Vinte

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O gosto era amargo em minha boca

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O gosto era amargo em minha boca. Meu coração doía por ver Kyle machucado fisicamente, mas pareceu que minhas palavras o haviam o ferido ainda mais.
Eu não via saída. Minha vida era um caos, eu não teria paz e se não pagasse aquela multa seria presa, o que era muito pior.

Kyle se soltou de mim furioso como nunca o havia visto. Ele recuou olhando em meu rosto quase não acreditando.

— o que porra você disse?! Repete!— falou limpando o canto da boca.

— Kyle…

— Fala!

— cala a boca, deixa ela falar! — Graig gritou sorrindo e segurei Kyle quando ele pulou nele novamente.

— CHEGA!— falei novamente.— eu caso, mas tem condições e eu quero que todos sejam cumpridos.

Encarei Kyle limpando o canto da boca novamente e pedi que ele se acalmasse.

— eu caso com Graig como vocês querem. Eu apareço em entrevistas e tudo o que exigirem e podem ter a parceria com os Haynes mas é por um ano.

— como assim?— Tony perguntou.

— eu caso e fico aqui ou em Washington nos primeiros dias, mas eu volto para Lincoln e vivo minha vida normal.

— isso é um absurdo, acha que os paparazis não descobrem?!— foi a vez de Penélope.

— vocês querem que eu case por status e dinheiro. Um ano será otimo para isso, mas eu terei minha vida longe daqui. Quando precisarem eu volto e finjo toda essa merda que querem. Após um ano, eu e Graig nos divorciamos e inventamos alguma coisa.

A sala ficou em completo silêncio como se as engrenagens funcionavam com a ideia. Era loucura, mas era a única solução que eu via.

— em troca disso, eu recebo a quantia para pagar a multa e vocês me deixem em paz!

— é por isso?! Como pode fazer isso por causa da multa. Eu falei que te ajudava!

— e eu agradeço, mas não posso mais aceitar ajuda sua, Kyle.

— e vai compactuar com essa loucura?! Como viverá uma vida de mentira durante um ano, Hope?! E Dyllan? E eu?

— boa pergunta; nada de bebê no meio.— Graig falou e eu quis ter alguma visão lazer para virá-lo pó.

— o que acha pai?

— nós precisamos pensar, mas acho uma boa ideia.

— ótimo. — segurei o braço de Kyle.— vem comigo.

Kyle entrou no quarto como um louco. Suas mãos estavam fechadas em punhos e eu via seus olhos brilhando pelas lagrimas.
Segurei em seu rosto e foi como se tudo o fizesse desabar, pois as lagrimas começaram a cair.

Hope || Segundo LivroOnde histórias criam vida. Descubra agora