É o nosso sonho, certo?

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Gabriel olhou na direção de Stacy, vendo-a sentada no colo do garoto e se sentiu enjoado, Natalie havia acabado de voltar da mesa deles e parecia ter incomodado.

-Ex pode ser uma coisa ridícula. A garota retrucou enchendo um copo de vodka e mordeu o lábio olhando para as calças do garoto a sua frente. -Que tal a gente se divertir um pouco? Natalie disse com um sorriso torto no rosto.

-Ótima ideia. Gabriel respondeu já um tanto embriagado puxando a garota para si e devorando seus lábios enquanto suas mãos passeavam pela extensão do vestido de Natalie, que mal alcançava a altura da coxa. A garota riu baixinho descendo as mãos até a calça de Gabriel, que estava sugando a pele do pescoço da garota quando um barulho de garrafa quebrando os fez se afastar.

-Antony. A garota retrucou com um vestido um pouco levantado enquanto Gabriel mantinha uma das mãos na cintura dela.

-Você é mesmo uma mentirosa. O rapaz esbravejou furioso, olhando para os dois com os punhos cerrados ao lado do corpo. -Você gosta de pegar a namorada dos outros não é? Mostre pra mim quem é o macho.

-Eu não tenho medo de um babaca como você. Gabriel grunhiu se levantando, pronto para acertar um soco em Antony mas, o garoto havia sido mais rápido. -Idiota. Ele retrucou se levantando ainda um tanto cambaleante e Antony seguiu parado encarando-o

-Eu quero acabar com você. Antony gritou empurrando o garoto para trás, Gabriel se firmou por poucos segundos acertando um soco no queixo do outro rapaz. -Mauricinho babaca. O garoto respondeu cuspindo sangue e acertou um soco no estômago de Gabriel, fazendo-o cair contra o balcão, derrubando várias outras garrafas.

-Parem com Isso! Harry gritou surgindo no meio da rodinha de pessoas que havia se formado no meio do bar, o homem puxou Gabriel pela camisa e o arrastou para longe enquanto Antony saia do bar furioso. -Mas que diabos voce está pensando Gabriel?! O homem esbravejou empurrando o amigo contra um dos espelhos do banheiro.

-Ela estava afim... Eu nem fiz nada. Ele respondeu cambaleando e se segurando no espelho enquanto Harry respirava fundo, sentindo uma vontade de socar a cara do amigo.

-Não. Você só estava comendo ela no meio do meu bar. Harry falou com as mãos na cintura e a porta do banheiro se abriu, deixando o rosto de Joyce surgir na fresta.

-Harry o táxi chegou. Ela disse olhando na direção de Gabriel com certa preocupação e sumiu no instante seguinte em que o homem assentiu.

-Espero que isso não aconteça outra vez. Eu já estou cansado dos seus shows. O amigo esbravejou levando o outro para fora e praticamente jogando-o dentro do táxi.
Gabriel chegou em casa sentindo uma dor aguda na cabeça enquanto seu pai gritava com ele ao pagar o táxi, o garoto mal conseguira ver a expressão da mãe, que estava na porta com os braços cruzados.

-Eu não sei mais o que faço com você! A voz do pai gritou antes de tudo se apagar. A mente de Gabriel estava rodando em círculos é um tanto confusa quando ele acordou na manhã seguinte. Eram três da tarde e a mãe estava sentada ao seu lado, observando-o com aflição.

-Mãe? Ele chamou com a voz rouca, sentindo uma queimação no estômago.

-Filho você precisa parar. Jessie falou magoada enquanto ele se sentava na cama.

-Me perdoe mãe. Gabriel sussurrou pegando a mão dela mas, ela a puxou rapidamente.

-Você está fazendo tudo errado. Eu não vou mais aceitar isso. A mulher disse antes de sair do quarto, batendo a porta com força. Gabriel cobriu os olhos com as mãos e gritou irritado, socando os lençóis em seguida.


-Você quer me ensinar a jogar James? Stacy perguntou incrédula enquanto o garoto dava de ombros sentado na cama dela. Os Curtis haviam convidado o garoto para almoçar na casa deles e Grace fez um prato especial para comemorar a vitória da banda.  

