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• Klaus | Nêmesis

*Possui conteúdo hot, leia por sua própria conta e risco*

 

Nêmesis; deusa da vingança. Ela infligiu punição sobre aqueles que cometeram más ações.

Havia uma espessa camada de suor desconfortavelmente cobrindo seu corpo enquanto você se movia, suas mãos enluvadas na frente de seu rosto e um sorriso desafiador em seus lábios.

Circundando o tapete, você curvou sua cabeça para o homem à sua frente, observando os passos dele e o modo como ele respirava. — Vamos lá, querido. – você provocou, pulando na ponta dos pés. – Os iniciantes batem mais forte que você.

O homem rosnou, se lançando em sua direção enquanto você saía do caminho, batendo nas costelas dele. Você ouviu o gemido de dor e sorriu, agradecendo a Deus que você começou as aulas de kickboxing. Não havia nada mais satisfatório do que assistir um homem adulto lamentando porque ele não poderia vencê-la.

Claro, você começou o esporte por um motivo; você odiava ser fraca e nunca mais queria se sentir desamparada novamente.

⎯⎯⎯

A noite estava quente, os grilos cantavam no ar limpo e uma leve brisa agitava as folhas. Ao seu lado, sua amiga Cami sorriu, um suspiro escapando dos lábios dela.

— Isso é tão bom. – ela disse, quase pulando pela calçada. – Você é tão legal. Estou super feliz por te conhecer.

Você deu uma risada, puxando-a para um abraço enquanto caminhava. Você podia ouvir a repreensão na voz dela e ver o balanço nos passos dela; Você estava feliz por terem conseguido sair antes que ela fizesse algo de que ela se arrependesse depois. — Você está bêbada, Cami. – você disse suavemente. Você parecia uma mãe conversando com sua filha. – Vamos para casa, agradável e aconchegante.

Cami soluçou e balançou a cabeça, perdendo o equilíbrio por um momento antes de se endireitar, rindo. — Sabe, (s/n)... – disse ela, abanando o dedo no ar. – Eu costumava ter uma... uma paixão pelo Klaus. – você respirou fundo quando ela mencionou o homem loiro de olhos azuis que você tinha visto apenas algumas vezes. – Mas eu não acho que ele realmente me nota mais. – Cami fez beicinho, então sorriu novamente. – Desde que eu te apresentei a ele, é como se eu não existisse mais.

Você revirou os olhos com o drama dela, firmando-a enquanto se aproximavam da casa. — Tenho certeza de que Klaus gosta de você tanto quanto você gosta dele. – a assegurou. – Você é inteligente, engraçada, gentil, e é linda demais. O que há para não gostar?

Ajudando-a a subir os pequenos degraus até a casa dela, você pegou as chaves dela, destrancando a porta. Quando foi segui-la para dentro, ela bloqueou seu caminho, franzindo as sobrancelhas em fúria. —Eu não sou uma criança, (s/n). – disse ela, estendendo a mão para a porta. – Eu posso ir para a cama sozinha.

Você sorriu. — Claro, Cam. Apenas me mande uma mensagem amanhã de manhã para me avisar que você ainda está viva.

— Farei isso. – ela murmurou, fechando a porta na sua cara. Você não se importou; ela só era assim quando estava bêbada, então você sabia que a melhor coisa a fazer era deixá-la descansar. Você ficou ali por mais um momento, ouvindo a fechadura da porta, e depois assentiu para si mesma, deixando a casa.

Enquanto caminhava, você sussurrava para si mesma em silêncio. Você só morava a um quarteirão de distância, mas mesmo assim, estava sendo cautelosa. Desde que se mudou para Nova Orleans, você ouviu falar de coisas estranhas acontecendo à noite. Você tinha acabado de perceber que deveria ter chamado um táxi.