By Anne Rocha
Desde o dia que o Khalid agiu como um verdadeiro selvagem comigo, eu tenho lhe negado sexo, o que ele fez foi horrível e de uma insensibilidade muito grande, mas só negar sexo não é o suficiente eu quero que ele aprenda de uma vez por todas que eu não sou esse tipo de mulher que mesmo sofrendo se rende a uma boca quente entre as pernas (na verdade eu sou sim, e já estou com saudade daquela fera selvagem dentro de mim), mas antes virá a minha vingança, ele vai aprender que nunca vai conseguir me domar, domar se faz com cachorro, já basta ter vivido uma vida super cheia de regras com meu pai, aí vem um “arabezinho” do espaço achar que pode controlar até os meus pensamentos.
Já consigo sentir o meu rosto ruborizar de raiva quando entro no quarto e olho para aquele homem tão gostoso nú da cintura pra cima, nem reparei que fiquei parada olhando aquele abdômen definido -você é uma tonta Anne - minha anjinha interior se manifesta toda chorosa.
-Gosta do que vê? - Khalid me provoca.
Penso em algo rápido para lhe dizer e quando o vejo se preparando para passar a noite de vigia lá fora, capricho no meu melhor tom de deboche.
-Na verdade gosto de ver que terei o quarto só pra mim esta noite! Não aguento mais ter que dividir a cama com você… ( ele nem imagina porque é tão ruim ter ele tão perto, mas meu orgulho não me deixar desfrutar daquele corpo, daquela boca).
Ele contrai os olhos, como costuma fazer quando está com raiva ou triste e sai do quarto sem olhar para trás.
Me controlo para não chorar, porque ultimamente sou apenas lágrimas, a Larissa diz que é normal devido a gravidez.
Eles costumam revezar o turno bem cedo, eu coloquei um relógio velho para disparar o alarme bem antes dele subir para o quarto, para ter tempo de pôr o meu plano em ação.
***
Tomei um banho bem delícia pra vê se espantava o sono de vez, tive o maior cuidado na hora de me depilar para não me cortar, passei um hidratante no corpo todo e aquele perfume que ele adora, coloquei aquela lingerie que ele me deu no meu aniversário de dezoito anos, o colar com o pingente de anjinho, e peguei o meu brinquedinho cor de rosa (que estava bem escondidinho no fundo da minha mala.
Me olhei no espelho, ajeitei o cabelo como pude e apesar do friozinho da manhã joguei as cobertas para o chão.
Olhei as horas e me pus a pensar quanto tempo levaria pra gozar com aquela belezinha ali do meu lado (com o tempo que não fazemos amor, acho que cinco minutos ou menos, sorrio sozinha) liguei pra vê se as pilhas estavam boas, lógico que estavam não tinha tido coragem de brincar com aquilo pra valer até aquele momento.
O relógio estava correndo depressa demais, ou era o meu coração que já estava batendo num ritmo de escola de samba, respirei fundo e fui buscar o que faltava pra completar a cena, uma garrafa de vinho e duas taças, que eu tive o cuidado de buscar na nossa mini adega, assim que ele saiu do quarto mais cedo.
Estava tudo certo, olhei no relógio em dez minutos ele subiria para “descansar”, olhei pra minha barriga e pensei um gole de vinho me ajudaria a dar coragem, mas prefiro não deixar o meu bebê bêbado tão cedo, ainda assim encho as duas taças e deixo no criado mudo.
-Agora Anne tenha coragem - minha diabinha interior está pegando mais fogo que as minhas bochechas envergonhadas.
Me deito na cama, me deixando completamente exposta por aquela lingerie rosa clara totalmente transparente, olho mais uma vez no relógio e inicio a brincadeira.
Ligo meu brinquedinho rosa, puxo a calcinha de lado, posso ver minha anjinha ajoelhada rezando pelas almas pecadoras desse mundo, deixo ela pra lá e coloco a pontinha do meu brinquedinho na minha entradinha que já está umedecida.
Não é possível que eu vou gozar de verdade com isso!
Coloco mais um pouco e com a outra mão me toco imaginando a mão firme do Khalid fazendo aquilo, fecho os olhos para imaginá-lo melhor e mais rápido do que eu pensei eu estou quase lá, mas o meu tesão vai embora quando ouço o rangido da bendita escada me lembrando porque estou fazendo isso.
