Segundo livro da série: Hope. ( Completo)
É necessário ler o primeiro.
Com o nascimento de Dyllan, Hope tenta reerguer sua vida ao normal, tentando deixar os sentimentos do passado para trás, porém enfrenta problemas no processo.
Com sentimentos a f...
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No domingo acordei com o choro de Dyllan. Aquilo só poderia ser para mudar a fralda. Fiz todo o ritual tirando a fralda suja meio sonolenta e preparei seu banho ouvi do seu choro por ficar uns minutos sozinho no berço.
— a mamã está aqui, amor.— falei vendo ele deitado de bruços e com a cabecinha em pé. Sorri para ele quando o choro cessou com um beiçinho.— vamos tomar um banhinho para ficar cheiroso para a médica.
Dei seu banho sem pressa alguma rindo no meio de seus sorrisos e grunhidinhos. Dyllan me encarava com os olhos curiosos. Sorria para ele subindo seu cabelo todo para cima dando risada em seguida.
— olha para você, ursinho. Tão grandinho! Um gatinho.
Dyllan encarou o espelho, molhado e com sabão em seu cabelo. Riu e o aproximei de mim o beijando. Senti suas mãos espalmarem em meu rosto e voltei a terminar o banho entre um monólogo.
De banho tomado, coloquei a fralda após passar o talco e oleo em alguns lugares e o vesti para o calor de hoje. Coloquei um sapatinho, chapéu e sorri para ele.
Puxei a cadeirinha do quarto até a porta do banheiro e o coloquei olhando para mim.
As dez e meia da manhã já estávamos na clínica para mais uma consulta de checagem e vacinas.
A casa de Grace foi nossa próxima paragem após um pequeno passeio no parque para que Dyllan tomá-se sol. Lá ficamos a fazendo companhia. Almoçamos com ela e deixei que ela matasse a saudade do meu ursinho, pois não o via há algum tempo.
— está tudo bem sim. A médica disse que não há problemas com o crescimento e com a saúde em geral. Tudo está normal apenas disse que eu tinha que o deixar tomar mais sol.
— e como foi ontem na piscina?
— boa.
Minha resposta monossílaba a fez me encarar por um tempo enquanto lavava os pratos e ela fazia Dyl dormir.
— mesmo? E já voltaram a se falar?
Eu a encarei tendo a certeza que ela sabia. Soltei o ar num suspiro pesado.
— não. Eu não consigo. Não consegui explicar para ele, assim como não consegui correr atras dele da ultima vez.
— vocês jovens fazem problemas com tudo.— suspirou.— mas o seu eu entendo; luto. Ainda sente por seu amor. Eu passei por algo parecido.
Assenti.
— eu não posso te dar um conselho, é algo que você terá que fazer sozinha.
— me disseram algo parecido.
— o tempo vai ajudar muito nessa faze, mas em alguns momentos tem que agir com a cabeça e saber fazer escolhas que não vão te prejudicar com o tempo. Eu esperei o pai de Kyle por anos até ver que ele tinha me abandonado quando soube que estava gravida. Fui burra talvez, mas era dificil acreditar e deixar de pensar nele e seus passos. Mas isso será feito em sua mente. Você escolhe o caminho que vai seguir.
Dyllan acorda resmungando o que me faz pensar ser a dor causada na perninha onde tomou a vacina hoje. O berreiro se abre me apertando o coração e eu o tomo para mim tentando o fazer acabar com o choro e voltar a dormir.
No final da tarde quando já estávamos de saída, um homem e uma mulher aparece na porta e quando se apresenta como policial, meu coração dispara por pensar que fora encontrada pelos meus pais.
— senhorita, Hope Warn?
— sim?
— a senhora está presa por sequestro do menor Dyllan Kayne e utilização de identidade falsa.