-Futebol americano não é igual ao seu futebol. James retrucou ao mesmo tempo em que a garota trocava de roupa na frente dele, sem cerimônia alguma Stacy tirou o vestido e separou um conjunto de moletom 

-O que foi Davies? Ela perguntou enquanto ele parecia surpreso com a espontaneidade da namorada. -Você já viu muito mais que isso.

-Você tem razão. James sorriu torto puxando Stacy para seu colo. -Eu vi muito... Ele sussurrou beijando o pescoço dela ao mesmo tempo que suas mãos acariciaram as costas dela, aonde o sutiã estava preso.

-James... Stacy retrucou mordendo o lábio e ele sorriu para ela, beijando seu ombro.

-Me desculpe. Estamos na sua casa. Ele disse sem graça enquanto e se levantava da cama, caminhando até a porta.

-Sabe James... Você precisa saber que sempre tem que trancar a porta. Ela disse tirando a chave na fechadura e caminhou de volta para a cama com um sorriso no rosto.

-Você se tornou pior Stacy Curtis. James riu se levantando e envolvendo os braços ao redor da cintura dela, olhando fixamente nos olhos da garota. -Estou começando a achar que você vai se transformar em mim.

-Vou me tornar asiática? Ela sussurrou beijando o pescoço dele, traçando um caminho com os dedos por dentro da camisa dele.

-Não provoca Curtis. Ele riu baixo envolvendo as mãos na parte inferior das coxas dela, fazendo com que a garota subisse para o seu colo, com as pernas entrelaçadas em volta da cintura dele.

-Mas eu nem fiz nada. A garota falou fazendo bico enquanto James a carregava para a cama.

-Mas quer fazer e na sua casa. Acho até que planejou isso. Ele disse num tom divertido deitando-a na cama, encarando a expressão da garota.

- Eu não planejei nada. Stacy deu de ombros rindo enquanto James beijava o espaço entre a alça do sutiã e o ombro da garota. -Mas você me faz ter vontades... Ela sussurrou puxando a camisa dele para cima, arrancando-a pela cabeça.

-Do tipo loucas. Ele completou jogando a camisa longe e correu as mãos pela extensão das coxas dela.- Eu sei bem. O garoto sussurrou beijando-a com força enquanto Stacy prendia as pernas em volta dele.

-Claro que sabe. Stacy arfou contra os lábios dele, buscando o zíper da calça do garoto no exato momento que alguém bateu na porta.

-Ah não. James retrucou suspirando e ele olhou para Stacy em seguida, ela estava de olhos fechados respirando fundo.

-Quem se atreve? Ela retrucou escutando Luísa rir do outro lado da porta.

-Estamos indo ao Teatro, vocês não vem? Luísa disse encostada na porta enquanto James seguia olhando para Stacy.

-Não. James dormiu. Stacy respondeu abrindo os olhos. -Talvez na próxima. A garota disse calmamente olhando para James.

-Queria tanto mostrar para ele a peça de mitologia. Luísa disse frustrada e se afastou da porta, se despedindo em seguida.

-Estou bem acordado Curtis. James sussurrou olhando para ela e a garota riu.

-Não venha com duplo sentido Davies. Stacy disse puxando o garoto para perto, deixando uma trilha de beijos por seu peito.

-Você aprende muito rápido. Ele disse mordendo o lábio, já com as mãos pressionando o quadril dela.

-Eu observei bastante. Ela sorriu enquanto James tirava a calça jeans rapidamente. -Acho que aprendi um pouco. Stacy sorriu torto vendo o garoto engatinhar até ela com o olhar em chamas.

-Eu poderia te ensinar mais. James sussurrou girando com ela na cama, de forma que Stacy ficasse por cima. -Que tal? Ele ergueu a sobrancelha, segurando a cintura dela com ambas as mãos.