Agora eu vou ter que fingir, porque gozar eu não vou conseguir mais, começo a gemer e rebolar de encontro ao meu brinquedo cor de rosa, a porta se abre de uma vez, e eu dou um gemido alto como quem acaba de gozar pra valer.
Ouço ele fechar a porta rapidamente e abro os meus olhos para encará-lo.
-Quis recriar a nossa primeira noite de amor, é uma pena que você chegou atrasado querido… - digo com todo cinismo do mundo.
Eu não havia pensado no que viria após isso. Então me assustei quando ele andou em direção a cama, pegou a taça de vinho e me ofereceu.
-Eu não quero - senti toda minha coragem se esvaindo pelos meus poros.
-BEBA! VOCÊ VAI PRECISAR!!!
-Eu não… Eu não quero. Pára com isso Khalid.
-Sr Shall pra você querida.
Eu nem havia percebido que o brinquedo rosa ainda estava dentro de mim, até sentir o desconforto do Khalid arrancando ele de vez e jogando na parede com uma fúria descabida.
No instante seguinte ele rasgou a lingerie no meu corpo, e aquilo doeu profundamente na alma, foi o primeiro presente que ele havia me dado.
Eu não conseguia falar nada, apenas me encolhi na cama com medo do que viria a seguir.
-Você estragou a nossa melhor lembrança Anne, a nossa primeira vez, a sua primeira vez!
Aí eu reagi, encontrei toda a raiva que estava esmagada dentro de mim e gritei:
-Você Sr Shall, quis transformar em belo o dia mais traumático da minha vida, seus capangas me deixaram amarrada por horas a fio, pendurada como um pedaço de carne, seu colaborador estapeou o meu rosto...Seu desgraçado! Naquele mesmo dia eu descobri que a minha mãe não havia adoecido e morrido como o meu pai me contava, mas sim que ela havia sido estuprada e torturada até morte, em que momento nessa sua cabeça doente você achou que reproduzir essa cena me excitaria seu monstro?
Eu odeio você Khalid, saia agora da droga do meu quarto!Nesse momento o meu pai abriu a porta e olhou para o Khalid com fúria nos olhos, o Khalid jogou o cobertor pra cima do meu corpo nú, mas pra mim nada disso importava mais eu queria desaparecer dali, Larissa apareceu assustada atrás do meu pai.
-O que aconteceu aqui? - meu pai perguntou seu tom era baixo, assustador.
-Briga de casal sogro, briga de casal…
Meu pai sacou a arma, e o Khalid sacou a dele.
Só aí, eu desabei a chorar mais uma vez e entre um soluço e outro eu consegui gritar mais uma vez:
-SAIAM DAQUI OS DOIS, VOCÊS ME ASSUSTAM, EU TENHO MEDO DE VOCÊS!!!
-Anne, eu só quero te proteger querida… - meu pai fala sem entender.
-SAIAM E SE MATEM NA P*** QUE PARIU VOCÊS DOIS, Larissa tira eles daqui, por favor Larissa, eu não aguento mais isso…
Larissa expulsa os dois do meu quarto, e se junta comigo na cama.
-E esse vinho aqui Anne?
-Pode beber…
-Você não pode beber, sabe disso né?
-Sei sim…
-Então eu vou beber por mim e por você, porque essa noite foi turbulenta demais, você precisa descansar Anne, não pode passar nervoso desse jeito...
Pensar no meu bebê me trouxe calma e eu consegui relaxar com a Larissa afagando os meus cabelos igualzinho o meu pai faz, tenho certeza que ela vem pegando aulas com ele.
MEUS AMORES, É TENSÃO QUE VOCÊS QUEREM ENTÃO TOME RS MAS, EU PROMETO PRA VOCÊS QUE UM DIA ELES VÃO FAZER AS PAZES KKKK
POR ENQUANTO, OBRIGADA PELOS VOTOS E COMENTÁRIOS!APERTE ESTRELINHA PLEASE! ⭐
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ALCATÉIA
AksiAnne Rocha - Filha de um famoso Delegado, namorada de um criminoso internacional, bonito e extremamente sedutor. Antônio Rocha - Pai de Anne, Delegado respeitado até ter sua brilhante carreira arruinada por um maldito árabe. Khalid Shall - Árabe, te...