Segundo livro da série: Hope. ( Completo)
É necessário ler o primeiro.
Com o nascimento de Dyllan, Hope tenta reerguer sua vida ao normal, tentando deixar os sentimentos do passado para trás, porém enfrenta problemas no processo.
Com sentimentos a f...
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Bati no volante diversas vezes com a raiva correndo em minha veias. Ela não havia ido atrás de mim, e mesmo que eu esperasse ela a noite toda, batendo em minha porta, ela não foi.
Novamente eu nem dormi de noite. Me levantei quando o sol ainda não estava totalmente acordado e me vesti para correr. Eu queria ficar exausto para que na noite seguinte eu poderia dormir e se não fosse por sono, seria por cansaço mesmo.
Já não havia raiva, era tudo mágoa mesmo. Decepção.
Fui um dos primeiros a chegar no escritório e la me tranquei me obrigando a trabalhar e adiantar tudo para o final de semana. As dez da manhã, resolvi sair daquela sala para me encontrar com clientes e voltar talvez só um pouco depois do horário de almoço.
Eu a estava a evitando? Sim. Não era o que ela queria? Fugir de mim? Nem estou dando o trabalho para ela.
Cheguei em casa mais tarde e estava realmente cansado de tanto trabalho. Tomei um banho e caí no sofá para assistir algo e a primeira coisa que apareceu foi a série que ela gostava de assistir; The Good Doctor.
Fechei a televisão e me virei fechando os olhos sendo interrompido pela campainha. Me levantei abrindo a porta e encontrando Malia do outro lado.
— ah, não!
— não é assim que se recepciona a namorada.
— ex.— frisei a encarando entrar desfilando pela sala e me virei cruzando os braços.
— eu vi que não veio com a ruiva falsificada.
— hum, e daí?
— ela já não está mais aqui.— falou sorrindo.— finalmente saiu, parecia um carrapato!
Malia tirou os sapatos se sentando no sofá e me encarou sorrindo. Mordeu o lábio inferior e abriu os primeiros botões da blusa se levantando e andando até mim.
— Malia..
— hum?
Suas mãos com unhas enormes passaram por meu pescoço e cabelo e ela aproximou chupando a pele fina.
— para.
— tem certeza?— perguntou e fechei os olhos sentindo a pele sendo lambida lentamente.
— tenho!— afastei-a de mim segurando leve seus braços.— vai embora.
Malia me encarou por um tempo e sorriu arrumando os botões olhando atrás de mim. Ela beijou atrás de minha orelha, perto de onde havia chupado e saiu.
— boa noite, Milles.
Franzi o cenho e me virei encontrando meu amigo ali. Ele me olhou de cara fechada e fechou a porta fazendo careta para Malia quando passou.
— o que foi isso?!— ele apontou atrás de si com o polegar.
— nem pergunta, porra!— me joguei no sofá.
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