Capítulo 17 - Eduarda declara-se

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7h50

(na faculdade, o porteiro abre a porta de entrada)

(Olívia entra e pisca o olho ao porteiro)

(Olívia caminha em direção ao gabinete de Concha)

(no caminho, vai em direção às escadas)

(de repente, Olívia depara-se com o corpo ensanguentado de Concha, inconsciente)

Olívia - (em choque) Ai, meu Deus! Diretora Concha! (ajoelha-se ao lado do corpo, tentando fazê-la acordar) Concha! (grita) Socorro! Alguém chame uma ambulância, por favor! Agora! É urgente! (sussurra, assustada) Ai...o que é que eu fiz?! Concha!

(em casa dos Abreu, Telmo come)

(Amélia serve o chá)

Amélia - (suspira) Aquilo que aconteceu ontem foi lamentável!

Telmo - Pois, de facto! Tudo culpa do Vasco! (suspira) Quase perdi os Andrade, mas correu tudo pelo melhor felizmente! 

Amélia - Ainda bem! Foi por isso que te levantaste tão cedo?

Telmo - Não, nada disso! Eu tenho de tratar de um assunto com a Camila ao escritório hoje! É muito importante e de máxima urgência portanto tem de ser bem cedo!

Amélia - Então o melhor é ires andando! Eu sirvo o Vasco e o Lucas, não te preocupes!

Telmo - A Olívia voltou a sair cedo?! Bem, madrugar nunca fez mal a ninguém e ainda para mais numa segunda-feira! 

Amélia - Sim, ela anda muito ajuizada!

Telmo - Ainda bem! Vou indo para o escritório então! (levanta-se)

(Telmo pega no jornal de cima da mesa e caminha até à porta de saída)

(levanta o braço para pegar no casaco e sente uma forte tontura que o faz quase cair)

(ao tentar agarrar-se deixa cair as suas coisas)

Telmo - Ahh! (coloca a mão na cabeça)

Amélia - (pousa os pratos na mesa e vai a correr até Telmo) Telmo, o que é que se passou?!

Telmo - (suspira) E-está...está tudo bem, Amélia! Traz-me só um copo de água...(respira fundo) com açúcar por favor!

Amélia - Sim, mas senta-te ali, pelo amor de Deus! 

(Amélia ajuda Telmo a sentar-se no sofá)

Amélia - Telmo, tu tens de ir ao médico! Isso não é normal! Há uns dias também tiveste um ataque parecido! Isto não pode ser!

(Vasco desce as escadas e observa tudo)

(Amélia vai à cozinha)

Vasco - (de mãos nos bolsos, caminha até perto de Telmo, que tenta recuperar) Oh, pai!

(Telmo olha para Vasco)

Vasco - Não acha que está numa fase demasiado precoce para morrer?

(Telmo fica assustado)

Telmo - (respiração ofegante) Deixa-me em paz! Ouviste?!

Vasco - Bem, eu vou para a faculdade! Até logo! (sai)

(no café de Manuel, Nelson trabalha, enquanto Sandra, Eduarda, Bernardo e Valentina falam numa mesa)

Sol de VienaOnde histórias criam vida. Descubra agora