Dois

295 24 1
                                    

Entrei em casa e o silêncio logo me fez estranhar o ambiente

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Entrei em casa e o silêncio logo me fez estranhar o ambiente.
Tirei a camisa e andei até meu quarto rumo a um banho rápido.
Meu celular tocou assim que caí no sofa procurando algo para assistir ate que a hora do jantar chegasse.

hey.

— e aí.— falei consentrado na voz de meu amigo enquanto procurava um canal.

acha que devo comprar vinho? Hope não pode beber por causa da amamentação mas as outras o que acha?

— eu acho que sim. Está no supermercado?

aham.

— humm..

que foi? Saudade da ruivinha?

— e do Dyllan. Essa casa está muito silenciosa sem eles. Estou aborrecido.

me encontra aqui então.— falou.

Em quinze minutos no máximo eu estava no supermercado.
Encontrei o carro de Milles no estacionamento. Entrei o encontrando ainda parado na secção das bebidas.

— que porra!? Você não escolheu ainda?

— estou indeciso entre os vinhos e também queria levar um champanhe.

Escolhi dois vinhos, um para mim e para ele e ele pegou o champanhe.

— vamos dar uma olhada na área dos eletrodomésticos, quero comprar uma cafeteira para ela.

— Hope ama café.— ele afirmou como se completasse meu raciocino e assenti.

Mandei embrulhar a embalagem e aproveitei para comprar algumas coisas para casa.
Quando deram sete horas eu já estava pronto e impaciente.
Apanhei o carro em direção á casa dela. Não sabia se iria atrapalhar em algo e isso me deixava meio nervoso e ansioso.

Nem mesmo toquei a campainha e fui atendida por Olívia que estava com Dyl no colo.

— hey! Chegou cedo.

Dei de ombros.

— estava meio impaciente e em casa não tinha nada para fazer.

Entrei já tomando Dyllan para mim e beijando sua bochecha. Liv falou que estava de saída e que Hope estava na cozinha.
Entrei já notando que a casa estava diferente. Ela havia mudado a sala e já havia almofadas coloridas no local combinando com as cortinas.

Hope usava um camisetão como das que usava la em casa enquanto mexia algo no fogão.
Observei suas pernas que estavam mais grossas desde a gravidez e seu cabelo já penteado para provavelmente mais tarde.

Hope experimentou o que havia na panela e se virou se assustando comigo.

— puta merda!

— olha o Dyl!— falei rindo.

Em seu rosto estava uma mascara branca e eu quis rir mais ainda.

— não faça mais isso!— ela pegou algo dentro das muitas sacolas sobre a mesa e  despejou algo de um saquinho na panela.

— o que está fazendo?

— jantar.— ela se virou segurando a colher de pau e aproximou de mim para que experimenta-se. — o que acha?

— sal.

Ela estalou os dedos como se lembrá-se e se virou novamente.
Fez algo na panela e depois a tampou a deixando pelo tempo marcado no alarme de cozinha.

— comprou algumas coisas.— observei.

— sim, fui ao supermercado hoje.— falou.

— Eu trouxe um presente.

— obrigada. Mas não era preciso.

— aharm.— falei brincando com Dyl que acabara de deitar em meu ombro com as mãos na boca com certeza coçando a gengiva por causa do dentinho.

Hope apareceu na sala com a cara limpa da mascara e pegou Dyl levando para o banheiro.

— eu posso dar banho enquanto voçê se arruma.— falei vendo-a preparar a banheira.

— boa ideia. A agua já deve estar quente.

Ela saiu e voltou com o esquentador nas mãos. Derramou a agua na banheirinha testando a temperatura com as mãos.
Tirei as roupas de Dyllan e ela entrou no box com o roupão em mãos. Suas roupas foram colocadas sobre o vidro, que mesmo transparente, não permitia que alguém de fora visse ela dos joelhos até os ombros.

— minha mãe mandou mensagem que já vem.— falei encarando o celular aceso sobre a pia. Voltei minha atenção para o bebê em minha frente.

Termino o banho de Dyllan antes de Hope. O levo para seu quarto vendo que ainda não tem nenhuma decoração especifica.
Faço todo o ritual até ele estar vestido. Pego o mordedor em forma de uma fatia de laranja e o entrego vendo que ele começa a coçar a gengiva na hora.

Deixo-o brincando no berço e procuro Hope que está de roupão perto do fogão.

— ajuda?

— que horas são?

— sete e quarenta.

Ela apaga o fogão e começa colocando a mesa com minha ajuda.
Sua pele tem um cheiro fresco de banho recém tomado com algumas gotinhas de água.

Hope para o que estava fazendo quando coloca os talheres perto de onde era para eu colocar.
Ela levanta o olhar para mim encontrando meus olhos ainda em silencio.
Eu garanto que tive toda a paciência do mundo. Eu esperei praticamente esse ano mas agora esta mais difícil esconder meu interesse, os sentimentos e o desejo por ela.

Toco seu braço com uma mão e com outra, sua bochecha.

— eu quero muito te beijar.— falei.

— então me beije agora.

Hope sorriu e fixei meu olhar naquela boca carnuda. A puxei para mim pela cintura e ela arfou em minha boca quando a apertei.
Meus beijos eram meio que desesperados, desciam querendo cobrir a maior parte de sua pele possível.

Hope se afastou encarando novamente em meus olhos vendo o que eu queria.
Eu tenho a certeza que meu olhar não era tão pacifico assim.

— sofa.— falou.

Eu a segurei pelas coxas e a joguei não muito carinhosamente no sofa.
Minha camisa foi arrancada e caí sobre ela a beijando. Subi minhas mãos para o roupão dela tirando o nó e quando o afastava vendo apenas um dos seios, a campainha tocou.

Praguejei baixinho com a cara enfiada em seu pescoço e ela acariciou meu cabelo com a respiração batendo contra minha pel.

Me levantei sobre ela encarando seu corpo exposto, de pernas abertas e seios expostos. Ela riu quando choraminguei e amarrou o roupão indo á porta. Nem mesmo um beijinho eu ganhei!

Hope || Segundo LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora