Segundo livro da série: Hope. ( Completo)
É necessário ler o primeiro.
Com o nascimento de Dyllan, Hope tenta reerguer sua vida ao normal, tentando deixar os sentimentos do passado para trás, porém enfrenta problemas no processo.
Com sentimentos a f...
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Abri a porta os deixando passar. Hope andou direto para o quarto de Dyllan rindo e falando com ele.
— seu porquinho!— falou rindo.
Dyllan mexeu sorrindo, nem parecia incomodado com a fralda suja. Hope o despiu e tirou a fralda fazendo careta. Limpei a criança inquieta deitada em minha frente e Hope foi ligar o aquecedor de água para preparar o banho dele.
— ele está soltando puns!— falei de dentro do quarto e ouvi sua gargalhada da cozinha.
Fiquei brincando com ele até que ela preparasse a banheira. Atirei a fralda e o algodão sujo ao lixo e fui até ao banheiro com eles.
— meu ursinho adora água, não é meu amor?
Dyllan mexeu os braços molhando a mãe e pareceu gostar pois repetiu o gesto.
—Mamãe não quer se molhar. Eu não vou tomar banho com você hoje, meu amor.
Hope brincou com ele durante o banho e quando o tirou da água, o banheiro estava encharcado e ela também. Ela o levou para o quarto e se sentou na caminha enquanto o secava. Entreguei o talco para ela e fiz careta para Dyllan.
— agora ele está cheiroso! Meu bebezão. — beijou seu corpo fazendo a gargalhada de Dyllan preencher o quarto.
Quando ele estava pronto, levei Dyllan para a cozinha enquanto preparava o almoço e Hope limpava o banheiro molhado o deixando na cadeirinha.
— vou tomar banho, Kyle.
— ok!— gritei de volta vendo Dyllan mordendo o mordedor em forma de laranja.
— não queime minha casa!
Soltei uma risada ouvindo a água cair. Fiquei conversando com Dyllan e apanhando e lavando o mordedor umas mil vezes porque ele o deixava cair. Hope apareceu com uma camisa minha e franzi o cenho.
— eu sei que é sua!— ela me interrompeu e tirou a colher de pau de minha mão experimentando a comida.— hummm — gemeu e ergui a sobrancelha cruzando os braços a encarando.— não é que está bom mesmo.
Hope pegou o mordedor do chão novamente, voltando a lavá-lo e entregando á Dyllan quando ele começou fazendo beicinho.
Diminuí o fogo e me virei encontrando Hope inclinada de costas para mim brincando com Dyllan.
— humm, Hope.— chamei.
— eu!
Ela sorriu me olhando perto dela e passei a mão pela sua cintura a puxando para mim.
— isso foi proposital.
— talvez….— falou sorrindo como uma menininha apanhada a roubar doces.
Me aproximei dela sorrindo e colei nossos lábios sentindo seus braços passarem pelo meu pescoço.
— dorme aqui?— perguntou baixinho e assenti.
…
Após o almoço nós deitamos no chão da sala. Hope sobre meu peito e Dyllan sobre o seu já adormecendo enquanto ela o amamentava. Eu tentava me concentrar no filme, mas aquela imagem me prendia, sem contar com a ansiedade que aquele moleque finalmente dormisse.
Hope me despertou dos pensamentos, quando se levantou com Dyllan indo até seu quarto fazendo a camisa balançar praticamente em minha cara. Soltei uma rizada e passei a mão na barba molhando os lábios. Ela voltou sorrindo e se sentou em meu colo me beijando com vontade. Nos virei fazendo com que ela deitasse contra o tapete felpudo e me deixasse entre suas pernas. Apertei suas coxas e a cintura ouvindo seu suspiro em minha boca. Ela de repente me apertou contra seu corpo praticamente me sufocando.
— desculpa, eu precisava te abraçar. — falou baixinho.— senti muito sua falta.
— eu também.— encarei sua boca.
— estou te apertando muito?— perguntou querendo rir em minha cara.
— não tenho problema com lugares apertados.— ela me deu um tapa rindo e me virou.— quer apertar outra coisa?
— quero.— falou sorrindo e sua língua voltou a buscar a minha.
Nós ficamos juntos transando pela casa tentando não acordar Dyllan no quarto. Quando nos jogamos na cama eram quase seis da tarde. Hope me olhou suada e sem reação. Ambos estávamos nos recuperando das ultimas horas; E moles. Ela rolou para cima de mim e enrolou suas pernas nas minhas como uma gata manhosa. Olhei para ela e levei minha mão ao seu cabelo o tirando do rosto.
— obrigada, estava com preguiça.
Soltei um riso e ela me acompanhou.
— eu preciso pedir desculpas.— ela chamou minha atenção e voltei a fitar o seu rosto.— eu te devo isso e uma explicação por ter te deixado ir naquele dia.
Assenti e encarei o teto quando ela também desviou o olhar.
— eu não fui atras de você e nem te disse nada, não porque eu não sentia. Nem eu mesma sei dizer o que era, mas eu não me via nos braços de outro homem que não seja William, mesmo me apaixonando por você. É difícil deixar uma história para trás por obrigação, sabe. Era assim que eu me sentia.
— eu realmente quis esquecer tudo o que sentia.— falei.
— e eu fiquei mesmo mal por aquilo. Falei com Liv, sua mãe, Helen e todas me aconselharam a praticamente a mesma coisa; viver minha vida e deixar Will.— ela suspirou.— foi difícil. É difícil. — corrigiu.— mas eu te vi ir embora por minha culpa e logo depois pensei que você e Malia voltaram e depois aquela marca em seu pescoço…
— ah! Aquilo… — fiz careta.
— aquilo.— ela falou e suspirou.
— nós não transamos.
Assentiu com a cabeça. Hope se sentou embrulhando no lençol e me encarou.
— eu quis correr quando vi aquilo, sabe. Doeu muito e com você me ignorando eu senti que havia mesmo te perdido. Eu não menti quando disse que iria lutar por um nós, Kyle. Eu realmente quero e estou trabalhando nisso.
— é, porquê você está apaixonada.— falei debochado e ela levantou o olhar me batendo quando ri.
— eu estou apaixonada sim, e você também!
— quem te garante?
— bem, tento em conta a você não querer sair do meu pé, transar comigo nessa casa inteira como dois coelhos e que você realmente..
— Hope!— interrompi rindo da cara dela. Me levantei puxando seu rosto perto do meu sorrindo.— eu estou completamente apaixonado por você. Eu entendo você ou eu tento. Eu sou paciente, e você é uma boa aluna a fazer o trabalho de casa.