Segundo livro da série: Hope. ( Completo)
É necessário ler o primeiro.
Com o nascimento de Dyllan, Hope tenta reerguer sua vida ao normal, tentando deixar os sentimentos do passado para trás, porém enfrenta problemas no processo.
Com sentimentos a f...
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O gosto era amargo em minha boca. Meu coração doía por ver Kyle machucado fisicamente, mas pareceu que minhas palavras o haviam o ferido ainda mais. Eu não via saída. Minha vida era um caos, eu não teria paz e se não pagasse aquela multa seria presa, o que era muito pior.
Kyle se soltou de mim furioso como nunca o havia visto. Ele recuou olhando em meu rosto quase não acreditando.
— o que porra você disse?! Repete!— falou limpando o canto da boca.
— Kyle…
— Fala!
— cala a boca, deixa ela falar! — Graig gritou sorrindo e segurei Kyle quando ele pulou nele novamente.
— CHEGA!— falei novamente.— eu caso, mas tem condições e eu quero que todos sejam cumpridos.
Encarei Kyle limpando o canto da boca novamente e pedi que ele se acalmasse.
— eu caso com Graig como vocês querem. Eu apareço em entrevistas e tudo o que exigirem e podem ter a parceria com os Haynes mas é por um ano.
— como assim?— Tony perguntou.
— eu caso e fico aqui ou em Washington nos primeiros dias, mas eu volto para Lincoln e vivo minha vida normal.
— isso é um absurdo, acha que os paparazis não descobrem?!— foi a vez de Penélope.
— vocês querem que eu case por status e dinheiro. Um ano será otimo para isso, mas eu terei minha vida longe daqui. Quando precisarem eu volto e finjo toda essa merda que querem. Após um ano, eu e Graig nos divorciamos e inventamos alguma coisa.
A sala ficou em completo silêncio como se as engrenagens funcionavam com a ideia. Era loucura, mas era a única solução que eu via.
— em troca disso, eu recebo a quantia para pagar a multa e vocês me deixem em paz!
— é por isso?! Como pode fazer isso por causa da multa. Eu falei que te ajudava!
— e eu agradeço, mas não posso mais aceitar ajuda sua, Kyle.
— e vai compactuar com essa loucura?! Como viverá uma vida de mentira durante um ano, Hope?! E Dyllan? E eu?
— boa pergunta; nada de bebê no meio.— Graig falou e eu quis ter alguma visão lazer para virá-lo pó.
— o que acha pai?
— nós precisamos pensar, mas acho uma boa ideia.
— ótimo. — segurei o braço de Kyle.— vem comigo.
Kyle entrou no quarto como um louco. Suas mãos estavam fechadas em punhos e eu via seus olhos brilhando pelas lagrimas. Segurei em seu rosto e foi como se tudo o fizesse desabar, pois as lagrimas começaram a cair.