-Já sinto que estou mandando em você Davies. Ela riu baixo e se inclinou para beijar o garoto, sentindo o calor que emanava de seu corpo. Stacy arfou quando percebeu as mãos dele em seus seios, contornando os bordados coloridos de seu sutiã mas, ainda sim estimulando-o de uma forma que ela não se lembrava de já ter experimentado.

-Linda... Ele sussurrou soltando o sutiã do corpo de garota, deixando-o cair na cama enquanto beijava o caminho dos seios dela até a barriga. Stacy gemeu inclinando-se para trás e aquilo fez James arfar, enrijecendo rapidamente. -Ai Curtis não faz isso. James disse com a voz rouca e ela riu baixo mordendo o lábio.

-Você começou. A garota retrucou ajudando-o a tirar as boxers enquanto James tirava-lhe a última peça que sobrara. -Tem certeza disso? Ela sussurrou percebendo que ainda estava por cima dele e o garoto deu de ombros com um sorriso.

-Vou te deixar com um pouco de poder. James piscou se ajustando com o corpo dela e moveu os quadris devagar, sentindo as mãos dela grudarem em seus ombros. Stacy olhou para o rapaz e se lembrou da outra noite, a forma como ele se movera e de repente aquilo foi automático para ela. O corpo de Stacy entrou em sintonia com o de James e os dois estavam ali, agarrados um ao outro, se beijando e aumentando o ritmo a cada instante. O garoto espalhou várias marcas roxas pela pele dela, ao mesmo tempo que Stacy arranhava as costas do garoto com força, deixando marcas vermelhas nas costas de James. Os dois arfavam cada vez mais alto, com os corpos suados, bochechas rosadas de suor e ela o beijou com força, sentindo o fogo dos lábios dele e a forma como suas mãos a apertavam cada vez mais forte. Uma onda de eletricidade atravessou os dois antes de chegarem ao clímax, fazendo Stacy desabar sob James, mantendo um sorriso bobo no rosto ao sentir os braços dele envolverem seu corpo no abraço quente e acalentador do garoto. Não levou muito tempo até ela cair no sono, seu corpo e mente estavam relaxados e ela despertou ao escutar um barulho de janela abrindo de repente.

-Caramba! A voz de Guilherme gritou e Stacy abriu os olhos assustada vendo o garoto em seu quarto. A garota puxou a coberta para si, percebendo que vestia a camiseta de James e ele acabara de acordar sem entender muito.

-Guilherme! Stacy gritou em meio ao escuro do quarto e o garoto riu acendendo a luz.

-Foi mal galera. Eu só queria conversar... Ele disse com os braços cruzados e Stacy retrucou algo se enrolando no lençol e foi direto para o banheiro.

-Me lembre de te agradecer por me vestir quando eu durmo. Stacy gritou do banheiro, e James riu procurando a calça no meio do quarto.

-Estou inconformado com isso. Guilherme retrucou jogando a calça no amigo e se sentou na poltrona a frente da cama. -Bom, eu vim aqui porque queria um conselho. O dono do bar me ligou, para assinarmos o contrato. E ele sugeriu que fizéssemos uma pequena turnê de divulgação. O que vocês acham?

-Bom, seria idiotice não aceitar. Stacy respondeu voltando ao quarto, já com suas roupas habituais, e jogou a camisa para James, que havia terminado de vestir as calças. -Não é como se fosse o seu sonho ser administrador de empresas. A garota satirizou com um sorriso torto no rosto e Guilherme deu de ombros como se soubesse que ela diria tudo aquilo.

-É o nosso sonho. Certo? James questionou já vestido e Guilherme concordou, com um sorriso enorme no rosto, como se uma chama de alegria tivesse se acendido em seu rosto.

-Julie estava certa. O garoto disse de repente, vendo os amigos ficarem completamente confusos.

-Certa sobre o que? Stacy perguntou olhando para Guilherme e rolou os olhos, sabendo exatamente do que se tratava.

-Vocês estão mesmo transando. O garoto gargalhou e James acertou um tapa na cabeça do amigo. -Menino mau. Guilherme retrucou se levantando e olhou para os dois.

Fighter: Uma Luta Pela VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora