Capítulo 61- Fathers and Daugthers (Pais e Filhas)

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Embora a música se chame "Pais e Filhas" podemos alterar apenas uma simples palavra e tudo faz sentido na mesma, porque podia ser "Mães e Filhas" ou "Mães e Filhos", ou podia apenas ser "Pais" num sentido amplo da palavra e incluir os pais e as mães.

Como diz a música, pais e mães tudo fazem pelos filhos. Mas, por vezes nem os pais conseguem proteger os filhos de tudo. Seja porque simplesmente não é possível, seja porque é preciso fazer o filho "cair" para aprender a levantar-se sozinho. E tal como os pais não conseguem proteger os filhos, também muitas vezes os filhos não conseguem "prender" os pais a si...e assim quando menos esperamos os perdemos.

Hoje dedico este capitulo a uma mãe maravilhosa, para mim a melhor mãe do mundo e que infelizmente já não está cá - À minha MÃE ANA. Ela lutou por mim, sempre...até contra o meu pai, contra a minha família, contra tudo e contra todos. Sempre esteve lá ao meu lado, quando me sentia triste, quando levava do meu pai, quando sofria bulling, quando todos na família diziam que eu era a ovelha negra. Quando não sabia o que fazer da minha vida, quando quis acabar de vez com tudo...ela mesmo com todos os problemas que tinha de saúde sempre esteve comigo. Sim a minha mãe era e é a minha heroína.

E onde quer que ela esteja, eu sei e sinto que ela sempre estará a proteger-me. Ela vive em mim...como eu vivo nela, apesar de separadas por vicissitudes da vida. Eu nunca cheguei a dizer Adeus, primeiro porque não o consegui fazer, ela se foi depressa demais, e também porque nunca o consegui fazer. É como diz esta música "Pais e Filhas nunca dizem Adeus" porque apesar de longe um da outra ela sempre será a minha MÃE.

Hoje este mais que este capítulo, porque um capítulo é pouco para a mulher que me deu a vida...toda esta história de luta da personagem Ana é lhe dedicado. Hoje a 4 dias do seu aniversário...lhe dedico a ela à mulher que me ensinou tanta coisa toda esta história de uma outra "Ana" que como ela é guerreira.

lhe dedico a ela à mulher que me ensinou tanta coisa toda esta história de uma outra "Ana" que como ela é guerreira

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Pov Ana

Assim que chegámos ao quarto de Malu, enquanto Grace foi encher a banheira, eu e Malu sentámo-nos na sua cama. Começei a tirar a sua roupinha, e não consegui evitar chorar. O seu corpinho estava com hematomas nos braços e nas pernas. Como é que alguém que devia amar e proteger pode fazer uma coisa destas.

- Mamã, polque tás a cholal?- pergunta-me Malu fazendo-me festas na cara tentando limpar as lágrimas que me corriam pela mesma.

- A mamã só está feliz minha princesa. Porque estás aqui comigo, e com os manos.- Não resisto e pego na minha menina ao colo...- Eles estavam com saudades tuas, sabias?- ela acente e somos interrompidas por Grace que nos informa que a está tudo pronto.

Depois de tomar um bom banho, cheio de brincadeiras. Olho para Malu, para todas aquelas marcas e as lágrimas mais uma vez me consomem. Grace percebe e dá-me a mão, como se com aquele gesto me passasse a força e a  confiança que precisamos para de certa forma ajudar Malu a ultrapassar tudo o que passou. É bom tê-la de volta, é bom senti-la de novo, é bom ouvir o seu sorriso mais uma vez. Depois do banho, vesti-a apenas com uma t-shirt e uns calções, e finalmente pude sentir de novo o cheirinho de bebé que ela ainda tem.

Revivendo o Presente CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora