• Elijah | Leto

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*Possui conteúdo hot, leia por sua própria conta e risco*


Leto; a deusa da maternidade. Ela deu à luz aos gêmeos do grande deus Zeus.


Sentada no seu carro com as mãos trêmulas segurando o volante e as juntas dos dedos brancas, você soltou um suspiro trêmulo.

Sua consulta com a sua médica não tinha acontecido do jeito que você esperava. Você pensou que talvez fosse um vírus gastrointestinal, talvez até mesmo gripe, mas isso? Você estremeceu mais uma vez com a lembrança das palavras da médica gravadas permanentemente em sua mente.

⎯⎯⎯

Sentadas no consultório frio com o ar condicionado, suas mãos suadas agarradas uma à outra e sua respiração rápida, você encarou a médica, sua mente se recuperando depois das três palavras fatídicas.

— Você está grávida.

Piscando devagar, você parou por um momento, tentando reunir seus pensamentos e emoções em uma tentativa inútil de manter a calma. Você estava tremendo, seu corpo praticamente rejeitando as palavras como se fossem uma doença estrangeira.

— Isso não é possível. – suas palavras foram um sussurro, sua garganta se contraiu quando o pânico tomou conta de ti. Isso não poderia estar acontecendo.

A médica, gentil e com simpatia nos olhos, deu-lhe um sorriso triste. — Eu temo que seja. Seu exame de urina deu positivo. Quando os resultados do exame de sangue vierem, isso confirmará com certeza.

Você sentiu um arrepio cair sobre você e estremeceu. Sua resposta estava presa em sua garganta.

— Agora... – a médica continuou, escolhendo cuidadosamente as palavras. – Antes de começar a falar sobre sua gravidez, há alguém a quem você gostaria de ligar? Alguém que você gostaria que estivesse aqui enquanto eu te digo? O pai, talvez?

Lágrimas começaram a brotar em seus olhos, a percepção te atingindo como um trem de carga. Não havia ninguém. Você sabia quem o pai provavelmente era, mas não o conhecia realmente. Você não queria dar a notícia de uma gravidez para um estranho. Você estava sozinha.

Olhando de volta para a sua médica, você deu a ela um sorriso vacilante. — Não. – você engasgou, limpando a garganta para ganhar a compostura. — Ãhn, não, ninguém para quem eu gostaria de ligar. Apenas eu.

A médica pegou sua mão, os olhos simpáticos quando ela assentiu. — Ei, vamos conversar? Nós podemos passar por isso.

⎯⎯⎯

Você não sabia porque tinha dirigido até ali.

Após a consulta, sua mente ficou completamente em branco quando você entrou no carro, seu corpo entrando no piloto automático enquanto você ordenava sua mente. Ela estava uma bagunça; como se um botão de pânico tivesse sido pressionado, tudo desligando em resposta.

Olhando para a residência dos Mikaelsons, você mordeu o lábio. Claro que sua mente teria te levado até lá. Este era o único lugar em que você se sentia segura ultimamente, e agora, é exatamente isso que o seu eu vulnerável precisava. Segurança.

Você ficou sentada no seu carro por mais um momento, tentando descobrir o que ia fazer e dizer. Você mal podia compreender por si mesma, então não sabia como ia contar a eles. Como você ia dizer a ele?

Você mal teve a chance, porque antes que percebesse, estava batendo na sólida porta da frente, seu corpo inteiro tremendo de medo. E se eles te rejeitarem? O mero pensamento de passar por isso sozinha foi esmagador, e o pensamento de não tê-los por perto foi ainda mais.

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