• Alaric | Senti Sua Falta

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*Possui conteúdo hot, leia por sua própria conta e risco*


— (S/n)?

Não poderia ser... Simplesmente não poderia ser. Ele estava morto, já estava morto há muito tempo, e mesmo que você não quisesse aceitar que nunca mais o veria novamente, você não queria acreditar no que ouviu quando de repente aquela voz familiar soou atrás de você. Você congelou onde estava. Na verdade, não queria se virar, não queria ficar desapontada ao ver outro alguém parado ali, alguém que não era ele, que não era Alaric.

— Você não me conhece mais?

Você não pôde esperar mais, mesmo que prefira estar em negação do que ficar desapontada, mas ainda assim, você se virou, devagar, ainda com medo do que iria ver, como você reagiria se não fosse ele, como você reagiria se fosse ele. E lá estava ele...

— Isso não pode ser... Você não pode estar aqui... Você está morto, você estava morto! – você correu em direção a ele, envolvendo seus braços ao redor dele e abraçando-o como se nunca quisesse deixá-lo ir de novo. O que provavelmente era verdade.

Você sentiu os braços dele se fechando ao seu redor, uma mão na parte de trás da sua cabeça, empurrando-a contra o ombro dele.

— É verdade... Eu estou aqui...

— Você não pode estar aqui, Ric... Você está morto...

E ainda, lá estava ele, ainda podia senti-lo, ainda assim você podia sentir o calor dele, senti-lo, exatamente como você se lembrava.

— Eu estava... Mas Damon e Bonnie encontraram um jeito de me trazer de volta. E aqui estou eu...

Você ainda manteve seu rosto enterrado no ombro dele. Por mais que quisesse vê-lo, queria sentir que ele era ainda mais real. Ele te empurrou para longe dele, um pouco, apenas o suficiente para olhar no seu rosto.

— Deixe-me olhar para você... Eu quero ver você, realmente ver você. Eu só podia te ver de lá, e isso não contava. Isso não era real. Isto é.

Mesmo que você não quisesse soltá-lo, você deu um passo para trás, deixando ele olhar para você, e deu uma boa olhada nele também. Ele não mudou nada, ou era o que parecia. Então você deu um passo em direção a ele novamente, deixando seus dedos passarem pelos cabelos dele, beijando-o na boca. Era tão bom, parecia que nada tinha acontecido, como se você não o tivesse perdido, como se ele não estivesse morto por todo esse tempo.

Quando o soltou novamente e olhou nos olhos dele, você viu vestígios de veias vermelhas.

— Você está... – você queria tocá-las, trouxe sua mão para elas, mas ele suavemente agarrou seu pulso.

— Sim... Mas não agora, não esta noite. Esta noite quero ser quem eu era quando estava com você. Esta noite quero que você seja quem você era antes de tudo. Vamos nos preocupar com tudo isso amanhã quando ele chegar, quando tivermos que encarar o que é real. Esta noite quero apenas nós...

Você concordou com ele e começou a beijá-lo novamente. Logo ambos pousaram em sua cama. Você deixa suas mãos vagarem sob a camisa dele, sentindo as formas familiares do corpo dele e finalmente tirando a camisa. Você deixa ele se distanciar brevemente para permitir que ele termine de tirar a camisa, e você sente as mãos dele em suas costas, soltando seu sutiã e o tirando também. Vocês estavam deitados um ao lado do outro, você arrastando as mãos sobre as costas dele, sentindo cada músculo, cada ponto que você poderia se lembrar, para ver se ainda estavam lá. E estavam. Você sentiu as mãos dele deslizando pelas suas costas, passando para a frente, segurando seu seio, passando por seus mamilos com os polegares, como ele costumava fazer, e parecia que nada havia acontecido nos últimos anos. Eles ficaram duros, eles também se lembraram do toque dele.

Você o queria, seu corpo o queria, e você poderia notar que ele também te queria. Você o beijou, na boca, no pescoço, no peito, e ele devolveu os beijos, ficando mais tempo naquele ponto em seu pescoço que você sempre amava que ele beijasse, arrastando para baixo até seu estômago, ainda massageando seus seios com as mãos. Você agarrou o cabelo dele com a mão, não querendo que ele parasse, insistindo para ele continuar. Quando ele chegou na borda do seu jeans, ele lentamente o desabotoou, puxando-o para baixo, junto com a sua calcinha e jogando as duas peças de roupa ao lado da cama. Então foi a sua vez. Você começou a beijar o pescoço dele, o peito, os mamilos, o abdômen, e então você desabotoou a calça dele, jogando-a de lado. Agora era só você e ele na cama, como costumava ser. Uma das mãos de Alaric soltou seus seios, descendo e alcançando entre suas pernas enquanto ele começou a massagear seu clitóris. Os traços eram familiares, ele ainda sabia exatamente o que fazer para te excitar, e você começou a se molhar muito rápido. Você queria agarrar o membro dele, mas ele agarrou sua mão novamente, te virando de costas e pairando sobre você.

— Não... Não assim... Quero sentir você agora... Quero estar dentro de você. – ele disse. Você assentiu, concordando completamente com ele.

— Eu quero sentir você também. Eu quero sentir se isso não é algum tipo de sonho, eu quero sentir se isso é real...

Ele se abaixou sobre você, posicionando-se na sua entrada, e entrou em você devagar. Ele ficou quieto por um momento, para te deixar se ajustar, para deixar todas as memórias voltarem correndo, para ter certeza de que ainda se sentiam exatamente como antes.

Então seus quadris lentamente começaram a se mover, as mãos dele procurando as suas. Ele entrelaçou os dedos nos seus, agarrando suas mãos como se ele planejasse nunca deixar você ir novamente.

— Você não sabe como eu senti sua falta...

Você assentiu.

— Eu senti sua falta também... – você conseguiu dizer antes que ele acelerasse o ritmo.

— Eu sei. Eu te observei. Eu nunca poderia deixar você ir, mesmo do Outro Lado. – você sentiu uma lágrima saindo de seu olho, e ao mesmo tempo sentiu suas lágrimas caindo em sua mão, quando ele começou a empurrar mais forte, sussurrando isso no seu ouvido.

— Eu senti sua falta... – você trouxe seus quadris levemente para acomodá-lo, como você sempre fez, e então pareceu por um momento que nada havia mudado, que não houve morte, que não houve separação, que não houve reencontro, que sempre foi assim. Apenas o fato de que ele não soltou suas mãos e manteve seus dedos entrelaçados com os dele era diferente. Isso e a onda de sussurros que acompanhavam cada impulso da parte dele.

— Eu senti sua falta... Eu senti muito a sua falta... – você o sentiu te preenchendo completamente, fazendo de vocês dois um só, lentamente começando a atingir o ponto que você queria que ele atingisse. Você não tinha que guiá-lo, ele sabia... Ele se lembrava, o corpo dele lembrava, o seu próprio corpo se lembrava. Lentamente, você sentiu que estava chegando ao seu ápice. Não podia mais dar respostas, você só podia aproveitar o prazer que ele lhe dava, como ele estava aproveitado o prazer que você dava a ele. Você sentiu suas paredes se apertando em torno dele, sentiu que ele também estava quase chegando, e de repente estava lá. Você prolongou seu orgasmo, enquanto o ouviu gemer quando ele estava tendo o dele, e lentamente, você sentiu o peso dele caindo em você. Não ficou muito tempo, logo ele saiu de cima de você. Finalmente, ele soltou uma de suas mãos, tirou uma mecha de cabelo do seu rosto, olhando nos seus olhos. Você olhou de volta para ele, admirando o rosto dele, os olhos dele, acariciando os cabelos dele com a mão que ele tinha acabado de segurar.

— É realmente você...  – você disse. 

Ele sorriu.

— É... E eu senti a sua falta...

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CRÉDITOS: imaginevampirediaries no Tumblr. Traduzido por mim!

Finalmente um hot do Alaric né gente!! Hahah. Espero que tenham gostado ♡ 

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