Você nunca teve a chance de contar a ele. E agora que havia uma chance, você não conseguia.
Foi duas semanas depois que Klaus se sacrificou para salvar a família dele, para te salvar, que você descobriu que estava grávida. Você não conseguiu impedir que as lágrimas caíssem enquanto Hayley te segurava, o medo de que seu filho nunca soubesse quem era o pai dele combinava com o medo dela. Hope tinha dois anos, mas ainda havia o risco dela não se lembrar dele.
Mas ela teria o irmão, disso você tinha certeza.
Cinco anos depois, Hope tinha sete anos e Henry cinco. Você e Hayley contaram a eles histórias de sua família, como eles se pareciam tanto com o pai. Ambos tinham os olhos claros, Henry aparentemente havia puxado a personalidade tenaz e os cachos loiros.
Você concordou em ficar com os irmãos enquanto Hayley voltava para Nova Orleans, alegando que Mary não poderia lidar com dois pequenos Mikaelsons sozinha. Na verdade, você estava com muito medo de ver sua família do jeito que você os havia deixado.
Com muito medo de ver Klaus perto da morte.
Ou pior.
Duas noites depois, após ter colocado as crianças na cama, você ouviu passos.
— Mamãe? – você se virou para a voz de Henry, ficando de frente para o menino com o cobertor apertado em seu punho. Ele andou até você, se acomodando em seus braços.
— Ei, monstrinho, você deveria estar dormindo.
— Eu tive um sonho ruim. Sobre o papai.
Você ficou tensa com as palavras dele. Seu filho não foi o único a ter pesadelos com Klaus. Você havia sonhado com ele todas as noites nos últimos cinco anos.
— Ele não gostou de mim.
Você suspirou, bagunçando o cabelo de seu filho antes de pressionar um beijo no alto da cabeça dele. Henry sempre foi paranoico com coisas assim. Tal pai tal filho.
— Confie em mim, ele vai amar você. Talvez até mais do que eu.
Henry riu com as palavras e você se encontrou rindo ao lado dele. Isso foi até você ouvir um carro parar do lado de fora.
— Fique aí, Henry. – você correu para a janela, com o coração na boca. Você viu todos eles, Freya, Kol, Elijah, Rebekah, Hayley. E depois...
Você não teve tempo para pensar quando abriu a porta, apenas uma palavra escapou de você.
— Klaus.
Ele se virou para encará-la e você sentiu seu coração se arrepiar ao ver a dor infligida a ele nos últimos cinco anos. A boca dele se alargou em um sorriso ao ver você parada lá, e antes que você tivesse a chance de correr para ele, ele estava diante de você, os lábios colados nos seus quando ele te pegou, te girando ao redor.
Era como a cena de um filme, e você realmente não se importava com o desaparecimento do resto do mundo.
Vocês se separaram, suas testas se tocando.
— Já faz um tempo, amor.
— Só um pouquinho. – vocês dois riram antes que ele colocasse um beijo casto em seus lábios mais uma vez.
Foi então que você sentiu a presença atrás de você.
— Mamãe? – você se virou para encarar o seu filho, que ainda segurava o cobertor nas mãos. Os olhos de Klaus se arregalaram quando ele olhou para você, a pergunta evidente neles. Você assentiu enquanto Henry caminhava em sua direção, apoiando-se nas suas pernas.
— Henry, gostaria que conhecesse alguém. Henry, este é o papai... – Klaus olhou para você mais uma vez, sorrindo enquanto você sorria para ele. – Klaus, este é Henry. Nosso filho.
Klaus se ajoelhou, os olhos dele encontrando os de Henry.
— Olá.
— Olá.
— E quantos anos você tem?
A timidez de Henry desapareceu quando ele olhou para o pai, uma sensação de orgulho inchando em seu coração. Este era o momento que você sonhava há meia década, e era mais perfeito do que você poderia imaginar.
— Cinco. – ele estendeu a mão, os dedos espalmados quando ele contou ao pai.
— Cinco? Uau, isso é bastante. Quase tão velho quanto eu. – Klaus brincou, Henry riu disso, e Klaus estava sorrindo.
— Minha irmã é mais velha. Ela tem sete anos. Eu chamaria ela para te dizer, mas ela está dormindo agora.
Klaus sorriu ao pensar em sua filha mais velha.
— É melhor deixá-la dormir então. E imagino que você tenha que ir dormir logo. Aposto que já cansou sua mãe.
Henry parou por um momento, como se estivesse pensando no dia que ele teve. Ele encolheu os ombros.
— Eu acho que sim. Vem, eu posso te mostrar meu quarto. – ele agarrou a mão de Klaus puxando-o junto. O híbrido pegou sua mão em troca, te beijando na bochecha.
Naquela noite, você colocou seu filho para dormir pela primeira vez ao lado do homem que você amava. Como mãe e pai.
Como uma família.
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CRÉDITOS: nmikaelsonimagines no Tumblr. Traduzido por mim!
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Hayran KurguImagines (e preferências) de TVD & TO que eu quero guardar em um potinho... Ou, nesse caso, em um só livro para que todos possam apreciar!