7h50
(na faculdade, o porteiro abre a porta de entrada)
(Olívia entra e pisca o olho ao porteiro)
(Olívia caminha em direção ao gabinete de Concha)
(no caminho, vai em direção às escadas)
(de repente, Olívia depara-se com o corpo ensanguentado de Concha, inconsciente)
Olívia - (em choque) Ai, meu Deus! Diretora Concha! (ajoelha-se ao lado do corpo, tentando fazê-la acordar) Concha! (grita) Socorro! Alguém chame uma ambulância, por favor! Agora! É urgente! (sussurra, assustada) Ai...o que é que eu fiz?! Concha!
(em casa dos Abreu, Telmo come)
(Amélia serve o chá)
Amélia - (suspira) Aquilo que aconteceu ontem foi lamentável!
Telmo - Pois, de facto! Tudo culpa do Vasco! (suspira) Quase perdi os Andrade, mas correu tudo pelo melhor felizmente!
Amélia - Ainda bem! Foi por isso que te levantaste tão cedo?
Telmo - Não, nada disso! Eu tenho de tratar de um assunto com a Camila ao escritório hoje! É muito importante e de máxima urgência portanto tem de ser bem cedo!
Amélia - Então o melhor é ires andando! Eu sirvo o Vasco e o Lucas, não te preocupes!
Telmo - A Olívia voltou a sair cedo?! Bem, madrugar nunca fez mal a ninguém e ainda para mais numa segunda-feira!
Amélia - Sim, ela anda muito ajuizada!
Telmo - Ainda bem! Vou indo para o escritório então! (levanta-se)
(Telmo pega no jornal de cima da mesa e caminha até à porta de saída)
(levanta o braço para pegar no casaco e sente uma forte tontura que o faz quase cair)
(ao tentar agarrar-se deixa cair as suas coisas)
Telmo - Ahh! (coloca a mão na cabeça)
Amélia - (pousa os pratos na mesa e vai a correr até Telmo) Telmo, o que é que se passou?!
Telmo - (suspira) E-está...está tudo bem, Amélia! Traz-me só um copo de água...(respira fundo) com açúcar por favor!
Amélia - Sim, mas senta-te ali, pelo amor de Deus!
(Amélia ajuda Telmo a sentar-se no sofá)
Amélia - Telmo, tu tens de ir ao médico! Isso não é normal! Há uns dias também tiveste um ataque parecido! Isto não pode ser!
(Vasco desce as escadas e observa tudo)
(Amélia vai à cozinha)
Vasco - (de mãos nos bolsos, caminha até perto de Telmo, que tenta recuperar) Oh, pai!
(Telmo olha para Vasco)
Vasco - Não acha que está numa fase demasiado precoce para morrer?
(Telmo fica assustado)
Telmo - (respiração ofegante) Deixa-me em paz! Ouviste?!
Vasco - Bem, eu vou para a faculdade! Até logo! (sai)
(no café de Manuel, Nelson trabalha, enquanto Sandra, Eduarda, Bernardo e Valentina falam numa mesa)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sol de Viena
General FictionA família Andrade é uma família dona de indústrias em ascenção económica cujos antepassados fugiram da opressão do Estado português nos anos 70 e se instalaram em Viena, na Áustria, por ser um país neutro na questão da Guerra Fria e mais pacífico. N...