Capítulo 16

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Oi pessoal espero que estejam gostando, estou cada vez mais feliz pela quantidade de pessoas que estão lendo. Mega Feliz... Votem e comentem... Bjo

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Lucas parecia que nem ouvia o que eu dizia, imerso em seus pensamentos, e para mim esta foi a primeira vez em que ele me pareceu humano. Então tentando uma aproximação eu perguntei se ele poderia me dar uma carona. E Lucas disse:

_ Hoje não. Não estou com cabeça para nada, só quero ir para casa agora.

Levantou-se e saiu andando como se a minha presença fosse totalmente indeferente para ele. Eu fique extremamente nervosa, mas não quis iniciar uma discussão, isso não adiantaria agora.

Peguei um ônibus e fui para casa viajando na letra de uma musica melancólica que eu ouvia com os fones de ouvido. E quando passei por um barzinho no caminho, me lembre que quando me casei com Davi, ele me levava até aquele bar para que pudessemos ouvir musica, beber e conversar. E quando o ônibus estava entrando em uma curva, vi que Davi estava sentado na ultima mesa da calçada com uma mulher. Eu não pensei duas vezes, o meu sangue ferveu e levantei e gritei que precisava descer. O ônibus parou bruscamente e o motorista ficou me olhando com cara de que não estava entendendo o que aconteceu.

Eu desci e saí andando rápidamente na direção do bar. Estava pronta para tirar satisfações, e totalmente sem noção gritei:

_ Davi.

Andei na direção dele com o rosto pegando fogo de raiva e vi aquela mulher acariciando seus cabelos e eles estavam com seus rostos bem próximos, e embora eu não fosse uma pessoa acostumada com brigas eu gritei com ela também:

_ Tira as mãos do meu marido sua vaca!

Ela se admirou, mas diante dessa cena ridícula ela deu risada, e se afastou dele. Tentando evitar um confronto público, atitude inteligente a dela, pois eu estava totalmente disposta a promover um verdadeiro show.

Então o Davi se levantou me pegou pelo braço e disse com vóz baixa pare de escandalos agora mesmo. E eu respondi:

_ Vamos embora, agora!

Ele respirou fundo como se estive pedindo calma para não me esbogetear, e fez que sim com a cabeça.

Então ele me soltou e eu saí andando vitoriosa me distanciando um pouco apenas enquanto ele pagava a conta e se despedia da mulher com quem estava, e de onde eu estava pude notar a desaprovação da moça, sua decepção e o sinal que ela fez com a mão indicando que não queria mais explicações. Eu estava satisfeita e olhando de forma que ela entendesse que aquele era o meu homem.

Davi chegou perto e me indicou a direção de onde estava o carro, e fomos para o estacionamento. Quando entrei no carro, ele mexeu nos bolsou, eu coloquei o cinto e fiquei esperando ele entrar no carro e dar partida, porém ele se sentou, fechou a sua porta, se virou para mim e me deu uma bofetada. Eu nem tive ação, aquilo era totalmente inesperado para mim, e eu não o reconhecia, o meu Davi nunca faria isso. Então sem dizer nada ele arrancou com o carro. No caminho inteiro eu pensava procurando argumentos para discutir aquilo e embora violência com certeza seja inaceitável, em minha cabeça todos os meus argumentos já vinham com resposta eu já sabia que ele poderia rebater, e o principal era o fato de eu tê-lo levado ao extremo daquela maneira.

Quando chegamos em casa, Davi entrou na caragem que abre automáticamente e estacionou, desceu e entrou em casa, me deixando lá sem dizer nenhuma palavra. Então eu desci acionei o portão da garagem para que fechasse e fui atrás dele. E mesmo sabendo que ele poderia não responder eu perguntei:

_ Quem é aquela mulher Davi? Você está tendo um caso?

E ele respondeu:

_ Eu não tenho nada com você, então não te devo explicações.

E eu gritei:

_ Até que nós tenhamos assinado o divórcio você é meu marido e me deve explicações sim.

Eu estava muito curiosa precisava saber que riscos eu corria. Então ele me pegou pelo rosto e apertou e disse que sabia do que eu estava sentindo falta.

Rasgou minha blusa, eu adorava aquela blusa e queria conversar, queria falar sobre aquela mulher com quem ele estava. Mas ele simplesmente ignorou meu interesse. Ele agarrou meus cabelos e me beijava com força, a ponto de machucar meus lábios, e quando eu tentava me esquivar ele me mandava ficar quietinha. Eu estava com uma blusa rasgada com o sutiâ a mostra e uma saia social preta que ia até os joelhos. Ele me deitou no sofá, tirou minha calcinha, sem retirar minha saia, e começou a me tocar.

Eu não resisti mais, deixei acontecer, aquela sensação era maravilhosa. Ele abriu minhas pernas e começou a beijar minhas virilhas, e lamber meu clitóris e a me deixar leve e molinha. Então se levantou e com o membro já para fora, pois ele estava se tocando, disse vem, faz um carinho em mim. E eu não pensei duas vezes, e comeceu a beijar seu membro da base para a ponta, lambendo indo e voltando, e quando finalmente o coloque na boca tentei engolí-lo o máximo que pudia, sempre olhando nos olhos dele, para que ele pudesse ver bem os meus movimentos. E ele dizia:

_ Assim Sarah, continua meu amor... Nossa isso é muito bom. Gostosa!

Eu estava toda úmida e ansiosa para tê-lo dentro de mim, eu disse:

Eu preciso de você dentro de mim Davi. E ele então me colocou de quatro e  finalmente entrou grande e grosso dentro de mim. Me fazendo delirar de tanto prazer, com movimentos rápidos e fortes ele estocou em mim, até que gozamos, lembro dele dizendo em voz alta:

_ Eu vou gozar Sarah, eu vou gozar!

Fiquei tão excitada que gozei junto, e caí sobre o sofá e ele caiu sobre mim. Se deixando descansar.

Ficamos por muito tempo ali, com nossos corpos colado e inertes, e cada um envolvido em seus próprios pensamentos. 

Eu me perguntava o que eu estava fazendo, porque eu estava fazendo tudo aquilo? E então me vi me perguntando o que será que eu sentia? O que eu sentia por Davi e o que eu sentia por Lucas? 

A mulher que não sabia amarOnde histórias criam vida. Descubra agora