Ela Que Começou

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-Está disposta para uma partida com seu pai? Ele sorriu olhando para a garota e ela deu de ombros.

-Eu sempre estou disposta Curtis. Ela falou com certa provocação, sabendo que o pai gostava de competição tanto quanto ela.

-Então levante essa bunda daí. O homem riu caminhando para os fundos, aonde o pai fizera um campo de futebol improvisado.

                  Os dois jogaram uma longa partida na qual Taylor ganhou por 7x1, a mente de Stacy ainda estava no acontecido de mais cedo e ela não conseguia tirar as imagens de sofrimento da própria mente, a garota parou de repente vendo o pai a encarar confuso e suspirou.

-Você acha mesmo que perdeu uma parte sua?

-Todos nós perdemos Stacy. Uma hora ou outra acontece. Ele disse parando ao lado da garota, afagando-a nos ombros. -Me lembro de ter ficado noites sem dormir nos cinco primeiros anos. Eu vi coisas que desejaria apagar mas, quando pude voltar para casa e você estava lá no berço com aquele chorinho fino e constante eu descobri que nem tudo havia sido tirado de mim. Havia um outro tipo de inocência á qual eu não conhecia, uma inocência de tamanha fragilidade e importância que eu prometi á mim mesmo, que voltaria para casa. Que daria o meu melhor para ajudar as pessoas e que jamais deixaria alguém arrancar essa inocência de você. Ele sorriu beijando a bochecha da garota e cutucou-a no ombro. -Não fique pensando nessas coisas.

-É só que... Parece que você esta sozinho nisso, e é algo horrível para se estar só. Ela falou olhando para o pai enquanto o homem dava de ombros.

-Quando você se machuca no campo e tem que sair do jogo, se preocupa em estar só ou se preocupa com seu time? Ele ergueu a sobrancelha vendo a garota abrir a boca e fechar em seguida, estampando um sorriso no rosto.

-Parabéns Curtis. Você venceu. Stacy disse ao entrarem em casa e se sentarem no sofá.

-Corpos suados fora do meu sofá! Grace exclamou com as mãos na cintura enquanto os dois levantavam rapidamente rindo alto. Luísa entrou na sala, escutando as risadas e olhou surpresa para os pais, como se nunca houvesse visto aquela cena antes.

-Vocês interromperam Asgard. Ela retrucou enquanto o pai se aproximava da garota.
-Filha, você precisa fazer mais amigos. Taylor disse olhando para a garota que rolava os olhos.

-Eu já tenho amigos. Luísa retrucou colocando o livro embaixo do braço. -Nós fazemos cosplay.

-Você não vai acreditar que ela se vestiu de Thor! Stacy exclamou relembrando da cena, quando a irmã entrou na sala dizendo que ia combater Loki. -Eu tirei fotos!

-Claro que tirou. Eu ganhei o concurso. A garota retrucou revoltada. escutando a risada do pai enquanto ele beijava a testa dela.

-Minha heroína.

-Estou ficando com ciúmes. Stacy falou cruzando os braços em seguida, vendo a mãe negar enquanto os três riam.

                                     Stacy mal havia se lembrado da hora que tinha ido dormir, mas conseguia sentir todo seu corpo doer, fosse pelo excesso de treino ou pelo estresse, ela ainda não sabia. Quando a garota abriu os olhos na manhã seguinte, percebeu que havia perdido a hora e que tinha dormido mais do que deveria. Um tanto apressada ela se sentou na cama sentindo a cabeça pesar mais que todo o resto do corpo e voltou á deitar, se sentindo um pouco tonta, a garota fechou os olhos por um breve instante e terminou por adormecer de novo.

No meio de toda a névoa de seus pensamentos, Stacy conseguiu ver o rosto de James. O garoto sorria na direção dela, como se a visse sem dificuldade alguma e começara á tocar uma melodia á qual ela não conhecia. A garota caminhou até ele e se sentou ao seu lado enquanto James permanecia focado no violão, como se não houvesse mais nada além.

-James? Ela chamou escutando a melodia da música acelerar, e James sorria olhando para ela. -Não vai dizer nada? A garota perguntou ao mesmo tempo que ele parara de tocar a música e pegara a mão dela.

-Não importa quanto tempo demore, ou o que aconteça. Conte comigo. O garoto sorriu e algo gélido tocou a testa dela enquanto James sumia de repente.

-James? James aonde você esta?!



-Ela está me deixando preocupada. Grace disse depois de entrar no quarto da filha e colocar uma compressa fria na testa da garota. O termômetro marcava 40° e a mãe chamou o marido, tentando controlar seu desespero.

-Deveríamos levar ela para o hospital. Taylor falou olhando para a filha, que estava suando e delirando enquanto sussurrava o nome de James.

-Vou buscar mais compressas... Fique com ela. A mulher disse saindo do quarto, ao mesmo tempo que o celular de Stacy começou á tocar do lado da cabeceira da cama.

-Alô? Taylor disse atendendo o telefone, enquanto uma voz respondia do outro lado um tanto confusa.

-Acho que liguei no número errado, me des...

-É o pai da Stacy, ela está doente.

-O que ela tem? O garoto perguntou preocupado e o pai sorriu olhando para Stacy. Ela seguia chamando o nome dele, como se James fosse a única pessoa que lhe pudesse salvar.

-Ainda não sabemos, esta com muita febre. Como esta se saindo na Austrália? O homem perguntou escutando uma sucessão de "Nin, Thai está lhe chamando"

-Tudo bem, só a casa que esta uma confusão. James riu baixo e mais gritos começaram do outro lado. -Yumi já disse para ler para Thai! Estou no telefone!

-Posso perceber, Taylor riu enquanto Grace voltava para o quarto com uma bacia e toalhas de algodão. -Te dou mais notícias James, preciso desligar.

-Tudo bem. O garoto concordou e desligou em seguida. Grace olhou para o marido com um sorriso no rosto, enquanto colocava uma das compressas na testa de Stacy.

-Você gostou mesmo desse garoto não é? Ela falou abrindo a janela em seguida, deixando um pouco de ar fresco entrar no quarto.

-Ele me lembra a mim mesmo... Taylor falou com um sorriso no rosto enquanto a esposa lhe entregava uma caixa de remédios.  -Esse com certeza funciona.

-Eu sei muito bem. A mulher concordou se lembrando das vezes que havia medicado o marido, quando ele ficara doente algum tempo atrás. -Vamos acordar ela. Grace falou calmamente enquanto marido tocava o ombro de Stacy.

-Filha... Stacy... O homem sussurrou ao mesmo tempo que a garota abrira os olhos, parecendo perdida.

-Estou atrasada para a escola...Stacy balbuciou se sentando na cama, olhando ao redor um tanto confusa. -O que está acontecendo?

-Você está com febre, agora tome o remédio. Grace falou apontando para a colher na mão do pai e a garota obedeceu se deitando de volta na cama.

-Estou com sede. Stacy disse tirando a coberta de cima de si, com o corpo queimando e sua garganta seca, como se ela estivesse respirando fogo.

-Vou buscar água. Taylor disse se levantando mas, Grace já estava com um copo na mão. -Sua mãe sempre tão prevenida. Ele sorriu de lado entregando o copo para Stacy, que o bebera rapidamente.

-Está com dor? A mãe perguntou sentando ao lado da filha, que concordara bocejando em seguida.

-Acho que andei treinando demais. A garota disse espirrando em seguida. -E devo estar com gripe. Ela sorriu de forma divertida enquanto a mãe media sua temperatura mais uma vez.

-Acredito nessa teoria. A mulher sorriu mais calma, vendo que a temperatura da garota já tinha baixado um pouco e Taylor caminhou até a porta.

-Vou buscar algo para você comer, vai ficar de quarentena até estar melhor. Ele sorriu e sumiu pelo corredor, Stacy sorriu para a mãe que lhe acariciara os cabelos ainda a observando em silêncio.

-Está tudo bem? Ela perguntou um tanto incomodada com o silêncio e a mulher concordou sorrindo para a filha.

-Tinha me esquecido de como era cuidar de você. Grace disse se levantando da cama e pegou a bacia com as compressas, carregando-as para o banheiro. O pai da garota voltou alguns minutos depois, com um prato de sopa de carne, um copo de suco de laranja quase sem açúcar e uma flor de plástico em cima da bandeja. Mais tarde naquele dia, quando Luísa chegou, ela se sentara ao lado da cama da irmã e lhe contara histórias sobre mitologia egipcia, a qual Stacy quase tinha dormido, não fosse pela presença de seus amigos que acharam estranho sua ausência nas aulas e até mesmo no treino.

-Isso é mono? Johnny perguntou preocupado, enquanto Julie gargalhava já sentada do lado da amiga. -Aposto que foi o James que passou. Aquele beijoqueiro.

-É só uma gripe. Stacy disse dando de ombros escutando Guilherme subir as escadas, parando ao lado da porta.

-Me pediram para entregar um pouco de alegria nesse quarto. Estou no lugar certo? Ele sorriu torto e caminhou até a cama da amiga, jogando uma camiseta da banda em cima dela.

-Ah Mendes, como sabia que eu queria uma? Ela retrucou rindo baixo e o garoto rolou os olhos.

-Adoro como você é sarcástica Curtis. Então esta com uma gripe daquelas? Isso não é bom... O garoto falou envolvendo um braço ao redor dos ombros de Julie.

-Vou estar ótima no sábado. A garota sorriu colocando a blusa de lado e chutou as cobertas em seguida. -Meu Deus, esta tão quente aqui.

-Alguém entrou na menopausa. Tom sussurrou fazendo uma careta para Stacy enquanto ela lhe mostrava a língua.

-Cadê a sua namoradinha Tom? Stacy perguntou vendo o garoto corar rapidamente e disfarçar em seguida.

-Tom Reid não se prende á ninguém, sou eternamente solteiro. Ele deu de ombros enquanto Johnny lhe acertava no ombro.

-Ele tomou um pé na bunda, sem dúvidas.

-Alguém aqui estudou hoje para me passar a matéria? A garota perguntou erguendo a sobrancelha e todos ficaram quietos de repente.

-Que ótimo, só eu estudo naquela escola. Julie retrucou escutando a risada dos garotos.

-Nós precisamos ir Curtis. Tem ensaio hoje. Guilherme disse beijando a testa da amiga e se virou antes de passar pela porta. -Esteja mesmo melhor no sábado, ou vou te arrastar até o palco conosco.

-Irei adorar. Vou cantar Joan Jett. A garota provocou rindo ao mesmo tempo que os meninos saíram do quarto, deixando-a com Julie.

-Esta se sentindo bem? A amiga perguntou com uma mão sob a de Stacy, que se afundara de volta nos travesseiros.

-Parece que um caminhão passou duas vezes em cima de mim, mas vou ficar bem. Ela sorriu vendo a amiga mexer na bolsa e tirar um papel manchado de tinta.

-Olhe só para isso! Eu acabei de conseguir uma vaga em um concurso. Esta mal impresso, mas não importa. Julie falou dando de ombros enquanto Stacy lia as letras borradas no papel á sua frente, era um concurso de pintura livre e o vencedor teria sua arte publicada em uma revista, ganhando uma viagem de uma semana á Madri, para conhecer obras de arte.

-Você já ganhou essa, vai fazer a pintura sobre a guerra? Ela questionou vendo a amiga concordar, com um sorriso no rosto. -Bom, eu vou querer ver em primeira mão.

-Eu poderia fazer uma com você também. Julie disse brincando enquanto se levantava da cama para fechar a janela, que deixava um ar frio entrar. -Se chamaria vulcão em erupção. James adoraria isso.

-Ah James, nem me fale nele. Tenho certeza que fiquei chamando-o o tempo todo. Ela cobriu o rosto envergonhada, sentindo o calor que vinha de seu corpo.

-Seus pais não pareceram preocupados com isso. A garota sorriu pegando a bolsa e passando-a pelo ombro. -Eu vou indo para casa, preciso começar o meu projeto com essa pintura. Já sabe, qualquer coisa você me liga e eu venho correndo.

-Obrigada Julie. Stacy sorriu se despedindo da amiga e ficou encarando o teto um pouco mais, antes de virar para o lado e terminar caindo no sono mais uma vez.

Gabriel havia conseguido ter sucesso na tarefa de manter Stacy longe dele mas, quando ela não apareceu no dia seguinte, ele ficou curioso em saber o que tinha acontecido. Você não se importa, pare com isso. Ele repetiu para si mesmo antes de passar pelos amigos dela no estacionamento, o garoto pegou sua moto e foi direto para casa. Jessie ainda estava comprometida demais com suas pinturas quando ele passou rapidamente pela sala e foi direto para o quarto, ele não se lembrava de ter se sentido tão perdido como agora. Gabriel sentou na cama e ficou encarando a parede pintada de branca á sua frente, escutando o telefone tocar em seguida.

-Esse é o número de um idiota que precisa sair de casa? A voz de Harry disse divertidamente enquanto o garoto se jogava na cama, entediado demais, até mesmo para rir.

-Parabéns Harry, você adivinhou que eu precisava de um SOS bebida. Ele disse com um sorriso torto escutando o amigo repetir uma série de "não" do outro lado.

-Você precisa se controlar com a bebida Johnson, Joyce me contou o que aconteceu na semana passada. O que você esta pensando? O amigo disse em tom de reprovação e o garoto deu de ombros, como se o amigo pudesse lhe ver.

-Já disse para você que não estou aqui para ser exemplar. Para que ligou afinal, além de me dar um sermão desnecessário?

-Você é sempre tão sensível que as vezes me esqueço que tenho que ser educado. Harry retrucou deixando uma risada escapar e suspirou. -Fiquei sabendo que sua mãe esta de volta para casa, achei que seria interessante você não bancar o idiota com ela. Tem uma exposição na semana que vem...

-Harry não banque o pacificador. Eu não vou aceitar isso. Vocês acham que tudo é simples mas, não é.  Ele retrucou já irritado e chutou os sapatos para fora dos pés. -Vai me chamar para beber algo ou vou ter que dizer coisas mais duras? O garoto ameaçou escutando a risada do amigo do outro lado.

-Quanta dramatização. Estou esperando Johnson. O outro disse desligando em seguida enquanto Gabriel suspirava, largando o celular em cima da cama e observava as caixas de mudança que ainda estava no chão. Seus vários livros de Romeno e vampiros históricos, por um momento ele lembrou de Stacy falando sobre Edward e Jacob, e aquilo o fez rir. Ela o fazia rir mas, Stacy Curtis havia estado muito perto de ver a fraqueza de um garoto. Gabriel chegou no bar algumas horas depois, sendo recebido por Joyce, que estava sorrindo no balcão.

-Johnson! Harry exclamou com um sorriso enquanto caminhava até o amigo. O rapaz de vinte cinco anos, sempre havia sido uma figura interessante de se manter por perto. Ele tinha traços orientais, seu tradicional cabelo negro lustroso caindo sob os olhos e gostava de usar jaquetas de couro sempre, o sonho de Harry era ter um bar e que ele mesmo pudesse tocar tudo, e chamar bandas, algo que o próprio rapaz fez na época da faculdade. Gabriel o havia conhecido na Transilvânia, quando Harry tocava em uma banda de metal e se caracterizava de vampiro, se auto intitulando o sósia de Lestat. -Adoro quando falo com você e tudo que vejo é essa sua cara de criança que viu algodão doce. O homem retrucou enquanto Gabriel sacudiu a cabeça, voltando para o agora.

-Claro que adora. Ele sorriu torto caminhando para o balcão, junto com Harry que já havia pedido dois drinks para Joyce.

-Fiquei sabendo do sábado. Você poderia ter causado um acidente. Harry falou tomando um gole da bebia á sua frente e viu o amigo dar de ombros.

-Não faria diferença. Se eu morrer...

-A questão não é sua morte, uma hora você vai terminar matando alguém. Harry retrucou enquanto Gabriel o olhava com o cenho franzido.

-Quer dizer que a minha vida não importa? O garoto perguntou em um tom divertido e aquilo fez Harry rolar os olhos entediado.

-Tão dramático. Você me cansa. Ele riu e encarou o garoto em seguida. -Já ficou sabendo quem voltou para a cidade?

-Woods? Eu vi ela no jogo. Ele sorriu tomando o último gole da bebida. -Está tão furiosa quanto antes.

-Você beijou a amiga dela no jogo Gabriel! Harry exclamou rindo com o amigo enquanto o garoto se lembrava do episódio.

-Eu estava bêbado! Ele deu a desculpa recebendo um olhar incrédulo do homem ao seu lado.

-Estava bêbado para beijar a garota errada mas, não para marcar o gol? O rapaz disse em um tom irônico e Gabriel fez um bico, dando de ombros.

-Bom eu sou talentoso com futebol, não em discernir garotas.

-Cafajeste. Joyce retrucou do outro lado enquanto Gabriel ria piscando na direção dela.

-É o que mais gostam em mim.

-Isso é o que você acha. Harry falou se levantando da banqueta quando um grupo de garotos entrou bar. -Preciso resolver negócios. Não encha muito a paciência de Joyce. Ele falou divertido e caminhou até um dos garotos, ele era alto e tinha cabelos ruivos, os olhos completamente negros e o garoto parecia se divertir enquanto falava com Harry.

-Quem são eles? Gabriel franziu o cenho olhando na direção dos garotos reunidos com Harry enquanto uma garota de cabelos loiros platinados e olhos azuis caminhou na direção deles.

-Thunderstorm. São uma das bandas do concurso. Eles vão tocar na abertura. Joyce disse ficando em silêncio assim que a garota sentou ao lado de Gabriel.

-Tequila. A garota falou na direção de Joyce, que rapidamente fora em busca da garrafa. -Tudo bem? Ela sorriu torto olhando na direção de Gabriel.

-Melhor agora. Ele sorriu se virando na direção da garota e piscou para ela. Joyce rolou os olhos deixando a bebida a garota em cima do balcão e comecara a limpar algumas prateleiras do outro lado do bar.

-Eu sou a Natalie. A garota falou pegando o copo e tomando um gole rápido. -Adorei a moto...

-Como sabe que é minha? Gabriel sorriu surpreso, prestando atenção na forma como ela mordia o lábio ao olhar para o peito dele.

-Você tem atitude. Natalie sorriu se inclinando na direção dele. -Adoro garotos que são selvagens como motos.

-Então vamos nos dar bem. Gabriel disse enquanto o garoto que conversava com Harry se aproximou deles.

-Tudo bem aí Naty? O garoto falou erguendo a sobrancelha e fuzilou Gabriel com o olhar, ele sorriu despreocupado e devolveu o olhar no mesmo tom.

-Ótimo Greg. Ela deu de ombros e se levantou, enquanto o garoto envolvia o braço possessivamente ao redor dela, deixando uma das mãos tocarem a bunda da garota.

-Nós vamos nos ver de novo. Natalie sussurrou piscando para Gabriel enquanto ele e os outros garotos sumiram porta afora.

-Você nunca perde a oportunidade não é Johnson? Harry disse sorrindo para o amigo

-Ela que comecou. O garoto deu de ombros se levantando e pegou a chave da moto do bolso. -Vou para casa, sonhem comigo. Gabriel sorriu piscando na direção dos dois e saiu porta afora.

Fighter: Uma Luta Pela VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora