Ele a queria.
Era mais do que magia. Era a sua luz que ele queria. Ele não queria manchá-la com sua escuridão, mas na luz a escuridão não pode ficar, porque ela se torna brilhante demais. Kai sentia-se iluminado perto de (s/n). Ela era sua musa. Ele queria estar perto dela sempre.
Ele queria a sua luz.
Três batidas consecutivas foram suficientes para que ela abrisse a porta para ele. Kai ficou lá atordoado e sem fala. Ela era tão linda. Inocência em sua frágil pele humana. Ele percebeu o quanto ela era como vidro, pronta para quebrar a qualquer momento em seu mundo repleto de criaturas sobrenaturais.
— Oi – ele sorriu e invadiu sua entrada, ignorando seus comentários irritados.
— Kai, o que você está fazendo aqui? – ela cruzou os braços enquanto corria os dedos no vaso.
— Eu decidi visitar minha amiga hoje. – ele disse calmamente.
— Nós não somos amigos. – ela disse essas palavras que o esfaquearam, cuja facada doeu ainda mais do que quando a Bonnie o esfaqueou pelas costas logo depois dele ter pedido perdão pelas coisas que tinha feito.
— Você é amiga do Stefan e do Damon, então você é minha amiga também. – ele piscou. Ela encolheu os ombros.
— Você não é amigo deles também. – ela respondeu o bruxo.
— Sim, eu não entendo. Por que você é amiga deles? Todos são tão maus comigo. – Kai apertou os olhos para a menina.
— Vai embora Kai.
— Espere. Eu vim aqui porque eu me senti doente e... – ele forçou uma tosse, olhando para ela dolorosamente. – Minha garganta está realmente dolorida. Ah, está horrível. – ele tossiu de novo.
— Então vá ver um médico. – ela franziu a testa e apontou para a porta.
— Você é médica... quase. – o bruxo piscou. (S/n) revirou os olhos e olhou para ele enquanto ele se sentava em sua mesa, colocando as mãos nas pernas. Ela fechou a porta atrás dela e abriu sua bolsa para pegar um termômetro.
— Aqui – ela empurrou o metal na boca dele e em silêncio anotou alguma coisa. Kai esticou o pescoço para ver o que ela estava escrevendo, mas também para sentir o cheiro de seu glorioso perfume. Seu desapontamento foi garantido quando ela se afastou.
— Por que você me odeia? – Kai perguntou baixinho.
— Porque você é uma má pessoa. – ela disse, sem emoção.
— Você acredita nisso? – ele perguntou com dor em sua voz.
— Eu não sei no que acreditar Kai, ok? Meus amigos são vampiros e eles me disseram para não falar com você porque você é mau. – ela citou um dos irmãos. Kai queria saber qual deles, mas não perguntou no momento. Ele sentiu a mão dela pressionando contra seu pescoço suavemente, e seu toque era tudo o que ele precisava para ser domado.
— Eu sou uma boa pessoa, na verdade. Só quando estou com você. – Kai disse baixinho e viu os olhos dela piscarem ao olhá-lo.
— Então tente ser bom o tempo todo.
— Mas é tão chato, (s/n). Com você é diferente. É como... se eu quisesse ser bom. – ele deu um sorriso idiota quando ela puxou o termômetro de sua boca.
— Shhh, para de falar. – disse ela, anotando coisas.
— Eu gosto de você. – Kai deixou escapar. Ela imediatamente parou de escrever e olhou para o bruxo. Ela viu como ele estava tremendo como uma vara. Suando. Ela sabia que ele não estava realmente doente, mas agora ele parecia pálido.
— Desculpe. – ele olhou para baixo e pulou para fora da mesa quando ela não respondeu.
Por que ela deveria? Por que um coração inocente assim aceitaria uma abominação como ele? Ele nunca foi amado e nunca será, porque ele sempre será Kai. O cara mau. De repente, ele parou quando ouviu o seu nome soar como sinos atrás dele. Ele se virou e olhou de volta para (s/n).
— Não há nada de errado com isso, Kai. – ela disse. – Isso significa que, no fundo, você se sente um pouco... humano. Isso é bom. – ela sorriu e ele sentiu como seus joelhos cederam enquanto ele olhava para seus lábios.
— Você não está doente, Kai. Você apenas se sente doente, porque você não sabe como lidar com essas emoções. – ela disse.
— Sim. – ele respondeu com sinceridade. Finalmente alguém o entendia.
— Apenas... se cuide. – ela virou mordendo os lábios, o coração doendo para confessar seus sentimentos por ele, mas suas morais a detiveram. Ela sabia o que era melhor.
— Obrigado, (s/n). – Kai disse quando saiu pela porta, as mãos acariciando seu pescoço, onde ele havia sentido a mão dela.
Ele ainda sentia a luz dela sobre ele e ele estava com medo disso, porque ela agora tinha o poder de quebrar seu coração. Ótimo. Isso significa que ele podia sentir dor por causa dela e ele gostou, porque ela o fazia se sentir humano.
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IMAGINE DE MINHA AUTORIA! Não poderia faltar imagine do nosso malvado favorito nesse livro né gente, então estou postando um dos meus antigos, acho que esse é um dos mais fofos que fiz. E aí, o que acharam? Deixem um voto e um comentário, por favorzinho?
E obrigada por estarem acompanhando o livro! Eu sei que disse que só postaria um imagine por semana, mas é que eu fico muito ansiosa pra postar, hahah. E já que tenho imagines prontos, por que não postá-los logo né nom? ;) espero que estejam gostando.
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Fiksi PenggemarImagines (e preferências) de TVD & TO que eu quero guardar em um potinho... Ou, nesse caso, em um só livro para que todos possam apreciar!