e eu fiquei confusa mais uma vez.

— Você é nossa refém. Trocamos você por algo importante que a família dele tem. – explicou o outro.

— Boa sorte. – ri amargamente. – Ele nunca vai aceitar. Ele nunca trairá sua família por mim.

Eles pareciam surpresos, claramente, sem pensar nessa opção. Mas eu tinha certeza, não tem como o plano deles funcionar.

Elijah havia deixado claro da última vez de que eu não era sua prioridade. Se eu fosse importante para ele, ele não me deixaria sair sem dizer nada.

— Vamos ver. – com isso senti algo bater na minha cabeça, me fazendo gritar de dor e perder a consciência.

(...)

Quando voltei a acordar, estava novamente no mesmo quarto, sozinha. Suspirei, sentindo o medo preenchendo meu corpo. Tentei afastá-lo e me concentrei no plano de fuga. Comecei a mexer com as cordas em volta dos meus pulsos para me libertar, mas estava muito apertado.

Congelei quando ouvi a porta abrir, temendo o que aconteceria nos próximos momentos. Eu não tinha a sensação de que eles poupariam minha vida se o plano deles não funcionasse.

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