• Kol | A Morte Não é Infinita

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— Prometa-me, (s/n). Prometa-me que você ficará bem.

— Não, ok? Não deveria acabar assim. Você é um Original. Você não deveria morrer. – suas palavras eram quase inaudíveis através de suas lágrimas.

— Hey, hey... – Kol pegou sua mão na dele, pressionando um leve beijo nela, algo que você ia sentir falta. – Prometa-me.

Você assentiu, sabendo que aquelas seriam as últimas palavras dele para você.

Eu prometo.

Essa foi a última vez que você falou com Kol Mikaelson. A última vez que você viu o rosto dele, a última vez que você olhou nos olhos dele.

E então ele morreu, como muitos antes dele.

Você se lembrou de como você e Niklaus passaram meses procurando curas, feitiços, qualquer coisa que pudesse impedir a morte do jovem Original.

Você se lembrou de como Kol tentou impedi-los, dizendo como ele queria passar os últimos momentos dele com você, não procurando o impossível.

Ele foi seu tudo. A primeira coisa que você via pela manhã, quando abria os olhos e o via deitado ao seu lado, a subida e descida do peito dele lhe lembrava que ele era real. Que ele não era algo que você havia inventado em seus sonhos, embora ele fosse frequentemente o sujeito deles.

Ele era a última coisa que você via à noite, quando estavam enrolados no sofá, debaixo de um cobertor, aconchegada no peito dele e suspirando com satisfação enquanto ele deixava beijos suaves em seus cabelos enquanto você adormecia.

E agora? Agora ele se foi.

Negação era uma palavra que podia descrever o que você estava sentindo. Era uma palavra para descrever o seu acordar no meio da noite, gritando por ele. Era uma palavra para descrever os olhares lamentáveis ​​que você ganhou dos irmãos dele. Era uma palavra para descrever a dolorosa rachadura no meio do seu coração.

Essa foi a razão pela qual você desligou sua humanidade.

Klaus tinha visto a mudança em você, na verdade, ele foi o primeiro a perceber o silêncio da noite. Ele foi o primeiro a perceber que você não se esquivava dos olhares lamentáveis. Ele foi o primeiro a perceber sua falta de humanidade.

E assim ele fez do objetivo dele trazer o irmão de volta.

E isso ele fez.

Quando você voltou para o complexo dos Mikaelson depois de uma caçada particularmente confusa e cansativa, você entrou com desafio e confiança.

Você foi direto para o seu quarto, seus olhos na porta, sem perceber Kol sentado em uma poltrona.

— Esse não é bem o reencontro que eu esperava, amor. Eu sou realmente tão invisível?

Você deu alguns passos para trás, sem registrar o que estava acontecendo. Você piscou, só para ter certeza de que ele não desapareceria. Apenas para ter certeza de que ele era real.

— Ora Ora, não me diga que (s/n) (s/s) está sem palavras. Essa é definitivamente a primeira vez. – o Original sorriu, o sorriso arrogante que você amava se espalhando pelo rosto dele.

Apesar da sua distinta falta de humanidade, você sentiu algo estalar. Foi apenas uma pequena rachadura, mas foi uma rachadura, no entanto.

— C-como você está aqui?

Kol caminhou em sua direção, os olhos trancados nos seus. Os olhos dele. Castanhos e lindos, como você se lembrava.

A rachadura se alargou.

— É uma longa história envolvendo o Nik e uma bruxa, mas isso não importa. Tudo o que importa é que eu estou de volta. – ele te puxou para um abraço, recuando quando ele sentiu você endurecer.

O olhar de tristeza no rosto dele aumentou ainda mais aquela rachadura.

— Ah sim, Nik me contou sobre isso. Sem humanidade, hein?

— Não precisava disso.

Os dedos dele roçaram sua bochecha, a sensação persistente de eletricidade adicionando pressão à parede de vidro que você colocara. Mais rachaduras começaram a se abrir.

— E agora? Você precisa disso agora?

Aquela pergunta deu lugar a muitas respostas. Você poderia ter sido convencida e arrogante, você poderia ter sido descuidada, mas ao invés disso você escolheu ser sincera.

Quando a parede de vidro explodiu, você agarrou Kol Mikaelson pela nuca e capturou os lábios dele.

Quando vocês se afastaram, ambos ofegantes, vocês compartilharam um sorriso, antes de se aconchegar mais uma vez no peito dele. Estava quente, era familiar, e costurava seu coração de volta.

— Nunca mais me deixe.

Ele acariciou seu cabelo, depositando um beijo familiar e gentil nele.

— Eu não vou. Eu prometo. E mesmo que algo aconteça, sabemos de uma coisa...

Você olhou para ele, arrepios se formando enquanto ele sorria para você.

— E o que é?

— A morte não é infinita.

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CRÉDITOS: kmikaelsonimagines no Tumblr. Traduzido por mim!

CHOREEIII 😭 E vcs? O que acharam? 

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